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31 de agosto de 2018

REESCREVER - REVISAR


João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores brasileiros do século XX, traduzido em várias línguas, vencedor de diversos prêmios literários, autor de clássicas e essenciais obras como Sagarana (1946), Corpo de Baile (1956), Grande Sertão: Veredas (1956), dentre outras (sendo estas recorrentes em listas obrigatórias de livros para os maiores vestibulares do país – uma das provas de que está entre o cânone literário brasileiro), certamente tinha um dom único e especial: o de escrever com grande maestria romances, contos e novelas.
Mas João Guimarães Rosa não se contentava apenas com este dom; ele o aprimorava com um imenso perfeccionismo por meio de inúmeras, e até obsessivas, no bom sentido da palavra, revisões.
João Guimarães Rosa revisava e, consequentemente, reescrevia, mais de uma vez, suas obras, que até hoje são relançadas, visto que são verdadeiros marcos da literatura brasileira e, ele, considerado por muitos críticos e acadêmicos como o maior escritor brasileiro da segunda metade do século XX.
Aliás, a leitura dos livros de Rosa não deve ser feita, apenas, porque estes constam das listas de vestibulares, mas porque fundam um período riquíssimo da literatura nacional.
Com seu trabalho de escritor e de revisor, Rosa nos ensinou que não basta, somente, escrever uma primeira vez, já que a reescrita, como resultado de uma revisão, pode transformar um texto, visto que uma de suas maiores obras, Sagarana, era, inicialmente, uma outra, intitulada Contos.
Assim, todos nós e, inclusive você, estudante do Ensino Médio e/ou candidato ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e aos demais exames, deve incluir, em sua rotina de estudos, a revisão e a reescrita de suas redações.

Podemos dividir a produção textual em si em três momentos: rascunhorevisão e reescrita (passar a limpo). Esse processo oferece uma ótima oportunidade de refletir a respeito do que foi escrito, não só em termos gramaticais formais, mas também em conteúdo. Uma ideia que não veio à cabeça na hora do rascunho pode vir na hora da revisão e, por que não, na hora da reescrita e isso, para quem tem dificuldades em escrever, em dar prosseguimento, é muito válido.
revisão e a reescrita são fundamentais também para quem escreve de mais, para quem é repetitivo e prolixo, isto é, para quem não sintetiza o que quer escrever e acaba sendo cansativo. Para estes casos, a revisão é o momento de cortar o que é supérfluo e deixar, apenas, o que é essencial, tirando repetições desnecessárias, adequando os pronomes, as referências etc., o que será de grande valia após o Enem, ou seja, na universidade, onde serão requeridos diversos gêneros (relatórios, artigos, ensaios, resumos, monografias, projetos de pesquisa dentre outros) pelos docentes.
Ao passo em que este processo se torna hábito nos estudos, será mais fácil incorporá-lo no momento propriamente dito do Enem, isto é, no dia da prova de redação. Por isso, além de ter esse costume, o ideal é também cronometrar o tempo que se leva para fazer a proposta de redação, desde a sua leitura, passando pelo planejamento no rascunho e pela revisão e chegando até a reescrita na folha oficial, ou seja, ao passar a limpo.
Outra boa consequência deste costume é a familiaridade com a quantidade de linhas, tão temida por tantos candidatos. Para quem escreve em excesso, ajudará a ser mais sintético e objetivo e, assim, não a ultrapassar; já para quem tem dificuldades, a revisão é uma nova chance de ter novas ideias e agregá-las ao texto.
Mas esta questão é apenas pontual, já que este processo desenvolve uma produção escrita proficiente para o resto da vida e não somente para a fase do Enem e dos vestibulares, mas também para as fases acadêmicas e profissionais, por exemplo, já que não paramos nunca de escrever. Podemos escrever gêneros e tipos diferentes ao longo da vida, mas estamos sempre produzindo.

TEMA DE REDAÇÃO

Veja quais as consequências urbanas para o planeta!
trânsito problemas urbanos

Problemas ambientais urbanos

Pessoas que moram nas grandes cidades acabam causando prejuízo ao meio ambiente, direta ou indiretamente. A grande concentração populacional nas zonas citadinas do Brasil e do mundo, provoca uma série de impactos negativos no meio ambiente.
Portanto, o tema dos principais problemas ambientais urbanos merece atenção.
Nos itens a seguir, entenda algumas das categorias centrais relacionadas à essa questão:

Problemas urbanos: lixo

A maneira como a sociedade moderna consome os produtos industrializados implica uma crescente preocupação com o problema do lixo urbano.
Realizar a gestão de resíduos sólidos é uma das atividades mais complexas dos governos dos municípios. Infelizmente, no Brasil, cerca de 50% deles ainda depositam o lixo em vazadourosa céu aberto, segundo a Pesquisa Nacional de Resíduos Sólidos, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse tipo deposição implica em riscos de contaminação para a natureza e a população ao redor, pois gera chorume e emite gases, como o metano, que no processo de decomposição, transforma-se em dióxido de carbono (CO2), um dos principais compostos do Efeito Estufa.
Solucionar esse problema urbano envolve iniciativas do governo e também das várias camadas da sociedade. Destacam-se, como medidas de resolução: a criação de aterros sanitários adequados, a coleta seletiva, além da mudança no modo de produção e consumo.

Problemas urbanos: poluição

Chegou a hora de conferir os principaisproblemas ambientais relacionados à poluição do meio ambiente nas zonas urbanas. Continue a leitura e entenda os detalhes de cada ocorrência!

Poluição do ar

poluição do ar problemas urbanos
agenda ambiental das cidades que se propõem a mudar a qualidade de vida das pessoas, de modo geral, propoõe destaque à qualidade do ar, sendo esse um dos principais assuntos tratados nas conferências ambientais.
Consequências diretas à saúde da população são percebidas facilmente quando o ar dos espaços urbanizados está carregado de toxinas. Problemas respiratórios já fazem parte do cotidiano nas grandes metrópoles.
Durante a queima de combustíveis fósseis, como hidrocarbonetos e carvão mineral, ocorre a liberação de gases para a atmosfera, sendo este o principal motivo da sua contaminação.
Os combustíveis dessa natureza estão entre as principais fontes de energia primária no mundo, movimentando carros, motos, ônibus, caminhões, navios e aviões, e contribuem significativamente para o Efeito Estufa.
Logo, é um assunto que merece muita atenção. Nas últimas décadas, a poluição do ar vem aparecendo como uma das principais questões das grandes cidades entorno do aquecimento global.

Poluição sonora

Existem, no ambiente urbano, inúmeros estímulos externos que facilitam o desenvolvimento do estresse na população. Nas regiões metropolitanas, são comuns os ruídos produzidos por automóveis, fábricas, pessoas trabalhando, etc.
É verdade que, a poluição sonora não se acumula no espaço, como as outras situações poluentes, porém, ela é responsável por causar sérios danos à saúde, pois a exposição direta a barulhos intensos pode comprometer a audição e o bem-estar das pessoas.

Poluição visual

O excesso de estímulos visuais na paisagem das grandes cidades é constituído, em grande parte, por propagandas que oferecem produtos e serviços. Você nunca reparou a disputa entre outdoors, faixas e placas nas ruas da sua região?
Essas comunicações, quando instaladas de maneira indevida, constituem vários problemas urbanos, dentre os quais podemos destacar:
  • a modificação do espaço público, a fim de veicular interesses particulares;
  • a deterioração da paisagem urbana e a degradação dos elementos naturais, como vegetação, rios e lagos;
  • o prejuízo na percepção do espaço, referente à referenciação espacial e localização, além do trânsito de pessoas nas cidades.

Esgoto

alto teor de matéria orgânica que os mananciais de água dos centros urbanos recebem, através do esgoto doméstico e industrial, é a razão da poluição desses corpos d'água.
deposição de resíduos sólidos, diretamente no solo ou na água, como os vazadouros a céu aberto, também compromete de maneira significativa a qualidade dos reservatórios hídricos da cidade.
Infelizmente, o descomprometimento quanto às políticas públicas relacionados ao saneamento básico, é um dos principais problemas urbanos no Brasil.

Problemas sociais urbanos

Nesta seção do artigo, você vai entender sobre os principais problemas sociaisencontrados nas grandes cidades. Confira!

Violência urbana

crescimento desordenado das cidades intensificou o problema da violência urbana. É correto dizer que essa situação acontece em função de fome, miséria e desemprego, encontrados, principalmente, em países subdesenvolvidos.
No Brasil, a violência urbana é reflexo de políticas públicas ineficientes, que não resolvem as situações de risco e não conseguem sanar lacunas do desenvolvimento dos cidadãos, como o acesso à direitos fundamentais.

Mobilidade urbana: problemas e soluções

Mobilidade urbana pode ser caracterizada como a maneira que as pessoas utilizam para se locomoverem.
Para a realização de uma análise avaliativa da mobilidade urbana, é necessário levar em conta os seguintes fatores:
  • organização territorial;
  • intensidade do fluxo de automóveis nas vias de transporte da cidade;
  • tipos de transporte utilizados.
No contexto brasileiro, comoproblemas de mobilidade urbana, podemos citar:
  • sobrecarga de espaço;
  • limitação do fluxo de pessoas e mercadorias;
  • alto índice de acidentes fatais;
  • ineficiência do transporte público;
  • poluição do meio ambiente.
Podemos destacar, ainda, que a ausência de políticas públicas para a melhoria do transporte público resulta, consequentemente, na procura por um meio de transporte particular.
Isso gera um ciclo vicioso, pois, quanto mais carros há nas ruas, mais difícil se torna a implementação de uma mobilidade urbana eficiente, além de que acontece o aumento na emissão de dióxido de carbono.
Lembre-se de que a falta de mobilidade urbana no Brasil é um problema recorrente.
Existem, porém, algumas propostas de solução desse problema que merecem a atenção de todos os moradores das grandes cidades. Veículos a trilho, como o metrô, é uma alternativa eficiente e de energia limpa, por exemplo.
Há, ainda, os ônibus limpos, que usam combustível alternativo para não poluírem. Ciclovias também são ótimas opções de transporte, além de fazerem bem para a saúde da população

TEMA DE REDAÇÃO

Leia o texto abaixo:

TEXTO I
O que faz você feliz?
A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar...
Um doce, uma dança, um beijo,
Ou é a goiabada com queijo?
Afi nal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade...
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Um fi lme, um dia, uma semana
Um bem, um biquíni, a grama...
Dormir na rede, matar a sede, ler...
Ou viver um romance? O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz...
Ou será um choro que te faz feliz?
A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo,
O sal, o sol, um som
O ar, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz,
O que faz você feliz?


TEMA:O objetivo da campanha publicitária do texto I parece ser o de afi rmar que a felicidade desfrutada nos pequenos gestos do quotidiano também passa pelos produtos encontrados em supermercados. É, em outras palavras, visando  ao consumidor que o tema da felicidade é ali enfocado, mesmo que o tom predominante contenha apelos emotivos. Tal postura pode sugerir que se pense na relação entre a felicidade e a prática do consumo, elemento-chave das economias
nacionais em escala global.
A partir do texto publicitário “O que faz você feliz?”, redija um texto de gênero dissertativo sobre o tema:

CONSUMISMO GARANTE REALIZAÇÃO PESSOAL?
Instruções:
1. Dê um título a seu texto.
2. Ao desenvolver o tema proposto, utilize seus conhecimentos e suas reflexões de modo crítico.
3. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para comprovar e defender seu ponto de vista.
4. Empregue apenas a modalidade escrita culta da língua portuguesa.
5. O texto não deve ser escrito em versos.

CRIATIVIDADE

Da criatividade à boa argumentação,tudo que NÃO pode faltar num texto

Como fazer um bom título? Há regra para argumentar com consistência? O que fazer quando se tem dúvidas gramaticais? Em grande parte dos vestibulares, a redação é parte importante da nota final obtida no exame. Por essa razão, mesmo quem gosta de escrever pode se sentir inseguro na hora de passar suas idéias para o papel. Embora não exista fórmula do texto perfeito, algumas dicas podem ser valiosas para ajudar tanto os vestibulandos a se dar bem nesta avaliação, quanto aqueles que precisam se aperfeiçoar.

Antes de mais nada, usar a criatividade é fundamental. Para alcançar este objetivo, o estudante deve se preocupar em ler bastante e de tudo um pouco. "O candidato deve conhecer sobre temas variados. A leitura é essencial neste processo. Obras clássicas, jornais, revistas, livros contemporâneos e até gibis auxiliam na aprendizagem de assuntos diferentes e no enriquecimento do vocabulário, o que, conseqüentemente, enriquece o texto.

Na opinião de Chociay, deixar a preguiça de lado e trabalhar em cima de textos é outra dica preciosa. "Tão importante quanto a leitura é a prática da escrita. Somente com o treino é que o estudante consegue melhorar seu texto", opina. Ele aconselha o estudante a fazer mais redações do que o número pedido pelas escolas ou cursinhos. "O candidato deve se forçar a escrever sobre temas variados e pedir para alguém corrigir ou ler seu texto. Mesmo quem tem talento, se não praticar, fará uma redação ruim", opina o autor.

A coordenadora da prova de redação do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Meirélen Salviano Almeida, acrescenta que o aluno deve estar atento à objetividade do texto. "O estudante precisa seguir os padrões da norma culta e apresentar as idéias desenvolvidas de forma clara. Enrolar só dificulta o bom desenvolvimento dos argumentos e o aluno pode comprometer sua nota", afirma.
Segundo Meirélen, a redação avalia a capacidade do estudante de se expressar de forma acadêmica. Por esse motivo, a universidade é rígida em seu processo de avaliação. "A redação é fundamental em qualquer área do conhecimento, não apenas para os cursos de Humanas",explica.

O diretor acadêmico do vestibular da UNESP, Fernando Dagnoni Prado, complementa que a dissertação é a forma de comunicação usada durante todo o curso de graduação. Daí a importância de testar, já no vestibular, a capacidade de articulação de idéias do candidato por meio da dissertação. "Jargões e 'narizes de cera' devem ser evitados. Esses recursos só ocupam espaço e não acrescentam nada ao texto", afirma.


Fuja dos erros!

Na dúvida sobre como escrever, não arrisque levar textos prontos para copiar. Segundo Chociay, há casos em que o aluno leva um texto padrão para copiar a estrutura dentro de outro tema e perde completamente o foco da argumentação. "Se o candidato sempre tiver um texto pronto, ele fatalmente irá usar sua estrutura e correrá o risco de se desviar do tema a ser abordado", diz
título é outro ponto de dúvidas e onde muitos alunos pecam na redação. Afinal, é obrigatório ou não fazer o título? Há vestibulares em que ele não é obrigatório. A prova da Unicamp, por exemplo, quando não cita a obrigatoriedade do título no enunciado do exame, não desconta pontos do estudante. "Se o título não é pedido no enunciado da prova, é uma opção do candidato colocá-lo. Isso não vai tirar pontos do aluno", explica Meirélen.

Chociay, por sua vez, aconselha o candidato a usar título mesmo quando ele não for obrigatório. "O título resume a idéia a ser trabalhada no texto e estimula a curiosidade do leitor", afirma. Por ser uma peça chave do texto, Chociay acredita que o título deve ser muito bem escolhido, não pode ser óbvio. "O título precisa chamar a atenção. Usar um título genérico é o mesmo que um convite para que a banca não se interesse pelo texto," opina ele.

Por fim, revisão é fundamental. Para os especialistas, não há dúvida de que erros gramaticais na versão final de uma redação comprometem o sucesso. Chociay recomenda ao candidato fazer um rascunho da redação e só depois de muita revisão entregar a versão final do texto. "Há espaço para isso no material dado no dia do vestibular e também há tempo para passar o texto a limpo. Na revisão, o aluno encontra erros gramaticais que devem ser corrigidos. Por isso, o candidato deve fazer o rascunho, ler, reler, passar a limpo e ler novamente. Assim ele pode consertar todos os erros que deixou para trás", diz.

REDAÇÃO

Como se preparar para uma Redação no Enem?

A primeira coisa é ter consciência de que não adianta querer aprender tudo somente na terceira série do Ensino Médio.Isso é trabalho que deve vir desde o Ensino Fundamental.Redação exige treino e ninguém aprende da noite para o dia. LEITURA de mundo é essencial para sair do senso comum e escrever um bom texto.

Mas o que é Leitura de mundo?

É ter informações diversas, é saber relacionar o tema que tem em mãos às diversas áreas de conhecimento, é saber fazer relações dentro da filosofia,da sociologia, da história e até mesmo da atualidade presente nos vários sites e jornais sérios. Candidato que se baseia em informações fakes de redes sociais corre o risco de ter sérios problemas. Estudante que escreve um bom texto é aquele que LÊ.

Qual o maior erro nas redações do Enem?

O maior erro é a NÃO interpretação do tema.Por exemplo quando ocorreu a redação sobre "A persistência da violência contra a mulher", o candidato que saiu falando somente sobre a violência contra a mulher tangenciou o tema e tangenciando NÃO tira notas boas, pois era preciso que se falasse sobre a "persistência" dessa violência.Candidatos que generalizaram o tema falando de violência de forma geral fugiram ao tema levando nota zero, já o tema de 2016 "Caminhos para o combate à intolerância religiosa" precisava deixar claro em seu texto os "caminhos",as estratégias de "combate" à intolerância dentro das religiões. Candidato que só falou de religião sem mencionar a intolerância fugiu ao tema levando zero, já candidato que falou somente da Intolerância Religiosa sem citar as estratégias de combate tangenciou o tema.Para ter um texto completo era necessário ter falado de TODAS as parte dos temas, ou seja, dos caminhos,das estratégias de combate à Intolerância relacionando a algum conhecimento de mundo,para que pudesse ter uma nota boa.

Já no tema de 2017 - Desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil,se fazia necessário falar dos "desafios" encontrados pelos surdos na "formação educacional",desafios estes que tanto podiam ser tanto do surdo quanto do país em fornecer essa formação educacional.Candidato que só falou de deficientes pode ter fugido ao tema,bem como candidatos que só falaram de educação ou de inclusão sem mencionar "deficientes auditivos".Para ter o tema completo sem fugir ao tema ou tangenciá-lo seria necessário falar dos "desafios", dos "surdos" e da "formação educacional" relacionando às diversas áreas de conhecimento para não ficar preso a texto previsível/senso comum,ou seja,trazer um contexto histórico,fazer analogias com frases de filósofos,sociólogos,etc.

Portanto volta-se a enfatizar que a INTERPRETAÇÃO do tema é essencial como parte essencial no entendimento do que vai escrever.
Hoje vários sites dão temas que o candidato pode usar para treino durante o ensino médio e havendo necessidade encontrar alguém que corrija para ele dentro da matriz de competências do Enem.

Mas o que é a matriz de competências do Enem?

Essa matriz pode ser encontrada aqui, pois ela é fornecida pelo Inep e qualquer aluno que não queira cometer erros tem obrigação de conhecê-la e saber como é avaliado sua redação,pois se você presar atenção, as 5 competências exigidas estão na instrução da sua redação.



Lembrando que a Competência 1 trata da Língua Portuguesa, a Competência 2 trata da interpretação do tema ,da aplicação das áreas de conhecimento dentro do tema saindo do previsível/senso comum, dos limites estruturais (as 3 partes do texto) e da tipologia "dissertativo-argumentativo" que corresponde à defesa do ponto de vista do candidato referente ao tema; a Competência 3 que vai tratar da seleção de argumentos e a organização do seu texto, a Competência 4 que diz respeito à aplicação dos conectivos ligando parágrafos e períodos,bem como da coerência (sequência de ideias) e, Competência 5 que trata da apresentação de soluções para o problema que você tem do tema,apresentando quem vai fazer agentes),o que vai fazer (a ação),como vai fazer (o modo como vai desenvolver essa ação de forma detalhada) e o objetivo dessa ação (a finalidade,o que espera-se alcançar com essa ação)

Candidato que quer ter uma boa nota a dica é estudar e treinar muito com temas de atualidades dentro das competências para que possa chegar ao Enem apto a escrever qualquer texto,pois mesmo usando as ideias dos textos motivadores é preciso sempre que você vá além fazendo relações aos conhecimentos de mundo e,com certeza se souber aplicar TODAS as competências fará um bom texto.

24 de agosto de 2018

ENEM


Vivemos o auge da era da informação. Nunca na história do mundo as informações circularam de maneira tão rápida e dinâmica. Num passado nem tão distante, as pessoas se informavam pelos jornais diários e pelas revistas semanais, impressos, pelos jornais televisivos e pelo rádio; hoje temos mais uma fonte de informação: a internet.
Hoje mesmo, ao iniciar o estudo do gênero notícia com meus alunos , contei como fiquei sabendo do ataque às Torres Gêmeas, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001. Eu cheguei da escola mais tarde do que o usual, pois havido ido jogar handebol num campeonato interescolar e, ao chegar em casa, minha avó comentou que a Sessão da Tarde, na rede Globo, havia começado mais cedo e que estava passando um filme de guerra. Só então prestei atenção e vi que era uma transmissão ao vivo, direto dos Estados Unidos, informando sobre o ataque terrorista às Torres Gêmeas.
Minha avó era uma imigrante italiana que não sabia ler nem escrever e que, nos afazeres do dia a dia, não deve ter prestado a devida atenção e se confundiu com o noticiário. No mesmo instante expliquei para ela do que se tratava e não tiramos mais os olhos da televisão naquele dia tão triste.
Caso um ataque desses ocorresse hoje (e esperemos que não ocorra), ficaríamos sabendo quase que instantaneamente por meio dos nossos smartphones. Nem precisaríamos acessar um portal de notícias, pois nosso círculo de amizade e familiares nos avisariam por meio dos aplicativos de mensagens. Se em 2001 eu tivesse um smartphone, saberia o que haveria acontecido no meio do jogo de handebol.
Mas naquele época não existia smartphone e a internet gatinhava no Brasil. Os celulares já existentes, além de enormes, eram caros e o acesso à internet era pela linha telefônica, discada, e também muito cara. Com a popularização da rede, o acesso ficou mais rápido, mais dinâmico e mais democrático, pois ficou muito mais acessível ter internet em casa e no celular.
Hoje, podemos acessar notícias e informações da nossa cidade, da nossa região, do nosso estado, do Brasil e do mundo apenas tocando nas telas de nossos celulares; algo que acontece do outro lado do oceano Atlântico é divulgado aqui em poucos minutos, com atualizações constantes ao longo do dia se assim for preciso. Os jornais diários e as revistas semanais impressas, inclusive, perderam espaço e assinantes e hoje podemos assinar sua versão online e lê-los onde quisermos.
Além do acesso às notícias, temos acesso a conhecimentos de todas as áreas de estudo e de pesquisa, e podemos estudar qualquer assunto via internet.
No entanto, o que era para ser algo muito positivo também tem seu lado muito negativo, como tudo na vida. As fofocas e os boatos, que existem desde que o mundo é mundo, ganharam uma enorme proporção com a internet e com as redes sociais e se transformaram no fenômenos das fake news, ou seja, as notícias falsas.
Uma grande parcela dos usuários das redes sociais compartilha notícias falsas sem antes lê-las e checar se elas são verdadeiras ou não, o que causa um imenso transtorno e grandes confusões, sendo um verdadeiro desserviço a todos.
As fake news vão desde a notícia que guardar cebola na geladeira faz mal até calúnias e difamações, como foi o caso da notícia falsa de que a Marielle Franco, vereadora carioca assassinada juntamente com seu motorista , Anderson, fora casada com um traficante do Rio de Janeiro.
Mas você deve estar se perguntando o que as fake news têm a ver com a redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E eu respondo: tem tudo a ver na atual conjuntura.
Toda dissertação-argumentativa aborda um tema real da vida cotidiana e, no caso do Enem, com cunho social. Nesse contexto, toda grade de correção que se preze avalia se o texto faz sentido (coerência interna) como unidade de sentido e se faz sentido com a realidade externa à prova (coerência externa).
Resumindo: caso um participante da prova de redação do Enem use como argumento ou estratégia argumentativa um dado falso ou uma fake news, isso será desconsiderado no momento da correção, pois não cumpre a coerência externa.
Por isso, ao estudar para um dos temas possíveis da prova de redação do Enem na internet, sempre cheque a informação ou a notícia se ela lhe pareceu estranha de alguma forma, se não há autoria (se não há assinatura do autor do texto), se foi publicado por um meio de comunicação não conhecido da grande mídia, se há frases de efeito etc.
No infográfico abaixo há mais dicas de como evitar as fake news:

Evitar as fake news é de primordial importância, pois o alcance delas na rede é imenso, como mostra um infográfico que exemplifica os resultados de uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP):

Até a próxima semana!

20 de agosto de 2018

ENEM - ENCCEJA

Como a avaliação traz 4 áreas (com 30 questões cada) divididas em duas provas, sendo uma para quem busca a certificação do ensino fundamental e outra para quem quer o diploma do ensino médio, no total são 8 gabaritos. Cada gabarito mostra as 30 alternativas corretas para os itens de cada área e tipo de certificação.

Abaixo disponibilizamos os arquivos no formato .PDF para serem baixados gratuitamente, lembrando que foram retirados do Portal oficial do Inep na internet. Basta clicar naquele link referente a prova para iniciar automaticamente o download.

Gabarito Encceja 2018 Ensino Fundamental

Gabarito Encceja 2018 Ensino Médio

As provas do Encceja 2018 Nacional foram aplicadas em data única, no dia 5 de agosto de 2018, nos períodos da manhã e tarde. Ao todo mais de 1.6 milhão de pessoas se inscreveram para o exame, sendo 356.326 para o certificado do ensino fundamental e 1.339.282 a procura da conclusão do ensino médio.

Resultado Ainda Não Tem Data de Divulgação Definida

Com o gabarito em mãos os candidatos conseguem apenas saber a quantidade de questões que acertaram e erraram no Encceja, no entanto não conseguem saber sua nota exata, uma vez que esta é atribuída conforme a Teoria da Resposta ao Item (TRI), assim como ocorre no Enem – Exame Nacional do Ensino Médio.
O resultado sairá na internet, em data ainda não definida, de acordo com o Edital que esclarece as regras:
Os PARTICIPANTES poderão acessar os resultados individuais na página do participante (http://enccejanacional.inep.gov.br/encceja), mediante inserção do número de CPF e senha.
Para obter o direito a certificação o candidato deve atingir o mínimo de 100 (cem) pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja. Também é possível solicitar a declaração parcial de proficiência junto as secretarias estaduais de educação ou aos institutos federais de ciência, educação e tecnologia. Saiba mais aqui.
Gabarito do Encceja 2018 (Oficial) Disponível Para Download .

25 possíveis temas que podem cair na sua redação do Enem

Não, o tema não é exatamente religioso, embora esses termos sejam presentes no universo católico. Vamos abordar apenas a questão gramatical, passando pela questão toponímica. (Em tempo: Toponímia é a disciplina que estuda as denominações de lugares. Há na USP – Universidade de São Paulo – uma cadeira com esse objeto de estudo, na faculdade de Letras, e é uma área de estudo interdisciplinar, que engloba Tupi, Filologia, Geografia entre outras disciplinas).
O termo ‘são’ é uma forma contraída de ‘santo’. Mas o que determina a escolha de ‘são’ ou ‘santo’ é uma regra de adaptação morfofonêmica, isto é, relacionada à produção sonora, à pronúncia da sequência de sons contidas nesses termos. É uma tendência da língua portuguesa evitar a produção de um hiato pela articulação do ditongo (de “são”) e a vogal do nome seguinte. O padrão, portanto, é usarmos são antes dos nomes que iniciam por uma consoante e santo antes de nomes começados por vogal ou por H, já que essa consoante é muda no início de palavras: São Paulo, Santo André, São Roque, Santo Henrique.
Entretanto há exceções (estamos falando de língua portuguesa… sempre há alguma exceção hehe). Existem alguns casos que fogem desse padrão, como Tomás de Aquino, talvez o caso mais significativo. Encontramos, nos textos de Padre Vieira, a construção “Santo Tomás“, no entanto, a partir do séc. XVIII o padrão vai se firmando, e atualmente é nítida a preferência por “São Tomás“. Outros ainda que seguem essa exceção são Santo Tirso e São Estevão.
São Tomás de Aquino, exceção a regra de uso de são e santo na língua portuguesa.
Já no feminino, não encontramos o mesmo problema, uma vez que só há o termo ‘santa’. Assim, teremos Santa Adelaide ou Santa Maria, independentemente da letra inicial do nome. E há ainda o caso de Santa Ana, que, pela contração das duas letras ‘a’, acabou transformando-se em Santana, termo que nomeia uma série de famílias, um bairro na cidade de São Paulo e uma cidade na Grande São Paulo.
Por uma questão de colonização, é frequente a denominação de localidades com nomes dos santos católicos, já que Portugal tem uma forte ligação com a Igreja desde seu estabelecimento como nação. Sendo assim topamos com estados (São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo) ou cidades (São Roque, São Paulo, Santo Antônio do Pinhal, São Joaquim da Barra – só para ficar no estado de SP) em que as denominações religiosas estão presentes.
Há também, ao longo de nosso território, outro tanto de denominações de origem indígena que foram mantidas, já que os índios sempre foram notórios observadores das características naturais e usavam essas informações para denominar os lugares pelos quais passavam ou onde se estabeleciam (em 2015, uma questão do Enem abordava exatamente esse aspecto da cultura indígena, a questão 126 da prova amarela). Veja neste artigo a influência do Tupi no nosso idioma.
E, não menos importantes, há aquelas localidades que apresentam combinações de nomes religiosos com termos indígenas, como Pirapora do Bom Jesus (ou Bom Jesus de Pirapora) e Santana do Parnaíba entre tantos outros.

17 de agosto de 2018

Enem e a redação

A 2ª Competência Avaliada na Redação do ENEMOlá, pessoal!

Antes de começar o texto propriamente dito, gostaria de pedir licença para agradecer a todos  pelo carinho para comigo: ao ler os comentários enviados, tenho mais certeza de minha escolha profissional e de que vale muito a pena participar deste projeto do blog. Esperamos, não só eu, mas  que nossas publicações continuem a  orientar e a ajudar o máximo de pessoas possível.
E foi um desses comentários que nos inspirou para o texto de hoje, no qual abordaremos a 2ª competência avaliada na redação do ENEM: “compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo” (BRASIL-DF, 2012, p. 14). Essa competência pode ser dividida em três partes para ser melhor entendida, basta pontuarmos as vírgulas: compreender a proposta de redação, aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento e desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Compreender a proposta de redação: o candidato deve mostrar, através de seu texto, que compreendeu totalmente a proposta de redação, que entendeu o tema e que, consequentemente, domina os limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo, isto é, que sabe redigir uma dissertação-argumentativa, como já abordamos nas primeiras publicações sobre a redação do ENEM. O candidato que escrever outro tipo textual ou gênero não atenderá à parte desta competência. Para atender totalmente a este critério. Assim, observa-se a importância crucial de uma leitura atenta e proficiente.
Aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento: pontuando esse aspecto, a banca examinadora e elaboradora do ENEM quer dizer que busca textos que mostrem que os seus autores sabem estabelecer relações entre o tema proposto e outras áreas do conhecimento correlacionadas, que consigam expandir seus horizontes e não apenas ficar no senso e no lugar comum. Podemos dar como exemplo o tema da redação do ENEM 2012: Os movimentos imigratórios no Brasil no século XXI. Várias áreas do conhecimento poderiam ser relacionadas ao tema, como a política imigratória, a questão das fronteiras brasileiras, as imigrações anteriores (história do Brasil), economia (porque há imigrantes e o que os atraem para o Brasil), sistema econômico etc.
O importante é mostrar o quanto se está atualizado e inteirado sobre o tema e os textos motivadores servem para inspirar os candidatos e, sobre eles e não para limitar a criatividade do candidato , assim, estimular o estabelecimento de relações. E, por isso mesmo, a redação não deve conter cópias de trechos dos textos motivadores e, se houve, para efeito da correção, as linhas com cópias não serão consideradas.
Um dos comentários a nós enviado perguntava-nos como adquirir informações confiáveis na internet para se preparar para a redação do ENEM, já que há uma imensa quantidade de conteúdos que nem sempre são corretos. Pensamos que o leitor que nos enviou esta mensagem estava preocupado com esta 2ª competência no que se refere à aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento e, realmente, para atender a esse aspecto deste critério, é fundamental possuir um conhecimento de mundo prévio e a internet pode ajudar sim, mas como ela possui uma imensidão de conteúdos, o ideal é buscar sites relevantes, como por exemplo, de jornais e revistas atuantes e de grande circulação nacional, páginas que trazem artigos científicos e acadêmicos (revistas acadêmicas e sites de universidades) e conteúdos de autoria confiável, de autores conhecidos.
Mas aí entra um ponto que é essencial: senso crítico. Ao ler uma notícia ou uma reportagem sobre qualquer assunto, devemos ter senso crítico para concordar, discordar, refutar e interpretar o que está escrito, já que quem escreve sempre tem intenções e uma ideologia. Devemos selecionar, de acordo com a nossa opinião, nossas fontes de informação. Por isso há assinantes de determinadas revistas e de determinados jornais, já que cada um possui seu viés ideológico e por haver mais de um modo de se abordar algo.
Os livros também possuem um papel fundamental na nossa formação: desde os livros didáticos que usamos na escola, passando pela Literatura nacional e estrangeira, eles têm uma enorme importância e todo livro nos passa uma lição, algo de bom que podemos e devemos levar para a vida e usar em situações como uma prova de redação do ENEM.
Tudo isso para nos tornarmos aquela pessoa bacana de conversar, que sabe um pouquinho de tudo, que sempre tem uma opinião a dizer. O  ideal é que as redações não devem trazer “reflexões previsíveis, que demonstram pouca originalidade no desenvolvimento do tema proposto” (idem), isto é, deve-se evitar o senso e os lugares comuns, como por exemplo, colocar a culpa de todos os males da humanidade no capitalismo, na grande mídia, no consumismo e na publicidade. Obviamente eles têm sua parcela de culpa, mas devemos ponderar, já que a grata propaganda não lhe puxa pelo braço e o leva para o shoppinge aí entra, novamente, o senso crítico.

Na próxima semana, continuaremos abordando esta competência explicando os cinco níveis possíveis de desempenho utilizados para avaliá-la.