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10 de novembro de 2014

Comentando o tema de redação ENEM - 2014

Tema da redação reforça tendência das últimas provas e cobra posicionamento cidadão

O assunto Publicidade infantil em questão no Brasil foi reflexo do que foi pedido nos exames anteriores. O candidato deveria escrever uma redação com olhar crítico e cidadão, mostrando ser uma pessoa que conhece seus direitos e deveres



O tema da redação do Enem 2014 “Publicidade infantil em questão no Brasil” reforçou a tendência das provas dos últimos anos cobrando dos candidatos um posicionamento cidadão e consciente sobre uma realidade social. 

Os candidatos bem preparados conheciam a realidade do tema e as últimas polêmicas nacionais envolvendo a publicidade infantil. O candidato deveria escrever uma redação com olhar crítico e cidadão, mostrando ser uma pessoa que conhece seus direitos e deveres. “O que o candidato não deveria ter escrito é que a questão de regulamentação da publicidade é uma censura”. 

O tema precisou ser tratado com demonstração de consciência de que a criança é um ser em desenvolvimento, sendo o Estado e os pais responsáveis por direcionar este ser.  Poderia demonstrar no texto que é papel dessas duas instituições (Estado e família) indicar o que é bom ou não para meninos e meninas. 


“A criança tem que se preocupar mais em ser do que ter”,  sobre essa consciência do ser humano desatrelado a uma vida consumista. Essa ideia de formação sem consumismo poderia ser uma das abordagens no texto do Enem. 

“O candidato teria que abordar na perspectiva de leis, de acompanhamento dos pais e responsabilidades deles. Seria interessante também o aluno falar um pouco da escola, da participação da instituição dando aulas sobre consumismo ou da escola trabalhar esta coisa de que a criança não precisa consumir para ser”.

Textos base 

Junto ao tema da redação, como é de costume, a prova do Enem apresentou ao candidato três textos base. O primeiro deles mostrou a contraposição entre uma resolução polêmica que regula a veiculação da propaganda para crianças e o posicionamento do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) sobre o tema. De acordo com professora, a diferença está justamente na rigidez da resolução contra a flexibilidade do Conar. 

O texto 2 é um mapa bem objetivo expondo como a situação da publicidade infantil é tratada no mundo. O desenho mostra o que é proibido ou permitido em vários países. Por fim, o texto 3 abre uma discussão sobre a formação do cidadão, na perspectiva de que a criança tem que receber informações no seu crescimento, mas uma informação tratada de forma especial porque ainda está criando senso crítico.

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