NO INICIO DO BLOG

31 de dezembro de 2015

ITA 2016

ITA - 2016

26 de dezembro de 2015

Uma reflexão, vale ler


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

25 de dezembro de 2015

MEC Anuncia Resultado do Enem 2015 Para 8 de Janeiro



Recentemente o Ministério da Edução (MEC) tem usado as redes sociais para transmitir, de forma descontraída e bem humorada, informações a respeito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Após confirmar, na semana passada, que o as notas do exame seriam realmente liberadas em janeiro do próximo ano (veja amatéria), o MEC publicou, nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, que o resultado do Enem 2015 será divulgado no dia 8 de janeiro.
Foram realizadas duas postagens, tanto no Facebook quanto no Twitter, informando aos milhões de candidatos sobre a data de consulta ao boletim individual. Na primeira delas, o MEC simplesmente confirma o resultado do Enem para o dia informado, com a frase “O resultado do #Enem2015 estará disponível dia 8 de janeiro! Parabéns a todos que se dedicaram.” e um pequeno vídeo.
resultado1
Já na segunda publicação, o Ministério responde a inúmeros estudantes que questionavam sobre quando poderiam acessar seu desempenho: “Nós entendemos a ansiedade de vocês e não poderíamos passar o Natal sem divulgar a data do resultado do ‪#‎Enem2015‬!. Aproveitem as festas, dia 8 de janeiro está logo ali.”
resultado2
Vale lembrar que, conforme decisão do Ministério Público Federal (MPF) no início de dezembro, o resultado do Enem 2015 deve trazer, além das cinco notas do candidato, o espelho da correção da redação, que mostra o desempenho do estudante em cada uma das competências avaliadas. Apesar de informar que recorreria da decisão, o Inep ainda não o fez.
O resultado do exame nacional, bem como datas e informações dos programas do governo de acesso ao ensino superior que devem abrir inscrições na sequência, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa Universidade para Todos (Prouni).

24 de dezembro de 2015

Análise de um tema de redação 2016


Hoje a coluna de Redação  analisa a proposta de redação do vestibular 2016 da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo – do Sistema Misto de Ingresso. O tema da proposta deste ano foi, no mínimo, surpreendente, já que se trata de uma polêmica, na nossa opinião: A adoção da pena de morte pode contribuir para a redução do número de crimes hediondos no Brasil?
Do modo como está escrito, o tema da proposta de redação da UNIFESP 2016 relaciona a pena de morte com os crimes hediondos, isto é, crimes que são considerados de extrema gravidade, como por exemplo, homicídios, homicídios qualificados, latrocínios (roubos seguidos de morte), lesões corporais gravíssimas ou seguidas de morte, sequestros, estupros, estupros de vulnerável, genocídios etc. Portanto, o candidato deveria, obrigatoriamente, tecer ligações entre a pena de morte e uma possível diminuição dos crimes hediondos no país e argumentar se acredita ou não nesta relação direta.
A proposta de redação da UNIFESP 2016 conta com três textos na coletânea textual. O primeiro texto é uma adaptação de uma matéria jornalística do jornal Folha de São Paulo de maio deste ano que informa, no contexto das mortes de dois brasileiros na Indonésia, em 2015, acusados de tráfico internacional de drogas, que a última pena de morte aplicada no Brasil foi em 1861 e que este tipo de pena foi abolido no país com a proclamação da República, em 1889 mas, infelizmente, ocorreu ao longo da ditadura militar e hoje é previsto apenas em situação de guerra.
segundo texto da coletânea, por sua vez, é uma adaptação de um trecho do livro Cidade de Muros, de Teresa Caldeira. Nele, a autora informa que a pena de morte voltou a ser debatida no fim da década de 1980 com a redemocratização do país e por causa do aumento da violência policial (que continua militar, apesar de não vivermos mais, felizmente, sob um Estado ditatorial militar) e dos crimes violentos. De acordo com Caldeira, a pena de morte é frequentemente relacionada aos crimes hediondos e ela ainda os define, ótimo para o candidato que não conhece a definição deste tipo de crime.
A autora afirma que a pena capital reflete, segundo seus apoiadores, o “sentimento popular” de justiça que, para ela, na verdade, é mais uma vingança do que justiça. O texto ainda traz o dado de que, no fim da década de 1990, pesquisas indicavam que 70% da população era a favor da pena de morte e hoje a porcentagem de pessoas favoráveis à pena capital é de 43%. Para os políticos daquela época que a defendiam, como os criminosos que cometem crimes hediondos não podem ser recuperados, já que são “dominados pelo mal”, a pena de morte seria o único modo de evitar que eles voltem a praticar esse tipo de crime e nem tanto intimidar futuros crimes.
Já o terceiro texto fonte, de Julita Lemgruber, apresenta três dados sobre a pena de morte oriundos dos Estados Unidos e Canadá. Segundo a autora, nos Estados Unidos, onde a pena de morte foi reintroduzida em 1976, a taxa de homicídios por cem mil habitantes é de duas a quatro vezes maior à registrada em países que não aplicam tal punição, como os da Europa Ocidental. Nos estados norte-americanos que não preveem a pena capital, de acordo com o texto, a taxa de homicídios é menor do que nos estados nos quais há a previsão da pena de morte e, no Canadá, em 1975, um ano antes da extinção da pena capital, a taxa de homicídios era de 3,09 por cem mil habitantes e em 1993 era de 2,19, ou seja, 27% menor.
Para Lemgruber, a relação entre pena de morte e controle de criminalidade é posta de maneira irresponsável no Brasil, como se fosse a única e “mágica” solução para todos os problemas relativos à segurança. Segundo a autora, isso não passa de demagogia.
Os textos da coletânea textual, sobretudo o segundo e o terceiro, tendem a levar o candidato a questionar a eficácia da pena de morte posta a fim de diminuir os crimes hediondos, já que criticam os argumentos favoráveis baseados na “vontade popular” e trazem dados contrários a esta relação. Porém, acreditamos que nada impede a argumentação favorável à pena de morte pelo candidato que assim pensa.

22 de dezembro de 2015

Problemas na produção textual da UFRGS

GERUNDISMO

Escrever muitos verbos no gerúndio (aqueles que terminam em “ando”, “endo”, “indo”) é um dos erros mais comuns entre os candidatos. Além de ser repetitivo, o hábito deixa o texto fragmentado (quando um ponto final interrompe o término da frase).

LINGUAGEM COMPLEXA SEM CONHECIMENTO

Usar construções mais complexas exige conhecimento, 
alguns alunos erram ao tentar complicar uma ideia que seria simples:
— Por exemplo, na frase “eu gostaria que o mundo fosse melhor”, em vez de usar o “que” tentam usar “cujo”.

EXAGERAR NA ÊNCLISE

Em termos de colocação pronominal, os alunos costumam usar a ênclise exageradamente (quando o pronome vem depois do verbo, por exemplo, “senta-se”). No entanto, há expressões que “atraem” o pronome e exigem próclise (como em “nunca se sabe”), o que faz com que a prática se torne errada.

NÃO FAZER TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

Além de falar sobre um tema, o candidato deve expor sua opinião e argumentá-la. Muitas vezes os alunos conseguem fazer um texto dissertativo, mas não argumentativo.
— Eles precisam se perguntar “o que eu acho sobre isso?” e “por que eu acho isso”, defendendo sua posição a partir de exemplos, relações ou citações — ensina.

ACHAR QUE O TÍTULO NÃO É OBRIGATÓRIO

Uma das 
principais dúvidas dos alunos é se o título é obrigatório. Não só é obrigatório, como há desconto na nota daqueles que não o colocam na prova. O aluno pode optar por usar somente a primeira letra em maiúscula (“A amizade e a felicidade”, por exemplo), ou então todas as palavras tônicas que o compõe (“A Amizade e a Felicidade”).

ESCREVER MENOS DE 30 LINHAS

Não atingir o número mínimo de linhas implica eliminação do candidato. Se há muitas rasuras, o espaço perdido é descontado do tamanho final do texto.
— Se o candidato rasurou em três linhas e tiver terminado na 30ª, ele não escreveu 30 linhas, mas 27 — exemplifica.

REPETIR PALAVRAS

A repetição excessiva de palavras demonstra falta de vocabulário. Entre as mais comuns estão as conjunções “mais” e “pois”. Por outro lado, utilizar uma palavra como sinônimo quando ela não é pode comprometer o texto:
— Não dá para inventar expressões. Se a palavra aparece uma vez por parágrafo, ok.

VÍCIOS DE LINGUAGEM

Vícios de linguagens comuns as expressões “tem gente” (“Tem gente que pensa...”) e “dentro da sociedade” (“Dentro da sociedade em que vivemos”), e o “acabar” como verbo auxiliar (“Acaba levando o jovem...”). O candidato deve evitar clichês e lugares comuns, além de não fazer abreviações.

NÃO SABER USAR VÍRGULAS

Erros gramaticais envolvendo a vírgula são frequentes. Não é correto separar com vírgula o sujeito do verbo ou deslocar o adjunto adverbial sem a empregar.

DIÁLOGO COM O LEITOR

Ao se dirigir ao leitor (“Se você pensa que...”, por exemplo) é inadequado para o texto dissertativo.

ufsm

Opiniões divididas sobre as provas do Processo Seletivo Seriado da UFSM

Provas trouxeram como tema a escassez de recursos hídricos no PS2 e a leitura no Brasil e no mundo no PS3

Tema de redação UFSM 2016

Tema da redação do processo seletivo da UFSM foi o trote

Candidatos escreveram uma carta aberta aos veteranos do seu curso, explicando como gostariam de ser recebidos ao ingressarem na universidade

21 de dezembro de 2015

Iminente ou eminente


Os termos “sinônimos” e “antônimos” costumam ser conhecidos dos estudantes, estes denominando palavras de sentido oposto e aqueles referindo-se a palavras de sentido idêntico. Assim temos os pares “garoto/menino” sendo identificados como sinônimos e “claro/escuro” como antônimos.
Mas o que exatamente são os parônimos? PARônimos são palavras PARecidas (as maiúsculas foram intencionais, para ajudar a memorizar): parecidas na grafia e na pronúncia, mas de significados muito diferentes. Veja alguns exemplos:
absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver)
comprimento (extensão) cumprimento (saudação)
delatar (denunciar) dilatar (alargar)
descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)
descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)
emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)
eminência (elevado) iminência (qualidade do que está iminente)
eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)
flagrante (evidente) fragrante (perfumado)
fusível (aquilo que funde) fuzil (arma de fogo)
infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)
mandado (ordem judicial) mandato (procuração)
ratificar (confirmar) retificar (corrigir)
soar (produzir som) suar (transpirar)
tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)
Essa parecença é um problema para quem tem que redigir textos ou fazer exames e concursos, pois as questões costumam explorar aqueles casos que frequentemente suscitam dúvidas e apresentam frases em que as duas formas podem se encaixar (O guarda infligiu a multa ao motorista que infringiu o código de trânsito).
E enganos acontecem com uma frequência enorme, como na seguinte situação:
Quando era Ministro da Educação, Jarbas Passarinho recebeu uma correspondência de um Reitor de uma Universidade, solicitando verbas ao “iminente” Ministro.
No mesmo dia, Passarinho colocou-a de volta no Correio com um pequeno aditamento:
‘Esclareço ao solicitante que já fui nomeado’. (Veja 22/01/86)
O caso virou ‘causo’, já que é considerado inadmissível que um texto enviado da parte de um reitor contenha um engano desse tipo, além de ser um exemplo de fina ironia por parte do então ministro, o qual, conhecedor dos dois vocábulos parônimos (eminente/iminente – confira os significados na lista acima), fez referência ao erro e não à solicitação.
E não é só nas questões de Língua Portuguesa que os parônimos dão trabalho: os professores de Geografia sempre se aborrecem quando os alunos confundem a imigração, a emigração e a migração… Afinal, quem está indo para onde?
Que tal usar um mecanismo de associação, para não esquecer mais?
Pensemos em exterior e interior. Creio que ninguém confunde esses dois ambientes, certo? Agora, fixemos na memória: e(x) – sentido para fora e i(n) – sentido para dentro. Então:
Emigrar – ir para o exterior, para fora do país
Imigrar – vir para dentro do país
Exportar – enviar mercadoria para fora do país
Importar – trazer mercadoria para o país
Emergir – vir à tona
Imergir – mergulhar
O processo de associação de ideias é útil para memorizar alguns parônimos, mas não dá conta de todos. O ideal é que o estudante crie o hábito de recorrer ao dicionário sempre que possível para verificar o significado e a grafia correta e, em seguida, coloque o termo em uso, criando frases ou pequenos textos empregando os termos. Assim a palavra, seu significado e a grafia vão ficar cada vez mais indelevelmente gravados na memória. E não vai mais ser preciso suar (e não ‘soar’) a camisa para resolver essas questões.

19 de dezembro de 2015

MEC Brinca Com Resultado do Enem 2015 no Twitter


Quase dois meses após as provas, realizadas em 24 e 25 de outubro, os participantes do Enem 2015 aguardam ansiosamente pela liberação do resultado contendo as cinco notas das provas objetivas mais a da redação.
A data do divulgação do boletim individual dos candidatos sempre movimenta as redes sociais e canais relacionados a educação nesta época do ano. Mesmo com a confirmação do resultado do Enem para janeiro, feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) poucos dias após as provas, alguns sites chegaram a especular que a consulta às notas poderia ser antecipada para o final deste mês.
Na tarde desta quinta-feira (17), no entanto, o Ministério da Educação (MEC) reafirmou em seu perfil oficial no Twitter, por meio de uma postagem bem descontraída, que o resultado do Enem 2015 deve mesmo ficar para o início do ano que vem.
Com a frase “Sem ansiedade, o resultado tão esperado está próximo! Que a força esteja com você…”, a publicação traz uma animação com o personagem Yoda, da popular série de filmes Star Wars, que teve estréia mundial de mais um episódio ontem.
resultado_starwars

18 de dezembro de 2015

Tema de redação, análise


No início desta semana foi realizada a 2ª fase do vestibular 2016 da UNESP, aplicada pela VUNESP, e na segunda-feira, dia 14 de dezembro de 2015, os candidatos fizeram a prova de linguagens, códigos e a redação, cujo tema foi “Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?”.
As propostas de redação da UNESP são famosas pelas inovações em relação aos seus temas; na prova de meio de ano de 2014, por exemplo, o tema abordou a tolerância da sociedade brasileira em relação à violência sexual contra as mulheres, um ano e meio antes da proposta de redação do Enem 2015.
Apesar de apenas os textos escritos da coletânea estarem numerados, as fotos que abrem a proposta de redação também fazem parte da coletânea, já que são três exemplos de imagens trágicas; além disso, as mesmas estão acompanhadas de legendas e dos devidos créditos que situam o candidato em relação ao contexto espacial, temporal e histórico em que cada foto foi tirada.
A coletânea textual e as orientações da proposta de redação são o ponto de partida para a produção da dissertação-argumentativa, já que ambas especificam o tema. Portanto, o candidato, neste caso, deve posicionar-se frente as duas opções dadas pelo tema: a publicação de imagens trágicas banalizam o sofrimento ou são uma forma de sensibilizar as pessoas? Ou seja, o candidato, levando em conta a coletânea, deve fazer essa pergunta a si mesmo e responder em seu texto; não é adequado ficar “em cima do muro” quando o tema dá opções.
Imagens da Proposta de Redação da Unesp. Foto: Reprodução.
Imagens da Proposta de Redação da Unesp. Foto: Reprodução/caderno de provas.
As fotos retratam diferentes crianças vítimas de diferentes conflitos. A primeira é um marco quando se fala na Guerra do Vietnã; a vila onde a menina vivia foi atingida por um bombardeio no dia 08 de junho de 1972 e ela teve mais de 50% do corpo queimado por queimaduras seríssimas e, ao ser fotografada, corria e gritava por ajuda junto a outras crianças. A segunda foto, por sua vez, retrata uma pequena menina do Sudão, país africano assolado pela pobreza, pela miséria e pela fome, sendo observada por um abutre; sabe-se que ela sobreviveu e o fotógrafo arrependeu-se e se matou, pois pensou que ao invés de fazer a foto, poderia ajudar a criança. A terceira foto é a mais recente e foi tirada neste ano; ela retrata o corpo do garoto sírio encontrado em uma praia da Turquia, vítima de um naufrágio do bote com o qual fugiu de seu país.
O dito “Texto 1”, de autoria de Susan Sontag, questiona, em diversos sentidos, a publicação de tais imagens trágicas e a nossa posição frente a elas: estas fotos realmente nos ensinam algo? Se sim, o quê? Nós mudamos em vermos essas imagens tristes? Elas são necessárias? Segundo a autora, de acordo com alguns estudiosos, a enxurrada deste tipo de fotos nos deixa insensíveis, pois já vimos situações muito drásticas.
O “Texto 2” é uma adaptação de um texto de Susan Moore no qual a autora aponta o sensacionalismo da grande mídia e das redes sociais, mais especificamente do Twitter, e argumenta que não é preciso ver imagens de crianças mortas para saber que assassinar crianças é errado; para ela, isso chega a ser obsceno e não deve ser visto como algo a ser consumido.
Já para o autor do “Texto 3” a publicação de imagens chocantes é necessária fim de que a população não se esqueça de tais tragédias e que, assim, menos situações horripilantes similares aconteçam. O “Texto 4” segue a mesma linha do texto anterior ao citar a posição do diretor da ONG Human Rights Watch, Peter Bouckaert, ao publicar a foto do garotinho sírio morto na Turquia. Para ele, ofensivo é o que ocorreu com esse menino e outras crianças quando há muito a ser feito para evitar suas mortes.
Os dois primeiros textos posicionam-se contrários à publicação de imagens trágicas e, assim, pensam que isso banaliza o sofrimento e os dois últimos textos posicionam-se favoráveis à publicação, já que pensam que pode haver alguma conscientização. Deste modo, o candidato deve posicionar-se e fundamentar-se nos textos com os quais concorda; além disso, o ideal é firmar a opinião, mas também contra-argumentar em relação à outra opção, pois, assim, o tema será abordado de uma maneira completa e não parcialmente.

17 de dezembro de 2015

Pronome Relativo ONDE

5)  Pronome Relativo ONDE
O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.
Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.
Por Exemplo:
Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.
Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência gratuita impera.

6) Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO
a) Quanto, quantos e quantas: são pronomes relativos que seguem os pronomes indefinidos "tudo", "todos" ou "todas". Atuam principalmente como sujeito e objeto direto. Veja os exemplos:
Tente examinar todos quantos comparecerem ao consultório. (Sujeito)
Comeu tudo quanto queria. (Objeto Direto)

b) Como e quando: exprimem noções de modo e tempo, respectivamente. Atuam, portanto, como adjuntos adverbiais de modo e de tempo. Exemplos:
É estranho o modo como ele me trata.
É a hora quando o sol começa a deitar-se.

Pronome Relativo QUEM

2)  Pronome Relativo QUEM
O pronome relativo "quem" refere-se a pessoas ou coisas personificadas, no singular ou no plural. É sempre precedido de preposição, podendo exercer diversas funções sintáticas. Observe os exemplos:
a) Objeto Direto Preposicionado: Clarice, a quem admiro muito, influenciou-me profundamente.
b) Objeto Indireto: Este é o jogador a quem me refiro sempre.
c) Complemento Nominal: Este é o jogador a quem sempre faço referência.
d) Agente da Passiva: O médico por quem fomos assistidos é um dos mais renomados especialistas.
e) Adjunto Adverbial: A mulher com quem ele mora é grega.
3) Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s)
"Cujo" e sua flexões equivalem a "de que", "do qual(ou suas flexões "da qual", "dos quais", "das quais"), "de quem". Estabelecem normalmente relação de posse entre o antecedente e o termo que especificam, atuando na maior parte das vezes como adjunto adnominal e em algumas construções como complemento nominal. Veja:
a) Adjunto Adnominal:
Não consigo conviver com pessoas cujas aspirações sejam essencialmente materiais. (Não consigo conviver com pessoas / As aspirações dessas pessoas são essencialmente materiais).
b) Complemento Nominal:
O livro, cuja leitura agradou muito aos alunos, trata dos tristes anos da ditadura. (cuja leitura = a leitura do livro)
Atenção:
Não utilize artigo definido depois do pronome cujo. São erradas construções como:
"A mulher cuja a casa foi invadida..." ou "O garoto, cujo o tio é professor..."
Forma correta:  "cuja casa" ou "cujo tio".
4) Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS
"O qual"," a qual"," os quais" "as quais" são usados com referência a pessoa ou coisa. Desempenham as mesmas funções que o pronome "que"; seu uso, entretanto, é bem menos frequente e tem se limitado aos casos em que é necessário para evitar ambiguidade. 
Por Exemplo:
Existem dias e noites, às quais se dedica o repouso e a intimidade.
O uso de às quais permite deixar claro que nos estamos referindo apenas às noites. Se usássemos a que, não poderíamos impor essa restrição. Observe esses dois exemplos:
Conhecemos uma das irmãs de Pedro, a qual trabalha na Alemanha.
Nesse caso, o relativo a qual também evita ambiguidade. Se fosse usado o relativo que, não seria possível determinar quem trabalha na Alemanha.
Não deixo de cuidar da grama, sobre a qual às vezes gosto de um bom cochilo.
A preposição sobre, dissilábica, tende a exigir o relativo sob as formas " o / a qual", "os / as quais"rejeitando a forma "que".

Emprego e Função dos Pronomes Relativos - I

Emprego e Função dos Pronomes Relativos
O estudo das orações subordinadas adjetivas está profundamente ligado ao emprego dos pronomes relativos. Por isso, vamos aprofundar nosso conhecimento acerca desses pronomes.
1) Pronome Relativo QUE
O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o relativo "que" pode desempenhar várias funções:
a) Sujeito: Eis os artistas que representarão o nosso país.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Eis os artistas.
  • Os artistas (= que) representarão o nosso país.
                     Sujeito
b) Objeto Direto: Trouxe o documento que você pediu.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Trouxe o documento
  • Você pediu o documento (= que)
                                       Objeto Direto
c) Objeto Indireto: Eis o caderno de que preciso.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Eis o caderno.
  • Preciso do caderno (= de que)
                                      Objeto Indireto

d) Complemento Nominal: Estas são as informações de que ele tem necessidade.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Estas são as informações.
  • Ele tem necessidade das informações (= de que)
                                                         Complemento nominal

e) Predicativo do Sujeito: Você é o professor   que muitos querem ser.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Você é o professor.
  • Muitos querem ser o professor (= que)
                                                 Predicativo do Sujeito

f) Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • Este é o animal.
  • Fui atacado pelo animal (= por que)
                                    Agente da Passiva

g) Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram. (adjunto adverbial de tempo).
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos:
  • O acidente ocorreu no dia
  • Eles chegaram no dia. (= em que)
                                          Adjunto Adverbial de Tempo
Observação: 
Pelos exemplos citados, percebe-se que o pronome relativo deve ser precedido de preposiçãoapropriada de acordo com a   função que exerce. Na língua escrita formal, é sempre recomendável esse cuidado.

Isso tudo é sintaxe, concurseiros

DEFINIÇÃO
Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.  A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.
ÍNDICE
 
Análise Sintática
Frase
Tipos de Frases
Estrutura da Frase: Oração
Período: Período Simples, Período Composto
Objetivos da Análise Sintática / Estrutura de um Período / Termos da Oração
 
Termos Essenciais da Oração
Sujeito e Predicado / Posição do Sujeito na Oração
Classificação do Sujeito: Sujeito Determinado
Sujeito Indeterminado
Oração Sem Sujeito
Predicado
Predicação Verbal: Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo, Verbo de Ligação
Classificação do Predicado: Predicado Verbal
Predicado Nominal / Predicativo do Sujeito
Predicado Verbo-Nominal / Estrutura do Predicado Verbo-Nominal
 
Termos Integrantes da Oração
Complementos Verbais: Objeto Direto
Objeto Indireto
Complemento Nominal / Agente da Passiva
 
Termos Acessórios da Oração
Sobre os Termos Acessórios
Adjunto Adverbial
Classificação do Adjunto Adverbial
Adjunto Adnominal / Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
Aposto / Classificação do Aposto
Vocativo / Distinção entre Vocativo e Aposto
 
Período Composto
Coordenação e Subordinação
 
Coordenação
Período Composto por Coordenação
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas: Aditivas, Adversativas
Alternativas, Conclusivas, Explicativas
 
Subordinação
Período Composto por Subordinação
Forma das Orações Subordinadas
Orações Subordinadas Substantivas
Classificação das Orações Subordinadas Substantivas: Subjetiva
Objetiva Direta / Orações Especiais
Objetiva Indireta, Completiva Nominal
Predicativa, Apositiva
Orações Subordinadas Adjetivas / Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Emprego e Função dos Pronomes Relativos : Pronome Relativo QUE
Pronome Relativo QUEM / Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) / Pronome Relativo O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS
Pronome Relativo ONDE / Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO
Orações Subordinadas Adverbiais
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais: Causa, Consequência, Condição
Concessão, Comparação
Conformidade, Finalidade, Proporção, Tempo
 
Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e Subordinação
 
Orações Reduzidas
Sobre as Orações Reduzidas
Orações Reduzidas Fixas / Orações Reduzidas de Infinitivo
Orações Reduzidas de Gerúndio / Orações Reduzidas de Particípio
 
Estudo Complementar do Período Composto
Sobre o Período Composto
 
Sintaxe de Concordância
Concordância Verbal e Nominal / Concordância Verbal: Sujeito Simples, Casos Particulares I
Casos Particulares II
Casos Particulares III
Casos Particulares IV
Sujeito Composto / Casos Particulares I
Casos Particulares II
Outros Casos: O Verbo e a Palavra "SE"
O Verbo SER I
O Verbo SER II
O Verbo PARECER / A Expressão "Haja Vista"
Concordância Nominal
Casos Particulares
 
Sintaxe de Regência
Regência Verbal e Nominal / Regência Verbal
Verbos Intransitivos
Verbos Transitivos Diretos
Verbos Transitivos Indiretos
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos I
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos II
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado I: AGRADAR, ASPIRAR, ASSISTIR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado II: CHAMAR, CUSTAR, IMPLICAR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado III: PROCEDER, QUERER, VISAR
Regência Nominal
 
Sintaxe de Colocação
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise I
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise II
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Mesóclise / Ênclise
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais
 
Emprego da Crase
Crase I
Crase II
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
Crase diante de Nomes de Lugar / Crase diante de Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais / Crase com o Pronome Demonstrativo "a" / A Palavra Distância
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

16 de dezembro de 2015

Concurso INSS

LÍNGUA PORTUGUESA - EDITAL INSS
LÍNGUA PORTUGUESA – EDITAL INSS
Em Língua Portuguesa, a tendência é de cobrança de textos simples, com algumas questões de regência, concordância, crase… Portanto, se você tem alguma base nessa matéria, recomendo que faça muitos exercícios para adquirir segurança e rapidez na hora da prova.

14 de dezembro de 2015

Verbos Irregulares – mais esclarecimentos


Na semana passada, eu tratei de um engano cometido com certa frequência no emprego de verbos irregulares na conjugação no Futuro do Subjuntivo. Na ocasião, mencionei que existem tempos primitivos e tempos derivados e que há uma fórmula para obter essa tal derivação.
O assunto de hoje é outro tempo derivado, “primo-irmão” daquele que expliquei no artigo anterior. É o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e a dificuldade que ele suscita é geralmente ortográfica.
A ideia deste artigo surgiu quando um aluninho me perguntou quantos ‘s’ havia na forma verbal “assassinasse”, pois ele havia escrito, mas estava achando que a palavra tinha muita letra repetida…
Bem, parece mesmo um exagero, mas todos os ‘s’ estão nos lugares certos. Vamos ver de onde vem a forma para entendermos a grafia (a fórmula agora é mais complexa: tem subtração E adição!).
Esse tempo também é derivado do Pretérito Perfeito do Indicativo e a ‘fórmula’ para a obtenção é a seguinte:
Tomemos o Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo VER:
Eu vi
Tu viste
Ele viu
Nós vimos
Vós vistes
Eles viram
Agora, vamos utilizar apenas a 3ª pessoa do plural: viram. A fórmula é a seguinte:
3ª pess pl – ram + sse = 1ª pess sing Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
A partir da obtenção da 1ª pess, podemos conjugar as outras, usando o novo radical obtido (radical secundário). Empregamos a conjunção se para dar ‘uma mãozinha’:
Viram – ram +sse = (se eu) visse
Se
Eu visse
Tu visses
Ele visse
Nós víssemos
Vós vísseis
Eles vissem

Viram como é simples? Se aplicarmos a mesma fórmula ao dizer, que é outro verbo irregular que causa alguma ‘estranheza’ (principalmente pela repetição de letras), obteremos o seguinte:
3ª pess pl = eles disseram
Disseram – ram + sse= (se eu) dissesse
Se
Eu dissesse
Tu dissesses
Ele dissesse
Nós disséssemos
Vós dissésseis
Eles dissessem
Para encerrar, um pouquinho de termos técnicos: esse ‘pedaço’, ‘sse’, somado na fórmula, é denominado desinência modo-temporal de Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, o que quer dizer que é pela presença desse elemento que podemos reconhecer o tempo e o modo em que o verbo se apresenta, portanto, sempre que conjugarmos os verbos nesse tempo, necessariamente haverá esse ‘pedaço’, mesmo que pareça muito ‘s’ na mesma palavra.
Até a próxima!

10 de dezembro de 2015

Concordância nominal, casos particulares

É proibido -  É necessário - É bom - É preciso - É permitido
a) Essas expressões, formadas por um verbo mais um adjetivo, ficam invariáveis se o substantivo a que se referem possuir sentido genérico (não vier precedido de artigo).
Exemplos:
É proibido entrada de crianças.
Em certos momentos, é necessário atenção.
No verão, melancia é bom.
É preciso cidadania.
Não é permitido saída pelas portas laterais.

b) Quando o sujeito dessas expressões estiver determinado por artigos, pronomes ou adjetivos, tanto o verbo como o adjetivo concordam com ele.
Exemplos:
É proibida a entrada de crianças.
Esta salada é ótima.
A educação é necessária.
São precisas várias medidas na educação.

Anexo -  Obrigado - Mesmo - Próprio - Incluso - Quite
Essas palavras adjetivas concordam em gênero e número com o substantivo ou pronome a que se referem. Observe:
Seguem anexas as documentações requeridas.
A menina agradeceu: - Muito obrigada.
Muito obrigadas, disseram as senhoras, nós mesmas faremos isso.
Seguem inclusos os papéis solicitados.
Já lhe paguei o que estava devendo: estamos quites.

Bastante - Caro - Barato - Longe
Essas palavras são invariáveis quando funcionam como advérbios. Concordam com o nome a que se referem quando funcionam como adjetivos, pronomes adjetivos, ou numerais.
Exemplos:
As jogadoras estavam bastante cansadas. (advérbio)
Há bastantes pessoas insatisfeitas com o trabalho. (pronome adjetivo)
Nunca pensei que o estudo fosse tão caro. (advérbio)
As casas estão caras. (adjetivo)
Achei barato este casaco.(advérbio)
Hoje as frutas estão baratas. (adjetivo)
"Vais ficando longe de mim como o sono, nas alvoradas." (Cecília Meireles) (advérbio)
"Levai-me a esses longes verdes, cavalos de vento!" (Cecília Meireles). (adjetivo)

Meio - Meia
a) A palavra "meio", quando empregada como adjetivo, concorda normalmente com o nome a que se refere.
Por Exemplo:
Pedi meia cerveja e meia porção de polentas.
b) Quando empregada como advérbio (modificando um adjetivo) permanece invariável.
Por Exemplo:
A noiva está meio nervosa.
Alerta - Menos
Essas palavras são advérbios, portanto, permanecem sempre invariáveis.
Por Exemplo:
Os escoteiros estão sempre alerta.
Carolina tem menos bonecas que sua amiga.

Concordância Nominal I

CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos,  pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se  da relação entre nomes.
Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, comoadjunto adnominal.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo.
Por Exemplo:
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.
Por Exemplo:
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor  e a roupa.

- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
Por Exemplo:
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.

b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).
Exemplos:
A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
- Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.
Exemplos:

A beleza e a inteligência feminina(s).
O carro e o iate novo(s).
3) Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador.
Por Exemplo:
Água é bom para saúde.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinativo.
Por Exemplo:
Esta água é boa para saúde.
4) O adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais a que se refere.
Por Exemplo:
Juliana as viu ontem muito felizes.
5) Nas expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular.
Por Exemplo:
Os jovens tinham algo de misterioso.
6) A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente com o nome a que se refere.
Por Exemplo:
Cristina saiu só.
Cristina e Débora saíram sós.

Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, ficando, portanto, invariável.
Por Exemplo:
Eles só desejam ganhar presentes.
7) Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a) O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo.
Por Exemplo:
Admiro a cultura espanhola e portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
Por Exemplo:
Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Obs.: veja esta construção:
Estudo a cultura espanhola e portuguesa.
Note que  ela  provoca incerteza: trata-se de duas culturas distintas ou de uma única, espano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.