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5 de julho de 2015

Funções de linguagem

Apostila Enem 2015: Questões Sobre Funções da Linguagem | Enem


Apostila Enem 2015: Questões Sobre Funções da Linguagem |Enem



Enem 2014 – Caderno Amarelo – Questão 99
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez um tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uo.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é
a) apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
b) chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
c) provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.
e) trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.

RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa D
Tanto o editorial quanto a notícia são gêneros textuais comumente publicados em jornais. A diferença entre eles está no fato de a notícia apresentar a função de linguagem conhecida como referencial, em que o foco recai sobre a informação, sendo, portanto, um texto objetivo, uma vez que não há expressão de pontos de vista do jornalista. Já o editorial é um texto opinativo, em que há análise crítica de uma dada situação ou fato noticiado, sendo caracterizado pela linguagem subjetiva e expressão de juízos de valor.
Enem 2014 – Caderno Amarelo – Questão 108
O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui
a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.
e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa E
As funções da linguagem dizem respeito ao elemento da comunicação (emissor, receptor, mensagem, referente, canal, e código/linguagem) colocado em destaque no texto pelo autor. No presente texto, Vinícius de Moraes usa o gênero ‘crônica’ para falar a respeito da própria crônica e sua criação. Emprega, portanto, a linguagem para falar da linguagem, o que configura a função metalinguística (ou metalinguagem).
Repare que em ambas as questões, os nomes das funções da linguagem não são cobrados nas alternativas, o que não caracteriza como uma questão “decoreba”. Saber o conceito da função da linguagem era importante para interpretar corretamente a questão, sendo que, dessa forma, o conceito foi cobrado indiretamente, através de seu conteúdo.
Na primeira questão, o comentário da Professora Margarida é muito importante para percebermos a diferença da linguagem subjetiva (opinativa, com juízos de valores) da objetiva (referencial, como deve ser a dissertação-argumentativa, gênero da redação cobrada no Enem!).
Na segunda questão, o texto do Vinícius de Moraes é um excelente exemplo de metalinguagem (que é a função da linguagem mais cobrada nas provas). Observe que ele escreve uma crônica para narrar como é escrever uma crônica, isto é, utiliza o código para tratar do código, como vimos na explicação do conteúdo.

Enem 2014 – Caderno Amarelo – Questão 99
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez um tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uo.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é
a) apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
b) chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
c) provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.
e) trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.

RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa D
Tanto o editorial quanto a notícia são gêneros textuais comumente publicados em jornais. A diferença entre eles está no fato de a notícia apresentar a função de linguagem conhecida como referencial, em que o foco recai sobre a informação, sendo, portanto, um texto objetivo, uma vez que não há expressão de pontos de vista do jornalista. Já o editorial é um texto opinativo, em que há análise crítica de uma dada situação ou fato noticiado, sendo caracterizado pela linguagem subjetiva e expressão de juízos de valor.
Enem 2014 – Caderno Amarelo – Questão 108
O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui
a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.
e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa E
As funções da linguagem dizem respeito ao elemento da comunicação (emissor, receptor, mensagem, referente, canal, e código/linguagem) colocado em destaque no texto pelo autor. No presente texto, Vinícius de Moraes usa o gênero ‘crônica’ para falar a respeito da própria crônica e sua criação. Emprega, portanto, a linguagem para falar da linguagem, o que configura a função metalinguística (ou metalinguagem).
Repare que em ambas as questões, os nomes das funções da linguagem não são cobrados nas alternativas, o que não caracteriza como uma questão “decoreba”. Saber o conceito da função da linguagem era importante para interpretar corretamente a questão, sendo que, dessa forma, o conceito foi cobrado indiretamente, através de seu conteúdo.
Na primeira questão, o comentário da Professora Margarida é muito importante para percebermos a diferença da linguagem subjetiva (opinativa, com juízos de valores) da objetiva (referencial, como deve ser a dissertação-argumentativa, gênero da redação cobrada no Enem!).
Na segunda questão, o texto do Vinícius de Moraes é um excelente exemplo de metalinguagem (que é a função da linguagem mais cobrada nas provas). Observe que ele escreve uma crônica para narrar como é escrever uma crônica, isto é, utiliza o código para tratar do código, como vimos na explicação do conteúdo.

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