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8 de dezembro de 2009

Preste Atenção!

Primeiro, quero agradecer por vocês terem lido meu BLOG, pois postei, no dia 02/11/09, uma redação cujo tema caiu no ENEM. Agora vão querer ler...tudo bem. Bom, o texto que vou postar, recebi-o de um aluno da Escola de Ensino Médio Doutor Bozano, Gian Zanetti, lá do segundão. Esse texto está sendo repassado por internautas a quem tem senso crítico, humanidade e vontade de mudar esse Brasil tão distorcido de valores.
Vamos a ele!
Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV.
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São paulo para outra no interior do Estado. Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência. Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs...Eu também sou mãe e assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.Felizmente conto com meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite. No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo num cemitério da periferia de São Paulo. Ah, ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranquila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou na última rebelião da FEBEM. Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "ENTIDADES" que tanto a confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "OS MEUS DIREITOS"!!!

DIREITOS HUMANOS SÂO PARA HUMANOS DIREITOS!!!!

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