O progresso técnico-científico representa mudanças significativas para a humanidade, da nossa saúde ao impacto que causamos no planeta. Enquanto mercadoria, no entanto, ele carrega em si mesmo a contradição que provoca: nem todos têm acesso àquilo que de mais avançado a ciência produz. É progresso se não é para todos?
Numa sociedade cujas mazelas são estruturais e provocam a estratificação absolutamente desigual da humanidade, qual é o significado da empatia? Ela representa uma aproximação daquele que é diferente num sentimento de coletividade ou, pelo contrário, mascara essas diferenças cuja superação é necessária para que se efetive a coletividade?
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