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22 de julho de 2011

A busca por uma sociedade inteligente e igualitária

Falar em diferenças é inerente ao ser humano, pois além de nos diferirmos fisicamente, também temos variações culturais, econômicas e políticas. Entretanto, esse fato nem sempre foi aberto à discussão, em um passado marcado por diversas dominações baseadas na suposta superioridade de determinadas características, tornando o preconceito enraizado na sociedade.
Ao longo da história, a humanidade sempre tratou de condenar ao ostracismo aqueles que não se adequavam à maioria. Na Grécia Antiga as mulheres eram consideradas objetos e serviam apenas para procriar, além de estarem sempre em posse de alguém: pai, marido, filhos. Durante a modernidade, milhões de índios e negros foram mortos ou escravizados em razão de serem considerados inferiores, segregando-os a uma comunidade à parte, a exemplo do Apartheid na África do Sul e das leis de Jim Crow nos Estados Unidos. Contemporaneamente, a partir da década de 1980, os movimentos homoafetivos ganham notoriedade, buscando seus direitos perante ao estado.
Esses processos, não são difíceis de entender, porque o preconceito é algo cultural, visto que ainda hoje existem grupos que o reforçam e se propagam pela população, incitando ao ódio e à violência contra as minorias. A globalização que ocorre desde o século XX, tem ajudado a intensificar a dificuldade do tratamento às pluralidades devido ao conflito entre diversos pontos de vista e a natureza dominante do homem. Nesse sentido, o processo de aceitação de outra pessoa como um todo é muito difícil e deve ser realizado gradualmente, com a ajuda principalmente da educação e dos meios de comunicação.
O ponto de partida para a conquista da igualdade entre todos é o reconhecimento de que a pluralidade é parte da natureza humana. A busca por uma sociedade inteligente e igual de dá justamente no conhecimento das particularidades de cada um, tornando a globalização não um choque entre as culturas, mas uma oportunidade de estabelecer o diálogo e evitar a alienação, trazendo a evolução no aspecto social.
GABRIEL FACCIOCHI DORTZBACHER - RUYZÃO - IJUÍ - RS

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