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5 de junho de 2015

Tema de redação

A sociedade está perdendo a batalha contra o crime?

Frequentemente, conflitos armados entre polícia e facções criminosas ganham as páginas de jornais e deixam a sociedade apavorada. O foco das atenções, agora, tem sido o estado de São Paulo: mais de duzentas pessoas, entre elas muitos policiais militares, já morreram baleadas na onda de ataques que vem ocorrendo desde o início deste ano. O mais triste, porém, é saber que mesmo com tanta criminalidade concentrada no eixo Rio-São Paulo, a violência consegue ser ainda maior nos outros estados brasileiros. Prova disso foram os dados levantados por uma ONG mexicana: 14 das 50 cidades mais violentas do mundo são brasileiras. Maceió ocupa o 3º lugar desse ranking, com um índice anual de homicídios de 135,26 pessoas para cada 100 mil habitantes. Como você avalia a questão da segurança pública no Brasil? Estamos perdendo a luta contra a violência? Que atitudes precisam ser tomadas para reverter essa situação? Leia os textos da coletânea e exponha seu ponto de vista em uma dissertação argumentativa de até 30 linhas.


Violência
O Estado de São Paulo vive uma onda de violência, com registros de chacinas, homicídios, ônibus incendiados e mortes de policiais militares. Desde o último dia 24, 253 pessoas foram mortas na região metropolitana de São Paulo --média de 9,7 por dia.
Desde o início do ano, 95 policiais militares já foram assassinados em todo o Estado de São Paulo.
Em 2014, 47 PMs foram mortos -21 dos crimes ocorreram enquanto os policiais estavam em serviço e 26 foram assassinados no horário de folga, de acordo com o comandante-geral da PM, Roberval França.



Brasil: 14 cidades entre as mais violentas do mundo


São Paulo - Das 50 cidades mais violentas do mundo, 14 são brasileiras. O país foi destaque negativo em ranking feito por especialistas da ONG mexicana Conselho Cidadão Para a Segurança, com base na quantidade de homicídios em cidades do mundo com mais de 300 mil habitantes.
O Brasil também garantiu presença no pouco honroso top 10 do ranking, com duas cidades entre os dez maiores índices de violência: Maceió, capital alagoana, que ocupa o terceiro lugar, e Belém, capital do Pará, no décimo lugar.
O título de cidade mais perigosa do mundo é da cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.
A América Latina disparou na frente com os piores resultados, abrigando 40 das cidades apontadas, incluindo as 20 primeiras da lista. No relatório, a ONG ainda alertou para a coleta imprecisa de informações no México, onde "autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios". Confira as cidades brasileiras apontadas entre as mais violentas do mundo, e seu índice de homicídios por habitantes.

O que é crime organizado?


Quando a gente pensa em crime organizado, logo vem à mente aquelas imagens dos confrontos armados entre traficantes e as forças públicas. Jovens com fuzis automáticos, pistolas, lançadores de foguetes e metralhadoras sobre as lajes das favelas cariocas. O “crime organizado” também se manifesta nas rebeliões carcerárias. Presídios destruídos, incêndios, adversários das gangues enforcados e decapitados, um horror.

Tudo isso é o crime organizado? Sim e não. Esse pessoal está no crime organizado, mas não é o crime organizado. As organizações criminosas que controlam o mercado ilegal são empresas transnacionais. Segundo o diretor do FBI, Robert Muller III, numa prestação de contas para o Congresso dos Estados Unidos, crime organizado é uma operação mundial de cerca de 250 “empresas criminosas”, que auferem um lucro anual de 1 trilhão de dólares. Entre elas estão as quatro Máfias italianas (siciliana, napolitana, calabresa e romana); os cartéis colombianos e mexicanos; a Yakuza (Japão); as Tríades (China); os cartéis nigerianos, somalis e sul-africanos; os Dragões Vermelhos (Vietnã, Laos e Cambodja), especializados na produção de papoulas, ópio e heroína; a Máfia Russa e suas ramificações por todo o Leste Europeu, que controla a lavagem de dinheiro e o contrabando de armas. Trata-se de um conglomerado de “negócios criminosos” que gere o mercado ilegal em estaca global. Esse é o cerne do crime organizado, que delega para baixo as tarefas do submundo.

Diante disso, nossos bandidos, incluindo os do colarinho branco, são raia miúda. No entanto, o crime organizado está bem estabelecido entre nós.



Observações

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;

Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;

Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;

A redação deve ter no mínimo 25 e no máximo 30 linhas escritas;

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