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30 de junho de 2015

Qe tal ler sobre isso, postei um artigo

Embora não conste em dicionário algum, a palavra "embucetar" teria tb significado diferente ao q imaginamos?

Essa nossa língua!!!!!

Como esta pergunta trata de Cultura, ninguém fique espantado se um dia em terras lusas ouvir alguém dizer com a maior naturalidade: “O Manuel foi à farmácia tomar uma pica no ccu”, e que no Brasil seria: “O Mané foi à farmácia tomar uma injeção nas nádegas”. Bem, em conversas coloquiais, ao referir-se à “perseguida” ninguém diz “vulva”, preferindo o termo “bboceta” (ê) (em latim, diminutivo de “buxis”, significando “caixinha”). Já em Portugal, BBoceta de Pandora significa “a origem de todos os males”, com base na mitologia, e também antigo significado de “bolsa pequena”. Particularmente, o apelido familiar de “piririca” parece mais suave pois em Geografia é nome tupi de pequena cachoeira. Na mitologia, Pandora, criada pelos deuses para castigar o desafio de Prometeu, foi responsável pela vinda do mal sobre a Terra. Criada por Zeus para castigar Prometeu, deus da estirpe dos titãs, que roubou o fogo dos céus e entregou aos mortais, a versão mais conhecida da lenda de Pandora é relatada no século VIII a.C. pelo poeta Hesíodo, na sua Teogonia: Zeus decidiu vingar-se e ordenou a Vulcano, que modelasse com terra uma mulher de extrema beleza, à qual os deuses do Olimpo concederam presentes e qualidades excepcionais. Atena ensinou-lhe as artes do sexo feminino e Afrodite os encantos da beleza. Hermes concedeu-lhe o dom da palavra insinuante e as Graças cobriram-na de jóias raras. Por isso foi chamada de Pandora (em grego, “portadora de todos os dons”). Zeus encarregou-a então de entregar a Prometeu (em grego, “o previdente”), uma caixa fechada, mas este resistiu aos encantos de Pandora e recusou-se a abrir o presente. Apesar das advertências de Prometeu, seu irmão Epimeteu (em grego, “o que reflete tardiamente”) ficou fascinado com a beleza de Pandora e tomou-a por esposa. Depois, pediu-lhe que abrisse a caixa, da qual escaparam todos os males e desventuras que desde então afligem os humanos. Arrependido, Epimeteu tentou fechar a caixa, mas conseguiu apenas nela encerrar a esperança, que seria o consolo da humanidade. Zeus não perdoou Prometeu por ter escapado à armadilha e o acorrentou ao Cáucaso, para que um abutre eternamente lhe devorasse o fígado. A expressão “caixa de Pandora” (em Portugal, “bboceta de Pandora”), é empregada como sinônimo de tudo que, sob aparência de encanto, é fonte de males e desgraças. Só de curiosidade, num trecho do livro “Lisboa Galante” o sensível escritor José Valentim FIALHO DE ALMEIDA (1857/1911) descreve raparigas locais...“com suas bbocetas atochadas de pastilhas e docinhos perfumados...”! Romântico, não? Só não entendi a censura para a palavra bbuceta, que tive que dobrar a letra "b", para eliminar as estrelinhas (******), e não para a palavra embucetar. Quanto aos fanáticos religiosos e falsos moralistas de plantão, entendam que o conhecimento e a Cultura expandem os espíritos, não os limitando ao seu mundinho mesquinho e particular.

29 de junho de 2015

Entenda a Divisão Política e Econômica do Brasil

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – tem, dentre outras finalidades, elaborar divisões regionais do território brasileiro, de modo a poder agrupar e divulgar dados estatísticos. A primeira divisão territorial das unidades federativas – 26 estados e o Distrito Federal – em macrorregiões ocorreu em 1942, sendo esta composta por oito partes: Região Norte, Região Meio-Norte, Região Nordeste Ocidental, Região Nordeste Oriental, Região Leste Setentrional, Região Leste Meridional, Região Sul e Região Centro-Oeste.
A partir das transformações geopolíticas ocorridas entre as décadas de 1950 e 1960, uma nova divisão foi proposta em 1970, consistindo em cinco Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Essa divisão perdura até os dias de hoje, tendo sofrido alterações estruturais menores – como a criação dos estados de Mato Grosso do Sul e Tocantins, e a elevação dos territórios de Rondônia, Roraima e Amapá à condição de estados –, as quais, porém, não modificaram a quantidade de regiões que compõe o modelo.
Fonte: IBGE. Adaptado. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_div_int.shtm.
Fonte: IBGE. Adaptado. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_div_int.shtm.
Além dessa classificação político-administrativa, o Brasil é dividido em três regiões geoeconômicas (ou complexo regionais), levando-se em conta a homogeneidade econômica e histórico-social de cada região: complexo regional da Amazônia, complexo regional do Nordeste e complexo regional do Centro-Sul.
O primeiro desses complexos é caracterizado pela presença da floresta amazônica que, de acordo com o IBGE, caracteriza-se predominantemente como uma floresta ombrófila densa e aberta, com árvores de médio e grande porte e ocorrência de cipós, bromélias e orquídeas. Ainda de acordo com o Instituto, trata-se da maior reserva de diversidade biológica do mundo, ocupando 49,29% do território nacional. Neste complexo há também a bacia amazônica, com área de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros quadrados. Por todas estas peculiaridades, este complexo é caracterizado pela extração dos abundantes recursos minerais e vegetais.
O complexo regional do Nordeste é composto por quatro sub-regiões: zona da mata, agreste, sertão e meio-norte. É caracterizado pela concentração de renda e de terra, com parte de sua população vivendo em situação de fragilidade econômica. Outro problema que atinge parte deste complexo é a seca, que agrava os problemas socioeconômicos, pois por vezes inviabiliza a atividade agrícola, estimulando o êxodo rural. Apesar disto, apresenta grandes atrativos turísticos, o que movimenta a indústria hoteleira e de turismo.
Por fim, o complexo do Centro-Sul concentra a maior parte da produção industrial e agrícola do país. Incluindo as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, é a região geoeconômica que concentra as sedes de empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por mais de 70% do PIB (Produto Interno Bruto), abrangendo os municípios com maior renda per capita e melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Além disso, esta região está em cima de parte do Aquífero Guarani, segundo maior em volume de água do mundo.
Fonte: IBGE. Adaptado. Disponível em: http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/brasil_regioes_geoeconomicas.pdf
Fonte: IBGE. Adaptado. Disponível em: http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_brasil/
Caso você queira aprofundar seus conhecimentos em Geografia do Brasil, assunto fundamenteal na prova de Ciências Humanas do Enem, principalmente no que diz respeito a geociências, recomendamos o site do IBGE, o qual disponibiliza mapas temáticos e interativos e dados estatísticos relevantes para sua preparação.

28 de junho de 2015

Leitura para o Enem


Hoje temos mais um título interessante para complementar seus estudos para o Enem. O quadrinho Maus – a história de um sobrevivente – escrito por Art Spiegelman e vencedor do prêmio Pulitzer de literatura em 1992 – retrata a história de Vladek Spiegelman, pai de Art, que foi enviado ao campo de concentração de Auschwitz por ser judeu. Nesta HQ há a utilização de um recurso estilístico curioso: os nazistas são apresentados como gatos, enquanto os judeus poloneses são ratos, poloneses são porcos e, por fim, americanos, cachorros. Essa antropomorfização pode ser encarada como tentativa de estabelecer um comparativo entre cada animal e o papel de cada nacionalidade para com a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Desta forma, os judeus são representados como o animal mais frágil, dando nome à obra (maus, em alemão, significa rato). Devemos salientar que esta escolha do autor não foi impensada: representar os judeus por ratos foi uma forma de retomar uma artimanha nazista de propaganda: a de comparar o povo de Israel com animais que transmitiam doenças, povoam continentes e findam seus recursos.

Fonte: Maus – a história de um sobrevivente, editora Brasiliense, 1987.
Fonte: Maus – a história de um sobrevivente, editora Brasiliense, 1987.

O quadrinho não apresenta estrutura narrativa linear, recorrendo a diversas mudanças do foco narrativo para compor a história: por vezes somos colodos no presente e presenciamos o autor falar da vida de seu pai já na velhice; em outros momentos, acompanhamos a trajetória de Vladek em sua juventude durante a época do nazismo. Desta forma, o livro, apesar da sensibilidade do tema, possui tons de ironia e reflexão, os quais ocorrem quando o autor retrata sua convivência com o pai e o rumo da vida deste após o término do conflito e fuga para os Estados Unidos.
Apesar de ser por vezes classificado como uma biografia de Vladek Spiegelman, Maus, em uma análise mais profunda, revela uma complexa correlação entre os eventos traumáticos do passado de Vladek e suas consequências para seu filho, o qual foi criado sob o peso de ser filho de sobreviventes do Holocausto.

27 de junho de 2015

ENEM

É preciso demonstrar amplo domínio do tema proposto, mas como não é possível prever exatamente o assunto abordado na redação, a dica é estar por dentro do que está acontecendo no Brasil e no mundo.

Redação ENEM 2016
O Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM 2016, se aproxima e, muitos candidatos, ficam aflitos com a redação exigida no último dia de prova. Ao contrário do que muitos pensam ou consideram, redigir uma boa redação não é tão difícil quanto se imagina.
Não há como prever o tema da redação do ENEM 2016, entretanto, a mesma deve seguir o molde dos anos anteriores, sendo solicitado ao candidato que escreva um texto argumentativo, sobre algum assunto ou tema recente.
Tema da Redação ENEM 2016
O tema da redação do ENEM é escolhido pela equipe do Inep, ou Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, e sempre trata de algum tema recorrente do cotidiano dos brasileiros ou algum assunto atual importante. Um exemplo de tema do cotidiano brasileiro é a mobilidade nas grandes cidades e soluções para tal, e o envolvimento precoce de crianças no mundo digital seria um exemplo de tema atual, por exemplo.
É preciso demonstrar amplo domínio do tema proposto, mas como não é possível prever exatamente o assunto abordado na redação, a dica é estar por dentro do que está acontecendo no Brasil e no mundo. Para isso, é importante manter-se informado ao ler jornais, periódicos, revistas e sites de notícias online.
10 Dicas para uma boa redação para o ENEM 2016:
Por se tratar de um texto argumentativo, é importante escolher um ponto de vista a ser defendido. Não apresente o lado positivo e negativo do assunto em si. Ficar em cima do muro é a pior opção em um texto argumentativo e os corretores das redações do ENEM 2016, certamente lhe tirarão pontos por causa disso;
Uma vez escolhido o seu ponto de vista, decida que argumentos utilizar para defender a sua visão. Por mais que seu ponto de vista seja contrário ao senso comum, faça uso de argumentos que provem que a sua visão é a melhor;
Assim como uma história, um texto argumentativo deve apresentar começo, meio e fim, ou seja, uma introdução, desenvolvimento dos argumentos e, enfim, uma conclusão;
Na introdução apresente o tema ou problema em si e deixe claro o seu ponto de vista. Apesar de a banca de correção saber qual o tema da redação, ao redigir a introdução, é necessário apresentar o problema como se o corretor não soubesse;
No desenvolvimento, apresente os seus argumentos, um em cada parágrafo, e os explique brevemente, defendendo o seu ponto de vista a respeito do tema. Dois ou três argumentos são suficientes, visto que o espaço para a redação não é muito grande;
Na conclusão, retome o problema da redação e conclua que, de acordo com os argumentos apresentados, o seu ponto de vista é aquele.
Nunca escreva em primeira pessoa!!! Escreva sempre em terceira pessoa, demonstrando propriedade sobre o assunto apresentado. Expressões como “eu acho”, “no meu ponto de vista”, “na minha opinião” estão terminantemente proibidas!!! Ao escrever em primeira pessoa, definitivamente a banca do ENEM 2016 lhe tirará pontos da redação;
Se estiver na dúvida sobre algum argumento, não o utilize. Use sempre argumentos sobre os quais você tenha total conhecimento, caso contrário sua redação terminará sem fundamento e sua nota final no ENEM 2016 poderá ser prejudicada;
Faça um rascunho a lápis da redação, assim você minimiza rasuras, consegue estruturar melhor seu pensamento e colocar os argumentos com mais clareza no papel.
Além de, também, testar o espaço que há para a redação no Exame Nacional do Ensino Médio, evitando ficar sem espaço para finalizar seu texto;
Mais importante de tudo, faça sua redação sem pressa e não fique nervoso! Leia o tema da redação ao iniciar a prova, assim, quando for escrever, você já terá alguns argumentos em mente.
Boa sorte e boa redação!

25 de junho de 2015

Proposta de redação

  • 16 de maio de 2015 – Barretos/SP: o tio de uma adolescente evangélica, que se diz discriminada pelos colegas de escola pela religião, foi espancado por 30 pessoas ao tentar salvar e proteger a sobrinha de agressões motivadas por intolerância religiosa. O homem, de 31 anos, teve o rosto desfigurado e traumatismo craniano devido as pauladas que levou e passou por cirurgia. A jovem relata ter sido ofendida pelas roupas que usa e pelo cabelo comprido.
  • 14 de junho de 2015 – Rio de Janeiro/RJ: uma menina de apenas 11 anos é vítima de intolerância religiosa ao levar uma pedrada na cabeça quando saia de um culto de candomblé (religião de matriz africana) acompanhada pela avó e por um grupo de amigos. Todos, que vestiam roupas típicas da religião, estavam em uma calçada quando dois homens se aproximaram, os xingaram de “diabo” e levantaram a Bíblia, afirmando que Jesus Cristo estava voltando e que os demais deveriam ir ao inferno. A menina levou pontos na cabeça e passa bem. O caso foi registrado como lesão corporal e classificado pelo artigo 20 da lei 7.716 (prática, indução ou incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional). Dias depois, ao sair do Instituto Médico Legal (IML) onde fez um exame de corpo de delito, a menina foi novamente ofendida verbalmente por um homem que passava pelo local e que gritou “A imprensa só da ibope para macumbeiro e gay!”.
  • 18 de junho de 2015 – Uberaba/MG: o túmulo do médium kardecista Chico Xavier, autor de mais de 400 livros psicografados, dos quais não ficou com nem um centavo, e realizador de inúmeras obras de caridade, foi alvo de vandalismo. A construção possui um busto de Chico protegido por uma redoma de vidro e esta estrutura estava danificada, com pancadas e riscos. O filho adotivo do médium, Eurípedes Higino, acredita em vandalismo motivado por intolerância religiosa.
  • 18 de junho de 2015 – Rio de Janeiro/RJ: o templo Casa do Mago, situado na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, foi apedrejado por três homens com Bíblias nas mãos. As pedras atingiram uma estrela, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e algumas imagens de Buda.
  • 19 de junho de 2015 – Rio de Janeiro/RJ: o médium Gilberto Arruda (73 anos), principal integrante do centro espírita Lar de Frei Luiz, foi encontrado morto amarrado a uma cama com sinais de espancamento. Gilberto era praticante do espiritismo desde a infância e realizava cirurgias espirituais gratuitamente, além de manter uma creche juntamente com a esposa. A polícia não descarta a hipótese de crime motivado por intolerância religiosa.
diversidade religiosa
Estes cinco casos são os exemplos mais recentes e mais noticiados de atos de intolerância religiosa ocorridos no Brasil. Ed René Kivitz, teólogo e mestre em Ciência da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e integrante do movimento Missão Integral (congregação de diferentes lideranças evangélicas), em entrevista para o portal de notícias UOL, vê este momento com grande preocupação. Para ele, alguns políticos da bancada evangélica e alguns pastores usam um “tom bélico” e assim criam “um clima propício para gente doente, ignorante, mal esclarecida e mal resolvida” para dar vazão a impulsos de “violência e rejeição ao próximo”.
A verdade é que há muito tempo, infelizmente, vivemos uma tensão religiosa no Brasil na qual as principais vítimas são fiéis de religiões menos divulgadas pela mídia e, deste modo, alvos de preconceito por serem minorias pouco compreendidas, como todas as minorias. Porém, não são apenas as crenças de matriz africana (candomblé, umbanda, quimbanda dentre outras) que são alvos de intolerância religiosa; o caso da menina evangélica discriminada na escola comprova isso, mas os ateus e agnósticos também são vítimas devido a sua descrença, como se não fosse permitido não crer em uma entidade divina.
A jornalista Eliane Brum escreveu, em 2011, um artigo opinativo no qual aborda o preconceito contra os ateus para a revista Época. No texto, a autora conta uma conversa que teve com um taxista evangélico que tenta convencê-la a se converter ao Cristianismo argumentando que só os cristãos serão salvos no dia do juízo final. A jornalista rebate, dizendo que ela respeita ele ser evangélico, mas que ele não respeita o fato de ela ser ateia.
Os seguidores do Islamismo também são vistos com receio por muitas pessoas que estranham as vestimentas e que pensam que todo muçulmano é terrorista. Na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, uma estudante da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cansada de ser alvo de olhares maldosos, sugeriu que algumas mulheres usassem a Hijab por 24 horas para sentirem na pele o preconceito e todas, infelizmente, o sentiram realmente. Larissa Sato (18) se diz uma “mulher velada”, não muçulmana, que usa a Hijab por opção. A reportagem que conta a experiência de suas amigas e de uma jornalista que vestiu a Hijab por um dia pode ser lida na página do jornalCruzeiro do Sul.
Por se tratar de um tema atual situado no contexto brasileiro, tão miscigenado tanto na etnia quanto nas religiões, os candidatos ao Enem devem estudar e discutir a intolerância religiosa não apenas como possível tema da proposta de redação, mas como algo que deve ser combatido a fim de ser exterminado.

Proposta de redação

Sobre a maioridade penal - Tema de redação.

O tópico está em alta na mídia. O excesso de episódios violentos que ganharam manchetes na imprensa reativou, mais uma vez, a discussão sobre a idade adequada para aplicar medidas punitivas exemplares a um cidadão criminoso.

Hoje, pela Constituição, somente indivíduos com mais de 18 anos podem ser presos. As sanções das ações cometidas pelos menores de idade são regulamentadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). E, por exemplo, crimes mais violentos tem um limite de três de reclusão, como medida socioeducativa.

O debate em toda sociedade é relevante sempre. Além disso, existe uma probabilidade da decisão sair a partir de um plebiscito. Logo, todos devem estar preparados para escolher de forma inteligente, pautando-se em fatos e princípios e não se deixando levar pela emoção do momento ou por conceitos deturpados. Sugiro três questões relevantes que são usados pelos defensores de ambos os lados do debate.

1)    Leis mais pesadas diminuem a criminalidade? Se pensarmos de forma inversa e perguntarmos: leis mais brandas e mais impunidade aumenta a incidência de crimes? A resposta parece óbvia: sim. Assim, a redução do sucesso para os criminosos com certeza tem influência positiva no comportamento da sociedade. Outro exemplo recente é a Lei Seca. A partir do momento que o Estado agiu no processo com seriedade e eficiência, a atitude das pessoas mudou.

2)    A prisão educa? É lógico que não. Nem para jovens nem para adultos. Não existe educação sem liberdade. A prisão é uma punição e, como qualquer “castigo”, ensina através do medo, do exemplo. Os criminosos são punidos com a perda da liberdade para servir de exemplo para os outros e para que se lembrem das possíveis consequências, da próxima vez que tiverem a escolha de cometer um crime. Dizer que a prisão não educa não é argumento, pois todos que cometem crimes precisam de educação e novas oportunidades.

3)    O menor tem culpa de seu ato violento?

 Duas respostas. Existem aqueles que acreditam navitimização do jovem frente às mazelas da sociedade, especialmente a brasileira, como desigualdade social, sistema educacional pífio e impunidade de grandes criminosos (como alguns políticos). Enquanto isso, outros consideram o autor culpado. Ora, não podemos negar as falhas do Estado, que com certeza influenciam negativamente o comportamento dos jovens, entretanto liberdade e responsabilidade fazem parte do processo de formação de todos os indivíduos.

Um adolescente de 14 anos já goza de muita liberdade hoje em dia. Ele precisa entender também o que é responsabilidade. A primeira sem a segunda provoca catástrofes, como aquelas que temos assistido. Devemos lembrar também que, a partir dos 16 anos, os menores penais já possuem liberdade e responsabilidade para participar da escolha dos seus representantes no Estado.

Depois da reflexão sobre essas três questões, concluo que o dever de assumir a responsabilidade de seus atos é diretamente proporcional ao direito de sua liberdade.

Obviamente, não podemos fechar os olhos para as falhas ao Estado e da sociedade como um todo. Por outro lado, a crise social que vivemos não deve paralisar nossas tomadas de decisão. Assim, elas precisam acontecer aqui e agora e considerar a realidade, o que pode acabar mudando a posição dos cidadãos, pois o sistema pode incrementar a violência em vez de reduzir a impunidade, por mais paradoxal que possa ser.

Em um sistema que funciona ou que, pelo menos, não atrapalhe, um cidadão deve sofrer sanções a partir do momento que utiliza de sua liberdade para tomar decisões, especialmente àquelas que afetam a vida de terceiros. Dessa forma, fica a pergunta para pensar:

Um jovem com menos de 18 anos já possui liberdade de ação suficiente para afetar substancialmente a vida das demais pessoas?

Essa pergunta deve nortear a resposta sobre a redução da maioridade penal.

Proposta de redação

Proposta de redação: O vandalismo e a adolescência.


 
 
 
PROPOSTA DE TEXTO DISSERTATIVO

 

Leia com atenção o texto abaixo, pense a respeito desse tema:

·        O que você sabe de relevante sobre o assunto?

·        Qual é a ideia/tese defendida por você em se tratando desse tema?

·        Que argumento você tem para convencer o seu interlocutor

·        De que a sua ideia tem fundamento?

·        Se precisar, busque outros textos sobre o tema e fixe bem para estar preparado.

 

 Para êxito de seu texto, considere os seguintes pontos:

·        Seu texto deve ser predominantemente dissertativo;

·        Reflita bastante sobre o tema e concentre-se nele na hora de produzir o texto;

·        Seja criativo: não use frases feitas e não copie trechos do texto de apoio;

·        Faça uma revisão cuidadosa do texto antes de passar a limpo;

·        Observe a coerência e a coesão textuais;

·        Procure fazer um plano argumentativo.

 

A falta de limites pode gerar infratores. Os problemas enfrentados pelos pais aos educarem os filhos e a não imposição de limites para as suas atitudes levam ao aumento do número de adolescentes infratores, que, como qualquer adulto, devem ser punidos por seus atos. Muitas vezes, por falta de orientação ou até influenciados pelo meio em que vivem ou por colegas, eles cometem atos de vandalismo, que, dependendo da gravidade, pode levá-los a receber punições graves. O professor Pessoa Neto foi vítima de um ato insano de adolescentes. Ele foi atingido por uma garrafa de vidro atirada por um grupo de adolescentes que passou em alta velocidade.

 

 

Diante dos fatos demonstrados no texto, o seu trabalho é produzir um texto dissertativo sobre o seguinte tema: O crescente número de vandalismo na adolescência.

23 de junho de 2015

Uma verdade

QUESTÕES SOBRE ESTRUTURA DAS PALAVRAS

QUESTÕES SOBRE ESTRUTURA DAS PALAVRAS


 1.Assinalar a alternativa correta. Na palavra “empedramento”.
   a) o sufixo é  ento     b) o prefixo é empe    c) o tema é pedra     d) o radical é emped.

2.Farejando apresenta em sua estrutura:
(a) radical farej -  vogal temática a — tema fareja — desinência ndo.
(b) radical far — tema farej — vogal temática e — desinência ndo.
(c) radical fareja — vogal temática a — sufixo ndo.
(d) tema farej — radical fareja — sufixo ndo.

3.Em “Temos que perder o macio inimaginável do sonho, sua diáfana gentileza de pés de lã, para ancorar no concreto.”   Os morfemas da palavra destacada estão devidamente identificados na alternativa:
 a) inimagin (radical), ável (sufixo)                    c) in (prefixo), imagin (radical), vel (sufixo)
 b) in (prefixo), imagin (radical) ável (sufixo)    d) ini (prefixo), magin (radical), vel (sufixo)

4.Quanto à estrutura das palavras, é incorreto afirmar que:
a) as desinências são morfemas que indicam as flexões das palavras variáveis da língua. São elas: nominais e verbais.
b) as vogais temáticas atuam como elemento de ligação entre o radical e as desinências.
c) radical é um morfema comum às palavras que pertencem a uma mesma família de significado.
d) vogal ou consoante de ligação é um morfema de origem não-eufônica, incapaz de facilitar    a  emissão vocal de determinadas palavras.

5.Em “.. conhecendo nosso medo...” ,o vocábulo sublinhado  apresenta em sua estrutura os seguintes elementos mórficos:
a) o radical conhece, o prefixo ndo.        
b) o radical ndo, o tema conhece, a vogal temática  e.
c) o prefixo com, o radical conhece,  a vogal temática e. a desinência ndo.
d) o radical conhec, a vogal temática e , o tema conhece , a desinência ndo.

6,Assinala  a alternativa em que a série de palavras contém  vogal de ligação:
a) Camoniano, lanígero, parisiense,  boquiaberto        
b) Vigarice, amiúde, vivissitude, paraíso
c) História, relógio, série, ária                                                          
d) Salsa, quase, contribuí, caí

7.Analise a forma verbal abaixo:
a)Desempenharíamos                     b)Garotadas 
Radical:___________                           Radical:__________
V. Temática;_______                            Sufixo:___________
Tema:____________                           Des.Gênero: ______
DMT:____________                             Des.Número: ______
DNP:_____________
Prefixo:. __________

  c) Sacerdotisas                                 d) Infelicidade
Radieal:____________                       Radical:__________
Sufixo:_____________                       V. de Ligação:_____
Des. Gênero: ________                      Prefixo:__________
Des. de Número:_____                       Sufixo:___________

8. Numere de acordo e, depois, assinale a alternativa correta:

 (1) Radical .                                        (  ) ria                                a)4 — 2 — 1 — 3
 (2) Vogal temática                             (  ) a                                  b)3 — 4  -- 2 — 1.
 (3)Des. Modo -Temporal                  (  ) mos                             c)3----  2 — 4 ---1
 (4)Des. Número-Pessoal                  (  ) fal                                d)2 — 1 --- 4 ---- 3

9.Numere de acorda e assinale a alternativa correta.:
(1)Voga1 temática                                   (   ) cantei                    a)4 — 3 — 1 — 2
(2)Vogal de Iigação                                 (   ) cafeteira                b)3 — 4. — 1 — 2
(3)Variação de vogal temática               (   ) cadeiras                c)2 — 1 —  3 — 4
(4)Consoante de ligação                         (   ) mares                    d)3 — 1 — 4 — 2

10. Assinale a afirmativa errada com relação à análise morfológica da palavradesonrosa:
    a-(    ) O radical é onr.                    c-  (    ) O sufixo é -rosa.
    b-(    ) O prefixo é  des.                  d- (     ) O a final é desinência de gênero.

11. Relacione as duas colunas:
(     )  raiz, radical, tema                                     (1) elementos modificadores
(     ) prefixo, sufixo, desinência                        (2) elementos de ligação
(     ) vogal e consoante de ligação                  (3) elementos básicos e significativos

12.  A palavra tijolinho tem na sua estrutura mórfica os seguintes elementos:
a) prefixo, radical.                b) sufixo, radical.              c) radical, sufixo.
         d) prefixo, radical, sufixo.           e) radical, vogal de ligação, sufixo.

13. Desmontando as partes  componentes de repuséreis, não é verdadeiro que:
a) RE- é prefixo, indicando reiteração.                 
 b) PUS- é radical, dando o sentido básico para a palavra.
c) É- é vogal temática de um verbo de segunda conjugação.
d) RE- é sufixo modo-temporal do futuro do indicativo; transformado de -ra- para 
-re- por inlluéncia da vogal fechada, seguinte.
e) IS é desinência número-pessoal, indicando dependência do verbo a um sujeito
oculto de segunda pessoa do plural.

14.Assinale o(s) item (itens) em que não houve erro quanto à análise:
1. menina (-a) desinência nominal de gênero.        
2. vendeste (-e-) vogal de ligação.
4. gasômetro (-ó-) vogal de ligação.                        
8. amassem (-sse) desinência modo-temporal16. cantaríeis (-is) =
desinência do imperfeito do   subjuntivo.      
32. cantar (canta) = tema.

15. Na forma verbal reconhece ( presente do indicativo):
 a)a vogal temática e aparece em todas as pessoas gramaticais
 b)a desinência número – pessoal da primeira pessoa do singular é idêntica à da terceira
c)a desinência número – pessoal da segunda pessoa do plural é s
d)a vogal temática e a desinência modo – temporal são ausentes em todas as pessoas gramaticais
e)a desinência modo – temporal é ausente em todas as pessoas gramaticais

Gabarito: 1-c, 2-a, 3-b, 4-d, 5-d, 6-a, 7-a)radical-empenh,vogal temáiica-a,tema-empenha, DMT-ria, DNP-moa, prefixo-des      b)radical-garot,sufixo-ad, des.gênero-a, des.número-s     c)radical-sacerdot, sufixo-is, des.gênero-a, des.número-s      d)radical-felic, vogal de ligação-i, prefixo-in, sufixo-dade   8-c, 9-b, 10-c, 11-3/1/2, 12-c, 13-d, 14-45(1,4,8,32), 15-c.

Dicas Para Estudar em Casa Para o Enem | Enem

Dicas Para Estudar em Casa Para o Enem | Enem




Se você vai prestar o Enem e não está matriculado em um cursinho ou escola regular, independentemente de ter concluído ou não o ensino médio, já sabe que deverá estudar em casa, na maioria das vezes sozinho, para conquistar uma boa nota e atingir seus objetivos com a prova.
Mas então, o que fazer? Veja as dicas fundamentais para quem vai estudar em casa nos próximos meses e quer mandar bem no exame.

Disciplina e determinação

Estudar sozinho requer muito destas duas qualidades. Disciplina por que não haverá ninguém orientando nem supervisionado seus estudos, e determinação para se manter focado e não se “perder” com distrações e nem desanimar durante toda a preparação.

Horário / rotina

Conciliar os estudos com a rotina de trabalho e/ou outros compromissos não é tarefa fácil. Por esse motivo é fundamental criar um cronograma definindo quantas e quais horas dos dias serão dedicadas a preparação para o Enem. Não se esqueça de reservar algumas horas também para os finais de semana.

Buscar conteúdos

A dica aqui é para que você procure primeiramente conhecer quais assuntos fazem parte do conteúdo programático do exame. Você pode ver as matérias de cada disciplina nesta página. Conhecendo o que é exigido no Enem, você será capaz de filtrar na internet o que pode ser útil nos seus estudos.

Fazer simulados e provas passadas

Resolvendo simulados e edições anteriores, você terá contato antecipadamente com todas as dificuldades de se prestar uma prova extensa e cansativa como a do exame nacional. Além disso, seus resultados poderão ser utilizados para avaliar a eficiência dos estudos. Nesse sentido, recomendamos que adquira nossas Apostilas para o Enem, que trazem TODAS as questões de 2009 até 2014, resolvidas e comentadas.

Vale esclarecer que você não está só nessa empreitada. De acordo com dados oficiais do Ministério da Educação (MEC), nas últimas três edições do Enem (2013, 2014 e 2015) mais de 60% dos candidatos não estavam cursando ou já haviam concluído o ensino médio.
Portanto, tenha em mente que uma preparação bem organizada, mesmo sem o acompanhamento em sala de aula, pode sim fazer diferença na hora do exame!

21 de junho de 2015

Exercícios sobre Estrutura e Formação de Palavras


Exercícios sobre Estrutura e Formação de Palavras

1- Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a)  aluna (desinência de gênero);
b)  estudássemos (desinência modo-temporal);
c)  reanimava (desinência número-pessoal);
d)  deslealdade (sufixo);
e)  agitar (vogal temática).
2- Tendo em vista o processo de formação de palavras, não é exemplo de hibridismo:
a)  automóvel;
b)  sociologia;
c)  alcoômetro;
d)  burocracia;
e)  biblioteca.
3-(AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está incorretamente classificado nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b)  legalidade (vogal de ligação);
c)  perdeu (tema);
d)  organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunhei (desinência número-pessoal).
4- O processo de formação da palavra sublinhada está incorretamente indicado nos parênteses em:
a)  Só não foi necessário o ataque porque a vitória estava garantida. (derivação parassintética);
b)  O castigo veio tão logo se receberam as notícias. (derivação regressiva);
c)  Foram muito infelizes as observações feitas durante o comício. (derivação prefixal);
d)  Diziam que o vendedor seria capaz de fugir. (derivação sufixal);
e)  O homem ficou boquiaberto com as nossas respostas. (composição por aglutinação).
5- Tendo em vista o processo de formação de palavra, todos os vocábulos abaixo são parassintéticos, exceto:
a)  entardecer;
b)  despedaçar;
c)  emudecer;
d)  esfarelar;
e)  negociar.
6-  É exemplo de palavra formada por derivação parassintética:
a)  pernalta;
b)  passatempo;
c)  pontiagudo;
d) vidraceiro;
e)  anoitecer.
7- Todas as palavras abaixo são formadas por derivação, exceto:
a)  esburacar;
b)  pontiagudo;
c)  rouparia;
d)  ilegível;
e)  dissílabo.
8-  “Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem”. Os elementos constitutivos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a)  CHEG – radical;
b) A – vogal temática;
c)  CHEGA – tema;
d)  SSE – sufixo formador de verbo;
e)  M – desinência número-pessoal.
9- O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
a) tristonha;
b)  mestra;
c) telefonema;
d)  perdedoras;
e)  loba.
10- A afirmativa a respeito do processo de formação de palavras não está correta em:
a)  Choro e castigo originaram-se de chorar e castigar, através de derivação regressiva;
b)  Esvoaçar é formada por derivação sufixal com sufixo verbal frequentativo;
c)  O amanhã não pode ver ninguém bem. – a palavra sublinhada surgiu por derivação imprópria;
d)  Petróleo e hidrelétrico são formadas através de composição por aglutinação;
e)  Pólio, extra e moto são obtidas por redução.
11-O processo de formação de palavras é o mesmo em:
a)  desfazer, remexer, a desocupação;
b)  dureza, carpinteiro, o trabalho;
c)  enterrado, desalmado, entortada;
d)  machado, arredondado, estragado;
e)  estragar, o olho, o sustento.
12- O processo de formação da palavra amaciar está corretamente indicado em:
a)  parassíntese;
b)  sufixação;
c)  prefixação;
d)  aglutinação;
e) justaposição.
13- O processo de formação das palavras grifadas não está corretamente indicado em:
a) As grandes decisões saem do Planalto. (composição por justaposição);
b)  Sinto saudades do meu bisavô. (derivação prefixal);
c) A pesca da baleia deveria ser proibida. (derivação regressiva);
d)  Procuremos regularmente o dentista. (derivação sufixal);
e) As dificuldades de hoje tornam o homem desalmado. (derivação parassintética).
14- O processo de formação de palavras está indicado corretamente em:
a) Barbeado: derivação prefixal e sufixal;
b)  Desconexo: derivação prefixal;
c)  Enrijecer: derivação sufixal;
d)  Passatempo: composição por aglutinação;
e)  Pernilongo: composição por justaposição.
15- Apenas um dos itens abaixo contém palavra que não é formada por prefixação. Assinale-o:
a)  anômalo e analfabeto;
b)  átono e acéfalo;
c)  ateu e anarquia;
d)  anônimo e anêmico;
e)  anidro e alma.
16-  Em que alternativa a palavra grifada resulta em derivação imprópria?
a)  “De repente, do riso fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma / E das bocas fez-se a espuma / E das mãos espalmadas fez-se o espanto.” (Vinícius de Moraes);
b)  “Agora, o cheiro áspero das flores / leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.”(Cecília Meireles);
c)  “Um gosto de amora / Comida com sal. A vida / Chamava-se “Agora”.” (Guilherme de Almeida);
d)  “A saudade abraçou-me, tão sincera, / soluçando no adeus de nunca mais. / A ambição de olhar verde, junto ao cais, / me disse: vai que eu fico à tua espera.” (Cassiano Ricardo).
17-  Marque a opção em que todas as palavras possuem um mesmo radical:
a)  batista – batismo – batistério – batisfera – batiscafo;
b) triforme – triângulo – tricologia – tricípite – triglota;
c)  poligamia – poliglota – polígono – política – polinésio;
d)  operário – opereta – opúsculo – obra – operação;
e)  gineceu – ginecologia – ginecofobia – ginostênio – gimnosperma.
18- Com relação ao seguinte poema, é CORRETO afirmar que:
Neologismo
“Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas invento palavras / Que traduzem a ternura mais funda / E mais cotidiana. / Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. / Intransitivo: / Teadoro, Teodora.” (Manuel Bandeira)
a)  o verbo “teadorar” e o substantivo próprio “Teodora” são palavras cognatas, pois possuem o mesmo radical;
b)  as classes das palavras que compõem a estrutura do vocábulo “teadorar” são pronome e verbo;
c)  o verbo “teadorar”, por se tratar de um neologismo, não possui morfemas;
d)  a vogal temática dos verbos “beijo”, “falo”, “invento” e “teadoro” é a mesma, ou seja, “o”.
19-  Está INCORRETO afirmar que:
a)  malcheiroso é formada por prefixação e sufixação;
b) televisão é formada por prefixação que significa ao longe;
c)  folhagem é formada por derivação sufixal que significa noção coletiva;
d)  em amado e malcheiroso, ambos os sufixos significam provido ou cheio de.
20-  Farejando apresenta em sua estrutura:
a)  radical farej – vogal temática a – tema fareja – desinência ndo;
b)  radical far – tema farej – vogal temática e – desinência ndo;
c)  radical fareja – vogal temática a – sufixo ndo;
d) tema farej – radical fareja – sufixo ndo.

Respostas dos exercícios de formação de palavras

1- C, 2- E, 3- C, 4- A, 5- E, 6- E, 7- B, 8- D, 9- C, 10- B, 11-C, 12-A, 13-A, 14- B, 15-E, 16-D, 17-D, 18-B, 19- B, 20-A