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26 de agosto de 2015

Sete coisas que não se deve fazer na redação

7 Coisas para não fazer na redação.
Se liga nessa, heim! Para você que acha que está escrevendo muuuuito bem! Para você que gostaria de ter algumas dicas sem precisar pagar nada por isso (espertinho). Para você que vai fazer a prova do Enem ou qualquer outra, para a qual você precise escrever uma redação, nós preparamos uma listinha rápida com dicas de coisas que você não deve fazer.
Aí você diz: Mas, professor, você deveria apresentar coisas que devemos fazer e não coisas que não devemos fazer. (E eu digo: Já fiz isso!) Se você ainda não viu as sete coisas que precisa fazer para mandar bem na redação.. Se já leu essas dicas, vamos às novas…
Atenção!!!

1 – COM TÍTULO OU SEM TÍTULO? (ENEM)
O título na prova do Enem não é obrigatório. Não há critério para avaliar o título. Os critérios do Enem são baseados em 5 competências, que são direcionadas especificamente para a composição do texto. Ok, se quiser colocar título, não use o tema da prova, nem coloque informações muito óbvias, nem escreva um período composto. Se não tiver ideia legal para título, melhor não colocar.
Obs.: Isso serve só para Enem. Todos os outros vestibulares obrigam a utilização do título.

2 – A MARGEM NÃO É A ESPOSA DO HOMER SIMPSON.
A margem precisa ser respeitada, caso contrário, o Homer Simpson vai ficar chateado com você (piadinha sem graça). Margem não é a esposa do Homer Simpson, é a linha que dá limite à redação nas laterais da folha. Respeite o início, abrindo parágrafos e o final, indo com o texto até bem próximo dela e não a ultrapassando. Não existe uma competência para isso, mas se você não respeitar a margem o professor pode ficar chateado. Não queremos um professor chateado, não é mesmo?

3 – MEU FILHO, NÃO ESTOU ENTENDENDO SUA LETRA. VOCÊ PODE VOLTAR PARA A ALFABETIZAÇÃO?
Quer tirar uma boa nota na prova? Não faça garranchos no texto. Sua letra tem que ser letra de menina (tá certo, tudo bem. Nem todas as meninas têm letrinha bonitinha). Na verdade, a letra não precisa ser linda, só precisa ser legível. O professor não tem obrigação de perder tempo tentando decifrar seu pergaminho. A leitura precisa ser facilitada. Muitos alunos meus, que escrevem muito bem, não tiraram nota máxima na prova por causa da letra. Então, seja um bom candidato e vá fazer caderno de caligrafia… rs!

4 – TIO, COMO SI ISCREVI EÇA PALAVRA?
Não sei, não quero saber e ainda tenho raiva de quem sabe. Não vai ter professor no dia da prova para te ajudar a escrever a redação, nem muito menos dicionário, Portanto, você só pode usar palavras, cuja forma de escrever e o significado, você tenha certeza. Se já ouviu a palavra e achou bonitinha, mas não sabe exatamente como se escreve e não conhece o significado dela, não a utilize. Procure outra palavra que se encaixe no contexto do seu parágrafo. Sugestão: enquanto a prova não chega, pesquise palavras legais para sua redação.

5 – PROFESSOR, É PARA ESCREVER QUANTAS LINHAS?
A resposta para essa pergunta é:  nunca passe de 30 linhas, porque esse é o máximo que você pode escrever. Mas normalmente quando um aluno pergunta isso, é porque ele quer escrever o mínimo possível. Bem, o mínimo para todo mundo é 7 linhas, mas você não é todo mundo. Toma vergonha nessa cara e vai escrever. Nunca escreva menos do que 25 linhas. É difícil entender como uma pessoa vai apresentar ponto de vista, argumentar o ponto de vista e apresentar soluções em um texto com menos de 25 linhas.

6 – CARAMBA, NÃO SEI NADA SOBRE O TEMA. POSSO INVENTAR INFORMAÇÕES?
Muita gente me pergunta isso, não sei nada sobre o tema, posso inventar um dado estatístico e dizer que li em algum jornal uma pesquisa feita pelo IBGE? A resposta é clara e objetiva: É claro que não! Se você não conhece nenhum exemplo para embasar seus argumentos, procure trabalhar com a lógica. Os argumentos inventados são muito facilmente percebidos. Cuidado e pare de ficar inventando histórias, Forrest Gump.

7 – EITA, ISSO ACONTECEU COM MINHA PRIMA. POSSO CITÁ-LA NA MINHA REDAÇÃO?
Para diferenciarmos o texto argumentativo do expositivo, precisamos apresentar fatos que comprovem nossas afirmações. Esses fatos precisam ser originais e de conhecimento comum, ou seja, os exemplos apresentados devem ter sido publicados por algum veículo de comunicação. Nunca apresente informações pessoais na redação, pois isso invalida sua argumentação. Você não pode dar um exemplo que tenha acontecido na sua família. Outra coisa importante, nunca use a primeira pessoa do singular.

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