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30 de julho de 2017

TEMA DE REDAÇÃO

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema: COMO COMBATER A PEDOFILIA NO BRASIL?

Texto 1

Pedofilia: pesadelo que começa na infância e em casa

Todos os dias, 20 crianças de até 9 anos são vítimas de abuso sexual; Ministério da Saúde admite subnotificação
A cada dia, pelo menos 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) no país, após terem sido vítimas de violência sexual, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do ministério, em 2012, houve 7.592 notificações de casos desse tipo de violência nessa faixa etária, sendo 72,5% entre meninas e 27,5% em meninos. Isso corresponde a 27% de todos os casos de violência registrados pelos hospitais entre crianças e adolescentes. Entre pessoas de 10 a 19 anos de idade, foram 9.919 casos de abuso sexual, ou 27 por dia, no mesmo ano.
Mas a quantidade de vítimas de violência sexual na infância e na adolescência no país deve ser ainda maior. É que nem todos os municípios brasileiros enviam os dados para o SINAN — dados preliminares de 2012 do ministério indicam que 2917 encaminharam, das mais de 5 mil cidades do país. São Paulo, por exemplo, contabiliza as ocorrências em um sistema próprio de dados. Só no hospital estadual Pérola Byington, na capital, a quantidade de casos novos de pessoas de até 17 anos de idade atendidas em 2013 foi de 2.048 — 54% a mais que em 2003. Além disso, as ocorrências de pessoas que são atendidas pela rede privada e as que nem chegam aos hospitais não estão computados nos dados do ministério da Saúde.

Algozes conhecidos

Nos números do SINAN estão incluídos todos os tipos de violência sexual, incluindo estupros cometidos por desconhecidos e também casos em que o agressor é conhecido da família. Dos 7.592 casos ocorridos entre crianças de zero a nove anos em 2012, em 3% acredita-se que houve exploração sexual e em 2,9%, pornografia infantil. Na maior parte dos casos (70% para crianças de até nove anos e 58% para os de 10 a 19 anos), a violência sexual aconteceu dentro de casa e o agressor era do sexo masculino. Segundo o ministério, o provável autor do abuso foi um amigo ou conhecido da vítima em 26,5% dos casos entre crianças de até nove anos de idade e em 29,2% dos até 19 anos.

Denúncias anônimas

Para a ministra Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, cada vez mais a população está procurando denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes a órgãos diretos de investigação, como a polícia. Por isso é que, segundo ela, o número de denúncias que chegam anonimamente ao Disque Cem, serviço telefônico da secretaria, diminuiu de 2012 para 2013. Em 2012, foram 37.803 e no ano passado, 31.895, ou seja, cerca de 6 mil a menos. Os estados de São Paulo, Rio e Bahia, aparecem como os três com mais denúncias, segundo a ministra, porque concentram grande parte da população.
Porém, na opinião de Maria do Rosário, a quantidade de denúncias que chegam ao Disque Cem diariamente ainda é muito alta. Em 2013, foram recebidas 87 denúncias de violência sexual por dia, principalmente de casos em que o agressor era conhecido da vítima ou da família dela.
— A Organização Mundial da Saúde estima que 20% das meninas e mulheres de até 18 anos sofram algum tipo de violência sexual no mundo. As autoridades chegam a uma parcela pequena. A violência é mantida sob um manto de segredo quando se trata do abuso sexual intrafamiliar. É difícil romper esse segredo. É preciso haver a atenção de todos para as crianças — diz Maria do Rosário.
Na opinião do coordenador de projetos da organização não governamental Childhood Brasil, Itamar Gonçalves, os números de violência sexual contra crianças e jovens precisam provocar indignação.
— Temos que ficar indignados e pressionar os governos para qualificar e ampliar o atendimento. Sabemos que muitos conselhos tutelares, por exemplo, nem têm carros para fazer visitas às famílias. Falta engajar todos e ter mais políticas públicas que atuem na ponta do problema — diz Gonçalves.

Texto 2

Governo federal recebe cerca de 70 denúncias de abuso contra crianças por dia 

Meninas são maioria das vítimas e, em 48% dos casos, o abuso acontece dentro de casa
No ano de 2014, o governo federal recebeu, por meio do disque 100, mais de 180 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Desse total, 26 mil tratavam de abuso sexual, o que representa uma média de 70 denúncias por dia. São Paulo lidera os casos, com 14,5%, seguido da Bahia, com 8,74%, e do Rio de Janeiro, com 8,34%.
Esta segunda-feira (18) é Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração  Sexual de Crianças e Adolescentes. Os dados alarmantes indicam um aumento do número de casos em comparação ao ano de 2013, quando foram feitas 150 mil denúncias no mesmo canal, sendo 23 mil de abuso sexual.
Do total, 48% das crianças e adolescentes foram agredidas dentro de casa e 23%, na casa do próprio suspeito. Esses dados serviram como base de estudo para a 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia de São Paulo, criada em novembro de 2011. Desde então, a unidade tem feito um levantamento do perfil dos abusadores e das vítimas, que pode ajudar a entender a ação dos suspeitos.
Nos casos registrados no período entre janeiro de 2012 e março de 2014, 60% dos abusos sexuais não foram cometidos por parentes da vítima. Em 15% das ocorrências, o suspeito era o pai; em 10%, o padrasto; em 15%, outro grau de parentesco, como avô, tio ou primo. Em 80% dos casos, as vítimas eram meninas e 60% tinham a idade entre sete e 13 anos.
As meninas também são a maior parte das vítimas na internet. Juliana Cunha, coordenadora psicossocial da ONG Safernet, diz que os pais precisam falar com os filhos sobre a sexualidade na internet.
— As fotos que alimentam os grupos de pedofilia são de pré-adolescentes que fazem selfies de nudez ou pouca roupa e mandam para o garoto que estão paquerando. Eles quebram a confiança e começam a enviar a imagem até que ela vai parar nesses grupos. Os pais precisam conversar sobre o assunto com as meninas para não cederem a uma pressão dos garotos. E é preciso conversar com os meninos também para que eles respeitem suas amigas e namoradas. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade machista e que tem a mulher como objeto sexual. As fotos que circulam nas redes de pedofilia geralmente foram vazadas por pessoas que conheciam a vítima.
As denúncias de abuso sexual estão em quarto lugar no disque 100. Em 2014, o canal recebeu 40 mil ligações por denúncias sobre violência física, 45 mil por violência psicológica (chantagem, humilhação, perseguição) e 67 mil por negligência, que envolvem falta de higiene, medicamentos e irresponsabilidades no geral.
O Disque Direitos Humanos — Disque 100 — é um serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As ligações podem ser feitas a partir de telefone fixo ou celular, de qualquer lugar do Brasil. O anonimato é garantido. Todas as denúncias recebidas são encaminhadas às autoridades locais competentes. Denuncie.

Texto 3


Como combater a pedofilia no Brasil

AH, OS ARGUMENTOS !!!


A argumentação é a uma das partes principais da Redação ENEM, então capriche para garantir 1000!
Estruturar uma boa argumentação na Redação ENEM é um grande desafio. No entanto, fazer uma argumentação concisa não é tão complicado quanto parece. O que você tem que ter em mente, na hora de escrever, é que selecionar os melhores argumentos vai fazer com que seu texto fique bem escrito. Por isso, muitas vezes, mais vale você escrever sobre um tema que é simples, mas que você tem domínio, a escrever sobre um tópico que é mais complexo, mas que você não tem muito conhecimento sobre.
Um exercício bacana que você pode fazer, para colocar em prática a argumentação, é pegar o tema da redação, escrever em um rascunho e listar tópicos relacionados a ele.
Exemplos:
Tema: Racismo no Brasil:
1) População negra x polícia;
2) Expressões racistas impregnadas em nosso vocabulário;
3) A diferença entre os papéis de atores negros e atores brancos nas novelas brasileiras;
4) A baixa presença de negros nas universidades ou em cargos de destaque;
5) Violência obstétrica em mulheres negras.
Tema: Amor
1) Amor fraternal;
2) Amor doentio;
3) Amor bandido;
4) Amor próprio;
Depois desse exercício livre de listar as muitas possibilidades de se discutir sobre um tema, você pode selecionar os tópicos que se sente mais à vontade, que tem mais conhecimento sobre. Pois, durante o exercício, outros links serão feitos. Você pode lembrar de uma música, uma notícia, um estudo, um livro, um filme, documentário ou de uma reportagem relacionada ao tema de um dos tópicos listados, o que vai ajudar a escolher as informações que vão compor a argumentação.
Feito isso, tente ir construindo uma ideia em torno do tópico que você se sente mais à vontade para escrever. Unindo um dado a outro, logo você vai ter um parágrafo completo. Não esqueça de selecionar argumentos que contribuam para a coesão do texto como um todo. Ou seja, tente selecionar argumentos que estejam relacionados entre si.
Não há espaço numa redação para ENEM e vestibulares para que você discorra muitos argumentos. O caminho mais inteligente é selecionar poucos, mas fortes e suficientes argumentos pra’quilo que você deseja defender. E, claro, você deve escolher dados que deem conta de tudo que você deseja provar. Por exemplo, se você falar sobre a questão do racismo no Brasil, você pode escolher argumentos pautados somente em questões objetivas (genocídio da população negra, baixo número de universitários negros, menor média de escolaridade, maior população carcerária), mas também questões subjetivas (padrão de beleza racista, solidão da mulher negra, baixa autoestima, síndrome do impostor).
O importante é balancear ambos e não esquecer do tema central. O que você não pode deixar acontecer é, por exemplo, escolher um argumento sobre solidão da mulher negra e outro complementar, que explica que 52,2% de mulheres negras estão fora de uniões estáveis no Brasil (IBGE 2010), e não abordar nenhum viés além desse, ou que não aborde só mulheres. Apesar desses argumentos estarem ligados ao tema central, que é racismo no Brasil, essa prática se configura tangenciamento de tema, já que focou-se somente num grupo de pessoas e num só problema, não dando a amplitude necessária que é necessário no tema. O foco, nesse caso, foi prejudicial.
Escolher argumentos que mostrem as consequências desse problema nas mais diversas esferas da sociedade é uma excelente saída para evitar o tangenciamento do tema.
Seguindo esse passo a passo, não abraçando nem o mundo e nem somente um grão de areia, você vai conseguir visualizar melhor o caminho para desenvolver a Redação ENEM com uma argumentação concisa, formando um texto coeso e coerente

FUJA DO SENSO COMUM NAS REDAÇÕES

A grande massa do ENEM, 2 milhões de alunos ficam entre os 501 e 600 pontos, justamente por serem textos “modelo”.
Primeiro, deixe de lado qualquer receita pronta para construir seu texto. Não reproduza citações muito batidas, nem expressões clichês, ou modelos de “isso vai na introdução, isso vai na conclusão”. Isso faz com que seu texto caia na vala do comum. Além disso muita gente está usando de modo inapropriado frases celebres, tentando as encaixar em contextos onde elas não cabem e/ou não acrescendo, principalmente de autores como: Zygmunt Bauman, Freud, Kant e Paulo Freire.
Sim, você pode referenciar esses teóricos, mas somente quando eles forem diretamente relacionando ao seu tema. De nada adiante em uma redação em que o tema é “Dengue” e colocar uma citação sobre “modernidade líquida” do Bauman.
Então, para sair do senso comum você precisa trazer referências para o seu texto, mas que sejam coesas com sua argumentação, ou seja, que case com suas ideias e que contribua para que seu texto fique ainda mais interessante.
Para conseguir sair do senso comum você não pode ter medo de ousar. Traga trechos de músicas, poesias, frase célebres de um autor ou teórico, filmes, ou documentários que tenham, obviamente, conexão com seu tema. Rabisque em um rascunho o que você conhece relacionado ao tema da redação. Em seguida, selecione o que você considera que, de fato, vai enriquecer o seu texto.
Caso na hora da prova não venha nenhuma citação em mente, não há problemas. Você pode enumerar fatos, dar exemplos que elucidem seu argumento. Você pode fazer um texto fora do senso comum só com suas palavras, isso depende apenas da forma como você organiza sua argumentação.
Evite trazer ideias soltas. Digamos que você esteja escrevendo sobre “como ter um mundo mais sustentável”. Então, se você escrever que “Uma das formas de se ter um mundo mais sustentável é cuidarmos das nossas próprias atitudes”Se sua frase acabar assim, você criou uma ideia “solta”. Agora, se você incrementar com exemplos, dará outro corpo ao texto. Veja: “Uma das formas de se ter um mundo mais sustentável é cuidarmos das nossas próprias atitudes. Isso é possível de ser colocado em prática no nosso cotidiano como, por exemplo: se diminuirmos a utilização de sacolas plásticas, levando “ecobags” para o supermercado; deixando de usar canudo e copo descartável, adotando o uso de canecas pessoais, ou ainda, optando por frascos retornáveis de refrigerante a garrafas pet. ”.
Percebeu a diferença?  Trazer exemplos é uma excelente forma de deixar seu texto encorpado, interessante e longe das frases soltas e ideias vazias. Além disso, demonstra que você consegue relacionar o tema a ações realizadas no seu dia a dia. O segredo está em construir bons argumentos, seja com citações ou com as próprias ferramentas e, claro, praticar muito a escrita.

TÍTULO NA REDAÇÃO - QUE DILEMA !!!


O título é um cartão de visitas para o seu texto, capriche!
Você já parou para pensar quantas redações cada corretor do ENEM lê? Sim, inúmeras. Agora, imagina se o tema da redação for “Corrupção”, e todos os títulos que o corretor ler forem algo do tipo “Corrupção no Brasil” ou “Brasil: o país da corrupção”. E mais, isso não acontece umas 10, 20 vezes, mas sim em centenas de redações com títulos similares. Por isso, um título criativo se torna um atrativo para o seu texto.
Claro, quem já é criativo ou tem facilidade para escrever textos tem mais chances de colocar um título que seja interessante e que case perfeitamente com o desenvolvimento. Já quem tem na escrita um desafio a ser vencido, o título se torna mais uma questão a ser resolvida.
Primeira dica: Deixe o título por último! Sim. Não tente começar pelo título, pois você pode querer limitar seus argumentos a ideia do título, ou acabar por dar um título desconexo do texto.
Para quem se sente sem uma direção, temos duas sugestões de como formular seu título para Redação ENEM. Vamos lá?!
1.Tema + Chamariz: uma das saídas para quem quer dar um título à redação sem muito drama é aproveitar o tema da redação e elaborar alguma frase de impacto, de acordo com a argumentação que vai utilizar ao longo do texto. Se pensarmos que o tema da redação é “Corrupção”, poderíamos ter como possíveis títulos:
“Corrupção: um mal de todo brasileiro”
“Na raiz do nosso país eis ela, Corrupção”.
2.Perguntas/respostas: Outra opção é colocar no título uma pergunta norteadora aos tópicos que você escolheu para abordar em seu texto, ou uma frase de efeito relacionada a ele. Seguindo nossos exemplos com o tema “Corrupção”, seriam possíveis temas:
“Por onde iniciar o combate à Corrupção?”
“Corrupção: um mal necessário?”
“No país do jeitinho, um salve à Corrupção”.
Não esqueça: 
– O título deve estar intimamente relacionado ao seu texto;
– Deixe para dar o título por último, mas não esqueça dele;
– Não repetir no título a proposta de redação, por exemplo, se o tema é “Corrupção”, não colocar como título apenas a palavra “Corrupção”;
– Cuidado para não exagerar na criatividade e colocar um título muito vago, sem remeter ao tema da redação;
Agora que você já tem o faca e o queijo na mão, não tem porque não caprichar no título do seu próximo texto!

CITAÇÕES, AH !!!!

Confira nossas dicas para fazer a citação sem medo de errar.
Quem está praticando para tirar 1000 na Redação ENEM já deve ter percebido que um dos itens que contribuem para chegar na nota máxima é incrementar o texto com citações, seja trechos de música, frases de filósofos ou trechos de obras literárias. No entanto, assim como uma citação pode enriquecer o texto, também pode acabar prejudicando o desenvolvimento dele. Isso acontece porque muitos alunos não sabem como empregar as citações de maneira adequada.De nada adianta colocar uma frase de um célebre filósofo se sua argumentação não estiver em harmonia com ela ou, até mesmo, em contradição. Por isso, antes de sair colocando várias citação no seu texto, pense se realmente vai ser um elemento que esta casando com suas ideias, se vai valorizar sua escrita e a forma como você montou sua linha de raciocínio.
Vale lembrar que a citação pode ser feita de duas formas: direta e indireta:
citação direta é aquela em que transcrevemos a frase tal como a pessoa celebre a falou, seja um compositor, poeta, político, teórico ou outra pessoa de notoriedade.  Na citação direta utilizamos as aspas e, claro, o nome de que proferiu tal frase.
Ex: Como dizia Ferreira Gullar, “a arte existe porque a vida não basta”.
Já a citação indireta nós parafraseamos a fala de alguém, ou seja, utilizamos nossas palavras para explicar o que foi dito por outra pessoa. Neste caso, não usamos aspas, mas também precisamos indicar o nome de quem é o autor de tal discurso.
Ex: Assim como diz a famosa frase do célebre poeta Ferreira Gullar, a arte foi criada pela necessidade de dar um sentido mais amplo à vida, além do duro destino de nascer, crescer e morrer. 
Por que citação é tão relevante na redação ENEM? A citação torna-se tão importante, pois com ela o aluno consegue deixar claro sua capacidade de relacionar suas ideias com a fala de alguém com notório conhecimento em dado assunto. Além de trazer mais embasamento ao texto, que deixar de estar baseado apenas no que o aluno acha sobre o tema, mas também no que ele consegue refletir e relacionar com a realidade que o cerca.
Aqui vai um passo a passo de como usar uma boa citação:
Citação não é uma obrigatoriedade, mas caso você queira dar esse toque especial em seu texto considere:
  • Escolha uma citação que esteja consoante com a ideia que você quer defender.
  • Não insira uma citação só para dizer que colocou citação no seu texto, esteja certo de que ela está somando e que não está deslocada.
  • Evite usar citações na conclusão da redação. Esse uso prejudica a coesão do seu texto, já que na conclusão não há espaço para explanar ideias,
  • Você pode iniciar o texto com citação, desde que esteja muito certo dos argumentos que vai utilizar relacionados a ela.
  • O momento mais indicado para colocar uma citação é no desenvolvimento do texto, deixando a citação alinhada aos seus argumentos, endossando suas ideias.
Com essas dicas, você já está mais do que apto pra decidir o que combina mais com o seu texto!

TEMA DE REDAÇÃO


Com base nos seus conhecimentos e nos textos motivadores, elabore uma redação sobre o seguinte tema: 
Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor?
Texto 1
O que é um aplicativo ou um programa?
É um tipo de software que funciona como um conjunto de ferramentas desenhado para realizar tarefas e trabalhos específicos no seu computador.
Enquanto os sistemas operacionais são encarregados de fazer funcionar o seu computador, os programas são apresentados como ferramentas para melhorar as tarefas que você realiza. Alguns exemplos destes programas ou aplicativos são os processadores de texto, como o Microsoft Word, as planilhas de cálculo, como o Excel; e as bases de dados, como o Microsoft Access.

Texto 2
O aplicativo (app) de caronas do Google, o Waze Carpool, deve chegar ao Brasil ainda neste ano. O anúncio foi feito pela executiva Di-Ann Eisnor, diretora global do Waze (ferramenta de navegação de trânsito gratuita e em tempo real), nesta quarta-feira (22), no Google for Brasil – evento realizado pela empresa em São Paulo para falar sobre o mercado brasileiro e compartilhar novidades.
O novo app é um produto do Waze e conecta usuários com rotas similares, analisando os seus endereços cadastrados como casa e trabalho no aplicativo. Utilizando os recursos de mapeamento do Waze, ele combina parceiros de carona de uma mesma rede local de usuários, facilitando viagens. “Ao invés de usarmos o Waze sozinhos – como acontece em São Paulo e na maior parte das cidades – vamos usá-lo juntos”, afirmou Di-Ann, que revelou ainda que São Paulo é a cidade com o maior número de usuários ativos mensais no Waze, enquanto o Brasil é o segundo país, depois dos EUA. No aplicativo de caronas, o motorista vai receber uma contribuição do passageiro que pegar a carona para ajudar nos custos da gasolina. Confira vídeo de apresentação do produto.

Texto 3:
Whatsapp, Facebook, Instagram são algumas das redes e formas de comunicação mais utilizadas atualmente. Perceba que duas delas são praticamente exclusivas para aparelhos mobile.
A forma como nos comunicamos está mudando e as pessoas estão cada vez mais sincronizadas com seus celulares.
Não é coincidência que o número de vendas de smartphones apresenta aumentos constantes e, a cada nova pesquisa, as pessoas realmente querem utilizar aplicativos, elas querem algo que esteja disponível para elas e que facilite de algum jeito, os seus afazeres ou sua comunicação.

Texto 4:
opit-24072012_charge.jpg.

TEMAS PARA TREINEIROS

A falta de água  Pode ser um possível tema já que este problema faz parte há mais de um ano da vida dos moradores do sudeste e persiste há mais de um século no cotidiano de nordestinos. A prova pode solicitar que o assunto seja discutido sobre esse viés, questionando as políticas de públicas de combate à seca e o comportamento da população para evitar a falta d’água.
A falta de recursos hídricos  É a crise do setor energético que está impactando no aumento da conta de energia e, por consequência, no setor comercial, industrial e na própria residência das pessoas. A prova pode pedir para o estudante relacionar a falta de recursos, as questões políticas nessa crise e a solução para a geração de energia, principalmente, uma energia que impacte menos no meio ambiente.
As manifestações políticas Que estão acontecendo nas ruas, mas que participaram das redes sociais, como essas ferramentas de comunicação e interação “virtual” estão despertando o interesse político e levando às pessoas as ruas. É interessante falar sobre a potencialidade da ferramenta na comunicação das pessoas, no debate de assuntos e de levar a informação ao público. Também é possível falar sobre a confiabilidade do que passa pelas redes sociais, pois nem sempre as informações são corretas.
A mobilidade urbana É um problema que afeta vários países no mundo, praticamente todas as cidades grandes, principalmente, do Brasil sofrem com o excesso de carros particulares, poucas linhas de transporte público e falta de incentivo de transportes alternativos, como as bicicletas. A prova pode pedir ao estudante indicar alternativas para melhorar a mobilidade urbana e falar sobre o conflito entre os diferentes públicos que utilizam as vias de trânsito, como o pedestre, o ciclista, o motociclista e o motorista de carro.
Preconceito racial Que alguns atletas ainda sofrem no meio esportivo, principalmente, em relação às torcidas que, em momentos de fúria, xingam jogadores com palavras preconceituosas, além de qualquer outra forma de preconceito racial.
O conceito da família Deste século, com o objetivo de debater sobre a adoção de crianças por casais homossexuais e sobre a nova norma na guarda compartilhada de crianças, quando os pais se divorciam.
Dengue, Zica e Chikungunya O tema pode pedir para falar dos novos casos das doenças, das campanhas de combate e sobre a conscientização da população. Os crescentes casos de microcefalia, que ainda não tem sua ligação comprovada com a transmissão do mosquito aedes aegypti.
As campanhas de vacinação Principalmente contra o Sarampo e o HPV, para meninas de até 13 anos de idade. Um assunto batido, mas que o estudante deve estar sempre preparado é sobre os problemas no Sistema Único de Saúde (SUS) como falta de médicos, atrasos, grandes filas de espera e falta de equipamentos, além do Programa Mais Médicos.
O limite da estética e da saúde Também é um bom assunto. Até onde o ser humano pode ir para atingir a sua exigência em relação à beleza. O busca pelo corpo perfeito, com dietas, cirurgias plásticas e produtos, tem limite?
A sustentabilidade de empresas e o aquecimento global São assuntos comuns nessa área. Mas, no Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é um tema que agora está sendo muito debatido nos municípios do país. Então é importante saber sobre o que é essa política, o dever dos governos municipais e como a população pode cobrar a coleta seletiva.
Intolerância religiosa O ataque à revista Charlie Habdo pode exemplificar o tema. Mas muito mais do que um caso isolado, a intolerância religiosa é grande tanto no Brasil como em outros países. Ao debater esse tema, precisamos lembrar da laicidade do Estado e do respeito aos diferentes tipos de crenças e rituais religiosos, podendo destacar, no caso do Brasil, o grande preconceito existente com religiões de origem africana.
Justiça com as próprias mãos Tema bastante polêmico em 2014 e que pode ser discutido com mais imparcialidade esse ano. O combate à violência através da justiça com as próprias mãos é válido? Definições de justiça, casos de linchamentos, rebeldia com a ordem e segurança públicas são alguns pontos que abordam essa temática.
Corrupção na Petrobras  O tema mais recorrente na mídia nos últimos meses é perfeitamente possível cair na redação do ENEM. Desde as primeira etapas da Operação Lava-Jato a mais de dois anos, está praticamente todos os dias nos noticiários. É um assunto muito polêmico pois envolve nomes da política e de grandes empresas e gerou o estopim nas manifestações contra e a favor do atual governo brasileiro.
Desigualdade étnica e de gênero O Brasil é um dos países com maior desigualdade do mundo e entre muitos tipos de desigualdade, a étnica e a de gênero costumam ser as mais discutidas, assim como os preconceitos gerados por essa situação, respectivamente, racismo e machismo. Os direitos conquistados, as lutas e reivindicações e as políticas públicas são alguns pontos que merecem ser estudados para entender a causa e argumentar com clareza.
Liberdade de expressão e mídia Tema bastante atual, a liberdade de imprensa tem sido muito discutida, principalmente após o ataque à revista francesa Charlie Hebdo em 2015. Pode-se refletir sobre os limites entre liberdade de expressão e respeito às diferenças ou respeito à verdade.
Limites entre estética e saúde Academia, dietas, cirurgias plásticas, anabolizantes etc. É grande a busca pelo corpo perfeito caracterizado por um padrão de beleza. Mas até que ponto a estética coincide com hábitos saudáveis? Conhecem-se muitas doenças causadas por insatisfação corporal como anorexia, bulimia, depressão, compulsão alimentar e obesidade, além de consequências no convívio social como discriminação e baixa autoestima.
Escândalo e corrupção na FIFA Recentemente foi divulgada a prisão de diversas pessoas ligadas a FIFA e a esquemas de corrupção, na copa que foi realizada no Brasil e nas duas próximas. É bom ficar atento(a) a isso!
Consumo de álcool e droga por adolescentes Por lei, o consumo de álcool é proibido por adolescentes. Entretanto, é crescente o uso não só de bebidas alcoólicas mas também de drogas lícitas e/ou ilícitas entre os jovens, como cigarro, maconha, cocaína, LSD etc. As razões e consequências desse ato podem servir como base para a discussão do tema.
Intolerância religiosa Novamente, o ataque à revista Charlie Habdo pode exemplificar o tema. Mas muito mais do que um caso isolado, a intolerância religiosa é grande tanto no Brasil como em outros países. Ao debater esse tema, precisamos lembrar da laicidade do Estado e do respeito aos diferentes tipos de crenças e rituais religiosos, podendo destacar, no caso do Brasil, o grande preconceito existente com religiões de origem africana.
Limites entre humor e bullying Os limites do humor é algo que tem chamado bastante atenção atualmente por causa de diversos processos a comediantes do Brasil como Rafinha Bastos, Danilo Gentili etc, e o constante uso de discriminação das minorias para fazer piada. A responsabilidade social do comediante foi discutida no excelente documentário de Pedro Arantes, “O riso dos outros”, encontrado no Youtube.
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TEMA DE REDAÇÃO

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo- argumentativa sobre o tema: EUTANÁSIA.
Texto 1
EUTANÁSIA
A eutanásia é o ato em que um indivíduo, em situação de sofrimento constante por um mal ou doença incurável, escolhe cessar sua própria vida.

A eutanásia é definida como a conduta pela qual se traz a um paciente em estado terminal, ou portador de enfermidade incurável que esteja em sofrimento constante, uma morte rápida e sem dor. É prevista em lei, no Brasil, como crime de homicídio.
Entre as formas dessa prática existe a diferenciação entre eutanásia ativa, quando há assistência ou a participação de terceiro – quando uma pessoa mata intencionalmente o enfermo por meio de artifício que force o cessar das atividades vitais do paciente  – e      a eutanásia passiva, também conhecida como ortotanásia (morte correta – orto: certo, thanatos: morte), na qual se consiste em não realizar procedimentos de ressuscitação ou de procedimentos que tenham como fim único o prolongamento da vida, como medicamentos voltados para a ressuscitação do enfermo ou máquinas de suporte vital como a ventilação artificial, que remediariam momentaneamente a causa da morte do paciente e não consistiriam propriamente em tratamento da enfermidade ou do sofrimento do paciente, servindo apenas para prolongar a vida biológica e, consequentemente, o sofrimento.
A literatura que trata desse tema é ainda escassa no Brasil, uma vez que o tema é um tabu e geralmente associado ao suicídio assistido. No entanto, aqueles que advogam a favor da “boa morte”como é referida por estes, a diferenciação do suicídio assistido com o argumento de que a ortotanásia, ou eutanásia passiva, nada mais é que permitir que o indivíduo em estado terminal, portador de doença incurável e que demonstre desejo conscientemente, possa passar pela experiência da morte de forma “digna e sem sofrimento desnecessário”, sem a utilização de métodos  invasivos para a prolongação da vida biológica e do sofrimento humano. Uma morte natural.
A eutanásia não é um dilema recente, trata-se de uma discussão que permeia a história humana por tratar de um tema tão complexo e sensível: a escolha individual da vida  pela vida, ou o direito a escolher quando o sofrimento ou a dor pode se tornar uma justificativa tangível para que se busque a morte como meio de alívio.
A eutanásia  é  um  direito  legalmente  previsto  em  alguns  países  como  a Holanda e a Bélgica, nos casos para pacientes terminais ou portadores de doenças incuráveis que acarretam em sofrimento físico e emocional para o paciente e seus familiares. Em outros países, no entanto, é possível que o paciente faça o requerimento legal de não haver tentativa de ressuscitação no caso de parada crítica de órgãos. É importante destacar que a eutanásia é um ato de vontade própria e individual do enfermo, quando em estado de plena consciência, que garante a esse a escolha entre cessar seu sofrimento em vida ou continuar lutando. Este é o principal ponto da discussão sobre o direito de escolha individual à vida: a liberdade do sujeito que sofre em determinar se sua vivência é justificada seja pelas suas crenças, vontade individual, ou por simples compaixão por aqueles que seriam atingidos pela sua morte.
No Brasil, a eutanásia é um crime previsto em lei como assassinato, no entanto, existe um atenuante que é verificado no caso do ato ter sido realizado a pedido da vítima e tendo em vista o alívio de um sofrimento latente e inevitável, que reduz a pena para a reclusão de 3 a 6 anos.
Os debates sobre o assunto são geralmente encabeçados por membros de organizações religiosas, que argumentam que a vida é uma dádiva divina sobre a qual nenhum ser  humano tem direito ou o poder de voluntariamente cessá-la, e por alguns profissionais da saúde que argumentam que as enfermidades que acarretam em sofrimento  prologando seriam reduzidas caso os governantes investissem mais em formas de assistência de saúde de maior qualidade. Aqueles que lutam pela sua legalização se pautam no direito da escolha individualindependente de crença religiosa, no que diz respeito à sua própria vida, tendo sempre em vista a dignidade humana e o direito de acabar     com     o     sofrimento     quando     não      existe      outra      alternativa.    Um dos maiores defensores da eutanásia, o médico Jack Kevorkian, assistiu a mais de 130 doentes terminais em suas mortes.
O assunto é incrivelmente complexo e possui vários lados a serem vistos, para isso é importante que ele seja exposto de forma compreensível para todos. Filmes que tratam sobre a eutanásia são uma boa fonte de informação. Um deles é o filme Você não conhece o Jack (You don’t know Jack – 2010) que conta a história real de Jack Kervokian, um médico que realizava a eutanásia para pacientes em estado terminal e em sofrimento agudo.
A vida, a morte e o sofrimento humano são sempre assuntos complexos e difíceis de serem tratados. Entretanto, essa é uma realidade a qual todos estamos sujeitos.
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Confira alguns argumentos contra e a favor da eutanásia
OS ARGUMENTOS
A FAVOR
  • Os defensores acreditam que este seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase
  • A pessoa teria direito à escolha pela sua vida e pelo momento da
  • Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente de outras pessoas para ter as necessidades mais básicas. O medo de ficar só, de ser um “fardo” e a revolta levam o paciente a pedir o direito a morrer com
CONTRA
  • Do ponto de vista religioso, é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao “Criador”, ou seja, só ele pode tirar a vida de alguém.
  • Da perspectiva da ética médica, cabe assim ao médico assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário ao
  • O Código Penal considera crime quem ajuda em suicídio ou homicídio mesmo que a pedido da vitima ou por “compaixão”.

TEMA DE REDAÇÃO

Com base nos textos motivadores abaixo, produza uma redação dissertativo-argumentativa sobre o tema: APROPRIAÇÃO CULTURAL NO BRASIL.

Texto 1

No dicionário, apropriação é descrita como o ato ou efeito de apropriar-se, tornar próprio. No contexto, apropriação cultural vem do ato de adotar elementos próprios de um cultura diferente, incorporando-o em um determinada cultura. O ato também pode ser conhecido como “aculturação” ou “assimilação”. Ela pode incluir a introdução de formas de vestir ou adorno pessoal, música, arte, religião, língua, ou comportamento social. Nem sempre essa apropriação cultural é vista com bons olhos pelos elementos da cultura dominante.
Em 2015, o estopim foi o penteado com dreadlocks, tradicionalmente associado à cultura negra, usado pelas celebridades americanas Miley Cyrus e Kylie Jenner, ambas brancas. Em 2016, foi um baile de Carnaval, em São Paulo, em homenagem à África.
A discussão sobre apropriação cultural tornou-se tão recorrente quanto inflamada. Quando uma manifestação cultural pode ser considerada própria de um grupo? Quando usar elementos tradicionais de outro grupo é um desrespeito? Quando é uma manifestação de apoio? Quando é um gesto desinteressado, sem conotações políticas? Faz diferença se esse grupo luta por inclusão?
O pano de fundo do debate sobre apropriação cultural é uma discussão sobre racismo. Para a cantora Leci Brandão, a apropriação é desrespeitosa por se apropriar de símbolos da cultura negra, sem levar junto as mensagens. “O problema não está na difusão do produto cultural tradicional, mas na eliminação da população negra desse processo.” Para o antropólogo Antonio Risério, o debate no Brasil é mera cópia daquele que ocorre nos Estados Unidos – descabido por supor que, aqui, a divisão entre brancos e negros é profunda como a de lá. “Nada do que chegou ao Brasil permaneceu ‘puro’”, afirma. “Esta baboseira de ‘apropriação cultural’ é coisa de quem quer implantar apartheids em nossos trópicos, em vez de se lançar às marés das misturas.

Texto 3

Certa vez uma amiga branca me perguntou se, o fato dela usar um turbante, era apropriação cultural. Respondi que não necessariamente. E expliquei que a apropriação se daria se uma revista de moda resolvesse chamar ela pra falar sobre turbantes e não uma mulher negra.
E a questão é bem simples. Quando uma revista usa mulheres brancas pra falar sobre turbantes, ela conversa sobre beleza, sobre tendência, sobre estética e/ou adorno. Quando a pauta é com mulheres negras, o papo já é sobre militância, empoderamento, resgate cultural e combate ao racismo. E é por isso que mulheres brancas são chamadas, porque as revistas não querem falar sobre esses “assuntos chatos”. Sem contar que o rosto branco, numa sociedade racista, vende mais.