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29 de agosto de 2010

Tema de redação 2010

Mesmo que não sejamos estrategistas, temos a capacidade de fazer planejamentos tendo em vista determinado objetivo, por exemplo, podemos criar táticas para vencer um jogo, conquistar alguém, organizar um grupo de estudos, alcançar aprovação em um concurso público como o vestibular, entre outros. Que características deve ter uma equipe de jornalistas, de alunos, de profissionais, qualquer uma para ser bem sucedido? Dê um título ao seu texto.

Tema de redação 2010

"Uma vez conheci uma senhora que afirmava que não se deve proibir coisa alguma a uma criança, pois ela deve desenvolver sua natureza de dentro para fora."
"Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devem fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade." Russel
Posicione-se sobre a possibilidade de coexistência entre liberdade e autoridade. Dê um título ao seu texto.

Leitura - Leis e Normas

A tal lei proíbe avacalhar candidatos em época de eleições e que provocou uma manifestação de humoristas no domingo no Rio. Quer dizer, é um exemplo daquelas leis brasileiras que, como vacina ou mudinha, pegam ou não pegam. Essa não pegou, tanto que não me lembro de vê-la discutida assim em outras eleições. Isso significa que ela não deva se execrada e o seu autor sofrer um ataque de cócegas sempre que aparecer em público, para aprender. Significa que a punição por avacalhar candidatos não deve preocupar muito, nem humoristas, nem ninguém. Inclusive porque será difícil caracterizar o crime.
, cara a gozação que fizeram com você na TV, ontem, passou dos limites. Apareceu um imitador com a sua cara, dizendo uma porção de bobagens...Eu, se fosse você, processava.
Não era imitação, era eu !
Desculpe.
Uma questão maior é a dos limites de opinião, avacalhadora ou não, de quem tem o privilégio de um espaço na imprensa. Limites que independem da lei pegar ou não pegar, porque fazem parte de nossas normas, e das nossas hipocrisias jornalísticas. Na Europa e nos Estados Unidos, é comum colunistas abrirem seu voto e os próprios jornais declararem suas preferências eleitorais. No começo de cada campanha presidencial americana, por exemplo, o New York Times anuncia para quem vai torcer, o que não é um anúncio de que vai distorcer a favor do escolhido. Aqui a norma é o da objetividade, mesmo fingida. Sempre achei estranho que um cronista de jornal, que é pago para ser subjetivo ao máximo, se veja obrigado a sonegar seu gosto político, que deveria ser tão naturalmente exposto quanto seu gosto em filmes,mulheres, pastéis. Já outros sustentam que o voto aberto do cronista é um abuso do poder da imprensa. É uma discussão antiga, essa com a dona norma.
"Avacalhar", se não me falha o etimológico, vem de vaca mesmo. Reduzir alguém a vaca, pobre vaca, este símbolo de resignação fatalista, sem falha de caráter conhecida, é desmoralizá-lo. O mais triste é que não funciona. Historicamente, nem os mais avacalhados dos nossos políticos sofreram, politicamente, com a avacalhação. Temos uma cultura política à prova do ridículo. O que, claro, só torna a lei ainda mais ridícula.
Verissimo

Tema de redação 2010

Quais os valores que devem ser resgatados para que humanizemos o homem? Posicione-se, não esqueça de um título ao seu texto.

Tema de redação 2010

Viver é aprender? Não esqueça de um título ao seu texto.

23 de agosto de 2010

Blog

Amados colegas !!!! Gostaria que meu blog os auxiliasse nas aulas, bem como aos alunos na aprendizagem de produções textuais. Há um vasto material se acessarem , primeiramente, 2009, textos, e assim concomitantemente, Janeiro de 2010,Fevereiro de 2010... e que tudo sirva para melhorar esse universo fantástico que é a educação. Um abraço legal !!!!!! Sagave

Tema de redação 2010

A evolução tem sido,ao longo dos anos, avassaladora, pois não nos permite acompanhar todo esse processo tecnológico. Novos lançamentos surgem a todo momento e, para muitos, têm sido causa de estress. Como você vê tudo isso, observando que mesmo a humanização tem ficado em segundo plano, porque para muitos o uso de tais tecnologias se tornaram um vício? Dê um título ao seu texto.

Leitura - As traças e o Avatar

Dia desses fui fazer uma pesquisa em jornais do Museu da Comunicação Hipólito José Costa. Sabia que ali encontraria o que não achei no Google. Como o prédio está em obras, entrei pelos fundos. Passei por linotipos, impressoras, prensas, equipamentos de rádio,retratos de comunicadores. Ouvi a voz de Brizola ao longe. Num espaço com poltronas, um áudio reproduzia a fala do líder da legalidade.

... ... ...

A conclamação de Brizola me acompanhou até o elevador. Senti-me melancólico. Fui pesquisar no jonal do Basil de 1991, poucos dias antes do anúncio de que o JB em papel deixaria de circular. A cada caderno da coleção mensal que pedia, a mesa ia se enchendo de traças. Andavam, paravam,faziam-se de mortas. Uma família de traças devorava a coluna de João Saldanha num canto do jornal. A memória alimentava os bichinhos. O que Saldanha será capaz de fazer no metabolismo de uma traça.

Saí de novo pelos fundos, o Brizola continuava discursando, e pensei se algum adolescente seria capaz de identificar uma daquelas máquinas. Os equipamentos de hoje, o Ipad, o Ipod, o Smartphone, o Kindle irão um dia parar em museus? Que estranhamento provocarão em um guri daqui uns 30 anos.

Uma semana depois fui conversar sobre jornalismo com alunas do Ensino Médio do instituto Estadual de Educação Pedro Schneider se São Leopoldo. Era a semana de comunicação do Pedrinho. Juntaram numa sala 50 gurias do magistério. Muitas chupavan pirulitos. Temi pelo pior. Como conseguiria falar com aquelas adolescentes? O que seria de mim quando o pirulito acabasse?

Fui indo. Dizia para mim mesmo: interação, esse é o segredo. E fui. Falamos de jornal, de texto, de leitura, até que chegamos ao mundo delas, o mundo virtual. Descobri que poucas usam o orkut. É antigo. Que muitas não curtem o Twitter, é coisa de velho. Que não usam mais o icq, só o msn, eque quase todas se comunicam pelo facebook. Quis saber se alguma delas teve um avatar na internet. Avatar? Só uma sabia o que era.. A menina explicou para as colegas do que se tratava e ouviu uma murmurar: mas que bobagem.

O pirulito terminou e a conversa rolou por mais de uma hora. Remocei com a vivacidade daquelas adolescentes. Voltei para o jornal e fui investigar no Google quando ocorreu o pico do Avatar, que chamavam Second life. foi em 2007. Todo mundo tinha uma segunda vida paralela, com fazendas, amigos ricos. O seu duplo na internet faria o que não fazia ou não tinha na vida real. Os avatares do Grêmio venciam o Ceará de goleada.

....

E aí você se pergunta nós, da geração do papel, somos muito mais sensíveis?

Paulo Santana

20 de agosto de 2010

Tema de redação 2010

Como você vê as novas relações amorosas, baseando-se no texto de Paulo Santana - Os homens errados. Posicione-se. Dê um título ao seu texto.

Leitura... Os homens errados

É a mais importante frase, o mais fundamental pensamento que li sobre a revolução que está dominando as relações amorosas e conjugais, no que se refere às profundas modificações no comportamento da mulher na passagem do século.
A frase, que não é unicamente uma frase, mas uma ecoante lição, é de impressionante realidade. Foi vista no peito de uma mulher, na praia, escrita em sua camiseta: "Enquanto não encontro o homem certo, vou me divertindo com o errado."
Sei de amigas minhas que delirarão com essa frase. Sei que vai agitar o raciocínio e os sentimentos de uma grande multidão de mulheres que porão os olhos nesta coluna e cultivarão esta frase como se fosse um ensinamento bíblico.
A frase assim como está escrita, serve para muitas mulheres monógamas, as que se dedicam sexualmente a um homem só. Para as mulheres que costumam ter aventuras amorosas com mais de um homem, para fazer melhor sentido e ficar melhor assentada a elas esta frase, teria que ser mudada. "enquanto não encontro o homem certo, vou me divertindo com os errados." A frase, assim, ganha um outro impacto, embora ambas dilacerantes para a consciência do macho moderno.
Essa frase é a síntese do ponto principal da revolução do comportamento feminino que estamos presenciando: a grande mudança é que as mulheres começaram a descobrir aquilo que os homens sempre souberam exercitar: fazer sexo sem amor.
Esse era um privilégio dos homens que submetem há séculos as mulheres à condição de objeto sexual do homem, as mulheres iniciaram um processo de igualdade com os homens, significando essa metamorfose em suas vidas a conquista de mais liberdades.
Em realidade, as mulheres em geral sempre se entregaram ao sexo pagando o tributo do amor ou da paixão. E agora descobriram que não é preciso pagar esse preço para se realizar sexualmente ou ter um vida sexual razoável: é bem possível obter esse prazer ou esse divertimento sem estar amando. Aí que reside a superioridade feminina na revolução sexual a que estamos assistindo, que veio afinal dar mais segurança às mulheres e deixar perplexos os homens.
.... ..... ....
Paulo Santana

Vestibular na UFRGS Antenem-se

Inscrições - de 2 de janeiro a 3 de outubro site http://www.vetibular.ufrgs.br/
PROVAS - 09/o1 - física, literatura e língua estrangeira
10/01 - língua portuguesa e redação
11/01 - biologia, química e geografia
12/o1 - história e matemática
NÃO ESQUEÇAM
Devem chegar às 8 horas nos locais das provas com identidade e caneta azul ou preta
SUCESSO, GURIZADA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

19 de agosto de 2010

De qual direito estamos falando? Leitura gurizada!!!!!!!

O mês de agosto é exclusivamente dedicado às pessoas com deficiência. Segundo o novo e revolucionário conceito de pessoas com deficiência adotado pela Organização das Nações Unidas, o limite não está mais na pessoa, mas na sociedade.
Antes, o indivíduo é quem deveria se adaptar aos espaços sociais. A partir da década se 80, em especial a Constituição de 1988, as políticas públicas devem atender com dignidade esta parcela da população, que , segundo o censo do IBGE de 2000, corresponde a aproximadamente 25 milhões de brasileiros.
Têm ocorrido em diversos municípios de Estado as conferências municipais de direitos das pessoas com deficiência. Associada ao crescente número de conselhos de direitos e também de espaços nos governos para discutir essa temática. É inegável que está é uma pauta contemporânea, que merece um olhar diferenciado dos gestores públicos.
Primeiro, é preciso que reconheçamos essas pessoas em sua plenitude, no contexto real das políticas públicas, educação , saúde, trabalho, assistência social, cidadania, cultura, esporte e lazer pedem ressignificar seu papel, possibilitando que aqueles que têm algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida tenham acesso, participação e protagonismo em todas as ações, os projetos e os programas referentes a essas áreas.
Dessa forma, que o mês das pessoas com deficiência não seja somente um período de reflexão, mas de ação e construção de propostas que diminuam a profundidade que coloca uma parcela significativa da sociedade à margem de direitos fundamentais. Que as pessoas estejam acima das deficiências e que possam usufruir de qualidade de vida e dignidade humana. Para isso, é fundamental que governos promovam investimentos em programas direcionados à inclusão de pessoas com deficiência em todas as áreas. Esse é o desafio atual e urgente.
Jorge Amaro Borges

18 de agosto de 2010

Tema de redação 2010

O que falta para o Brasil moralizar a política?

Redação classificada concurso ZH

Palmas para a lei contra as palmadas
No caso O Conto da vara de Machado de Assis, reflete a respeito das agressões com as quais as crianças do século 19 sofriam: na narrativa, uma pequena aluna recebe varadas da professora por não ter finalizado uma costura a tempo. Nos dias de hoje, embora bem mais ameno, o castigo físico ainda é visto por muitos como uma forma de impor limites às crianças.. Contudo, felizmente, neste ano foi proposta uma lei que , enfim visa a proibir as palmadas pedagógicas.
Na verdade, jamais se pode afirmar que uma palmada é pedagógica. O termo "pedagogia", além de designar uma área do conhecimento, muita vezes conota paciência e calma, como quando se afirma que "é preciso ter pedagogia". E será que um pai ou uma mãe que agride seus filhos apresenta essas qualidades? Com certeza não. Portanto, é urgente que se aprove a lei contra a palmada, já que esta em vez de educativa, é uma forma de4 violência qualificada, não há chance de defesa da vítima.
Apesar disso, muitos pais e, surpreendentemente, alguns profissionais da Educação alegam que o estado não tem direito de interferir em um assunto tão pessoal como a criação dos filhos. Porém, isso é bastante incoerente, uma vez que absolutamente todas as decisões de um cidadão, sejam elas profissionais, sociais, entre outras, estão submetidas a limites impostos pela Constituição.Assim, é preciso, de fato, aprovar a lei que proibe a palmada, tendo em vista que ela sofre somente críticas infundadas.
Desse modo, caso essa emenda seja aprovada, é indispensável que os governos das três esferas do poder busquem metas para a sua efetivação. Para tanto, serão necessárias, principalmente, campanhas que conscientizem a população da importância de se evitar e, em especial, denunciar os casos de agressão a menores. Somente assim será possível tornar ultrapassadas a realidade que Machado de Assis retratou em O Caso da Vara.

Redações classificadas concurso ZH

Na medida certa
Educar é uma tarefa extremamente complexa que exige postura firme e requer a utilização de diferentes métodos de ensino entre eles , a palmada. Desde que haja discernimento ao aplicá-la, tal prática se apresenta como uma maneira eficaz de determinar os limites a uma criança.
A formação do caráter de um indivíduo ocorre durante a infância. e a imposição de regras pelos pais é um fator fundamental nesse processo. Em inúmeros casos tais regras não são facilmente assimiladas pela criança quando impostas verbalmente. Nesse contexto, a palmada surge como uma alternativa a ser utilizada pelos pais, representando uma maneira de punição que induzirá a criança a enxergar e compreender seu erro, bem como evitar que o deslize comportamental se repita em outro momento.
Todavia, é imprescindível ressaltar a importância do bom senso paternal no ato de aplicar uma palmada. Ela é um recurso que auxilia na educação, embora também tenha seus próprios limites. O que leva a criança a refletir sobre a prática de atitudes indevidas e a mudar seu comportamento é a situação em que recebe a palmada, e não a brutalidade com que foi concebida. O objetivo é que a dor provocada pela punição seja muito mais intensa na consciência do que no corpo propriamente dito.
Em uma sociedade na qual cada vez mais se necessita de indivíduos dotados de boa índole, a palmada é um recurso que, quando aplicado moderada e coerentemente, contribui na consolidação de condutas éticas, regidas, sobretudo, pelo respeito aos limites.
Isso é indispensável não apenas ao convívio familiar, mas também a todo e qualquer relacionamento ou ambiente frequentado pelo futura adulto.

Redações nota dez concurso ZH

Tema - Dar uma palmada é um ato de agressão ou uma forma de impor limites a uma criança?

12 de agosto de 2010

Enem mais forte na UFRGS

Os candidatos à URFGS que não se inscreveram para as provas do Enem, nos dias 6 e 7 de novembro, ficam obrigados a ter um desempenho ainda melhor no vestibular tradicional. Isso porque o sistema adotado pela universidade não permite que a nota do Enem prejudique o candidato, só há possibilidade de melhorar a pontuação de quem aderiu e que num futuro próximo a adoção total do exame como forma de seleção.

11 de agosto de 2010

A dissertação do concurso Zero Hora

Compreende três partes essenciais: introdução,desenvolvimento e conclusão
Introduzir é começar apresentando o tema e o ponto de vista sobre ele. Além disso, os argumentos devem ser apresentados neste primeiro parágrafo.
Desenvolver é explicar, exemplificar e posicionar-se em relação ao tema. O número de parágrafos de desenvolvimento é determinado pelo próprio aluno, dependendo de como organiza sua dissertação.
Concluir é reapresentar o ponto de vista de forma clara. Pode ser uma sugestão para o problema discutido no texto. Não esqueça que cada parágrafo deve ter, no mínimo, duas frases.

A dissertação do concurso Zero Hora

Compreende três partes essenciais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introduzir é começar apresentando o tema e o ponto de vista sobre ele. Além disso, os argumentos devem ser apresentados neste primeiro parágrafo.
Desenvolver é explicar, exemplificar e posicionar-se em relação ao tema. O número de parágrafos de desenvolvimento é determinado de como organiza sua dissertação.
Concluir é reapresentar o ponto de vista de forma clara. Pode ser uma sugestão para o problema discutido no texto. Não esqueça que cada parágrafo deve ter, no mínimo duas frases.

Concurso Zero Hora

São cinco anos que ZH realiza o concurso de redação. Já foram temas:
2006 - 1832 candidatos - Os novos modos de relacionamento amoroso entre duas pessoas
2007 - 2198 candidatos - A internet propicia uma agressividade maior devido ao anonimato ou apenas reflete um comportamento que já existe?
2008 - 2537 candidatos - Por que o número de acidentes envolvendo jovens continua alto?
2009 - 3116 candidatos - O trote nas universidades
2010 - 3768 candidatos - Qual a pior consequência que o uso do crack pode desencadear?

ENEM

Gurizada....4 milhões e 600 mil inscritos no ENEM....estudar...ler....é a ordem....vamos lá, lembram, se objetivaram um sonho mãos à obra...muito trabalho e estudo.

10 de agosto de 2010

Tema de redação 2010

Podemos interferir na cultura de um povo?

Tema de redação 2010

Igualdade de gênero e do enfrentamento a todas as formas de discriminação: social, racial, étnica, por orientação sexual, enfatizando a gestão democrática da escola e do ambiente escolar, bem como a comprovação de sua implementação.

2 de agosto de 2010

Inscrições na UFSM 02/08 a 10/09

A partir de hoje a UFSM abriu as inscrições ao processo seletivo 2011, com três dias de questões objetivas e uma redação de 5 a 7 de janeiro ou o processo seriado, que é uma seleção semelhante ao PEIES, no qual o candidato faria somente uma prova em janeiro relativa aos conteúdos do primeiro ano do ensino médio.
Acessar o site WWW.coperves.com.br das 8h até as 21h de 10 de setembro.
Indicar de qual processo seletivo quer participar: único ou seriado.
Informar os seguintes dados:nome completo, data de nascimento,CPF é obrigatório e RG.
Indicar em qual das 22 cidades pretende realizar a prova.
Indicar um único curso.
Escolher uma opção de língua; alemão.espanhol, francês, inglês,italiano.
Informar o número de inscrição do ENEM 2010, caso tenha feito o exame e queira utilizar a nota dele na segunda fase de seleção.
Informar um e-mail e uma senha, para, caso haja necessidade.Imprimir a segunda via do boleto bancário e verificar a confirmação de sua inscrição e o seu desempenho individual no vestibular.
Visualizar e imprimir o boleto bancário - 75 reais - na modalidade única e 35 na seriada. Para pedir a isenção da taxa, acessar o site da COOPERVES, link, "Vestibular 2011 - Solicitar isenção da taxa de inscrição.

Vocês sabem ler...ler...ler....

BARBÁRIE NO IRÃ

O mundo tenta salvar uma mulher

Acusada de adultério, iraniana foi condenada à morte por apedrejamento, método de execução agora alterado para enforcamento

– Quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Dessa forma, conta a Bíblia, Jesus desafiou um grupo de pessoas e as convenceu a não matar a pedradas uma mulher adúltera, como estavam prestes a fazer. As cenas, embora ambientadas 2 mil anos atrás, são bastante atuais. No lugar de Jesus, porém, são anônimos, políticos e celebridades de todo o mundo a bradar pela vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma iraniana condenada pela Justiça de seu país, em pleno século 21, a morrer apedrejada.

Aos 43 anos, Sakineh é acusada de cometer adultério com dois homens e, desde maio de 2006, divide uma cela com outras 25 mulheres acusadas de homicídio na prisão de Tabriz, no noroeste do Irã. Originalmente, ela havia sido sentenciada a receber 99 chicotadas (o que já foi executado), mas seu caso foi reaberto quando a Justiça iraniana a acusou de ter matado o marido. Ela foi inocentada desse crime, mas a pena relativa ao adultério foi revista, e a iraniana acabou sentenciada à pena capital, em 2007.

– Durante o trajeto de 15 minutos até o tribunal, ela estava apenas preocupada com os filhos, mas não estava esperando nada perto de apedrejamento. Por dias, ela parecia um fantasma, vagando em choque, mas quando voltou a si, só chorava. Eu não a vi sem chorar até o último dia em que passei com ela na prisão – relatou a ativista política Shahnaz Gholami, antiga companheira de prisão de Sakineh.

Documentos obtidos pelo Comitê Iraniano contra o Apedrejamento mostram que dois dos cinco juízes que trataram do caso de Sakineh concluíram não haver evidências de adultério.

– É chocante. Ela foi sentenciada a morrer apedrejada porque três juízes acham, apenas acham, que ela teve um relacionamento fora do casamento – disse Mayram Namazie, do comitê.

O anúncio de que a aplicação da pena poderia ser iminente despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Grã-Bretanha e EUA criticaram a decisão de Teerã. Um abaixo-assinado aberto há cerca de um mês na internet deu impulso mundial à campanha. O documento conta com mais de 540 mil assinaturas. Diante de tanta exposição, as autoridades iranianas mudaram o método de execução, para enforcamento. Os prisioneiros no corredor da morte são informados de quando serão mortos somente pouco antes da execução, aumentando seu sofrimento e o da família. Às vezes, seus advogados não são informados sobre a data com 48 horas de antecedência, como determina a lei iraniana.

Após proibir os filhos de Sakineh de falar com a imprensa e impedir a mídia do país de repercutir o caso, o governo do Irã foi atrás do advogado da iraniana, o conhecido ativista dos direitos humanos Mohammad Mostafai. Ele está desaparecido desde o início da semana, após as autoridades de Teerã terem emitido um mandado de prisão contra ele.

Desde 2006, sete mulheres morreram por apedrejamento

Mesmo que o apedrejamento tenha sido suspenso, Sakineh não era a única nesta situação no corredor da morte iraniano – ao menos 11 pessoas estão na fila para serem apedrejadas no Irã, oito delas mulheres, segundo a Anistia Internacional. Desde 2006, sete mulheres foram mortas dessa forma no país.

A retirada do apedrejamento do sistema legal iraniano é uma reivindicação de longa data, inclusive da parte de alguns líderes religiosos, que consideram esse método de execução prejudicial à imagem do Islã. Sob o governo de Mahmoud Ahmadinejad, contudo, a violação dos direitos humanos no Irã só piorou, uma vez que a ala mais conservadora tomou conta do Judiciário, garante a advogada e ativista de direitos humanos Mehrangiz Kar, que durante 22 anos advogou no Irã:

– O apedrejamento surgiu no Irã como método de execução penal apenas em 1979, com a Revolução Islâmica. Antes disso nunca houve um caso de apedrejamento em nosso país, ao contrário do que muitas pessoas possam pensar.

Nesta sexta-feira, o Comitê Iraniano contra o Apedrejamento divulgou mensagens de Sakineh, agradecendo ao mundo pela mobilização em seu favor. Ela também compartilhou seu pesadelo:

– Todas as noites antes de dormir, eu penso: quem vai jogar as pedras em mim?

Fonte Zero Hora

Leitura gurizada

Vidros Embaçados

Chegou a vez de Rodaika, a representante feminina do Pretinho Básico, dar suas impressões sobre o inverno

Nessa última semana das férias de julho, Zero Hora convidou os integrantes do programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida, a contar suas lembranças do inverno, quaisquer que fossem, boas ou ruins. Rodaika fecha a série:

Primeiro foi um estrondo forte, depois um grito. Corri pelo corredor que ligava a sala da TV à cozinha, escorregando pelo piso de parquê com minhas meias grossas de lã. Uma nuvem de fumaça não permitia que eu enxergasse o que estava acontecendo, mas sabia que era grave.

Tinha só seis anos, mas aquela imagem, o cheiro que vinha com ela e o medo que eu senti nunca saíram da minha cabeça. Na cozinha estava minha mãe, meu irmão e a senhora que trabalhava lá em casa. No fogão, uma panela de pressão com o feijão que seria servido no almoço. Não deu tempo.

Era inverno, muito frio e os dias dali em diante seriam mais frios ainda. A explosão da panela de pressão feriu gravemente minha mãe – que num ato lúcido e heroico conseguiu livrar meu irmão das queimaduras. Mas o incidente causou mais do que isso. De repente a família se separou.

Eu já estava na primeira série, meu irmão na pré-escola. Fomos divididos entre as casas das duas avós, e o meu pai passou a ser uma figura distante. Estava completamente atordoado com a gravidade do estado da minha mãe, passando por várias cirurgias no hospital. Foi um choque pra todos.

A situação me deixou muito triste. Lembro da saudade que sentia da minha mãe, do meu pai, da nossa rotina. Da vontade que eu tinha de estar também na casa da outra avó e, assim, poder brincar com meu irmão.

Os dias foram passando e eu encontrando formas de aliviar a falta que a família reunida fazia. Da janela do quarto da vó Lúcia eu via lá longe, as montanhas, teoricamente próximas da casa da outra vó, a Maria. Já pela janela da sala eu via os prédios mais distantes, que ficavam do mesmo lado da nossa casa. Assim, passava as tardes entre as duas janelas na tentativa de me sentir mais próxima dos meus pais e do meu irmão.

Aí veio a descoberta: o frio lá fora e a minha respiração quente do lado de dentro faziam com que os vidros ficassem embaçados e, logo, eu passei a desenhar ali os meus desejos.

E lá ficavam os registros da minha saudade. Era só soprar quente e bem forte para eles aparecerem.

Mandava beijos pro meu irmão, fazia coraçõezinhos pra minha mãe e acertava as letras do nome do meu pai, que a vó ditava lá da cozinha. Naquela casa eu podia escrever e desenhar o quanto eu quisesse nos vidros embaçados.

Foram alguns meses assim. Colégio de manhã – pra onde eu ía sozinha toda orgulhosa enfrentando as seis quadras a pé e toda empacotadinha com touca, luvas, manta e polainas de lã.

À tarde, os vidros embaçados – que com o frio e a umidade daquele inverno tinham cada vez mais espaço pros meus sonhos disfarçados de desenhos. Sim, já não era mais só a saudade o motivo dos meus desenhos.

Lembro de, naqueles vidros, ter escrito sozinha meu nome inteiro direitinho pela primeira vez. Desenhava nossa casa que seguia lá esperando a volta da família. Adorava rabiscar os aviões que me levariam para lugares distantes quando eu fosse “bem grande”. E hoje lembro que naqueles vidros também desenhei muitos microfones, meu brinquedo preferido na infância. Dali mesmo, com a paisagem fria do inverno lá fora, eu podia entrevistar minha avó sempre com as mesmas perguntas: “Falta muito pra minha mãe sair do hospital, vó?”

“Será que o pai vem me ver hoje?”

Eu só queria que chegasse a hora de tudo voltar ao normal, mas no fundo também curtia muito poder rabiscar à vontade os vidros embaçados da casa da avó.

E assim se foi aquele inverno. O frio diminuiu, meu sopro já não era mais tão quente e, finalmente, minha mãe ficou boa e a família voltou pra casa. Aí eu cresci e descobri que os sonhos de menina que desenhei naqueles vidros embaçados poderiam virar realidade e me acompanhariam durante muitos anos.

Ah, os vidros embaçados... Fizeram das piores as melhores lembranças daquele inverno.

ZERO HORA

1 de agosto de 2010

Uma crônica ...leitura...gurizada

Ranhento é sinônimo de guri em dia frio

Nesta última semana das férias de julho, Zero Hora convidou os integrantes do programa Pretinho Básico, da Rádio Atlântida, a contar suas lembranças de inverno. Para uns, o frio é ótimo, para outros nem deveria existir. Mas recordações do frio, boas ou ruins, todos têm. Até amanhã eles esquentam este espaço com suas impressões. O sétimo da série é Potter:

“Tira o dedo do nariz, guri!” Brado da minha mãe. No Alegrete, atirado na calçada onde ficava cuspindo com os amigos depois de uma pelada, com goleiras feitas de pedra. Na rua, entre os carros, nos paralelepípedos. No corpo, uma calça de abrigo, uma camiseta de campanha de vereador e um moletom encardido.

Jogar bola com o minuano batendo, rengueando cusco, é o inverno da minha lembrança. Bueno, menti. Feio. Mentira das grandes. Inverno pra mim é algo que vai fazer muita gente – fresca! – parar de ler esse texto. Porque sabes tu, menina?! Tem muita gente cheia de frescura folheando essas páginas. Seguinte: inverno me lembra ranho.

Isso mesmo: monco, tatu, muco, catarro. Porque quando se é guri que vive na rua pedalando, jogando taco, mexendo com a gostosa da vizinha que volta da aula de inglês sempre às 18h39min da tarde, o nariz vira uma cachoeira. E claro: não fui criado em apartamento. Boco de bolita é na terra. Águedas só rolavam no chão da rua. No carpete, é coisa de veado (desculpas: homossexuais. O mundo agora é politicamente correto, hunpf).

Pero, volvendo, guri que é guri tem aquele caminho de ranho petrificado no lugar do bigode. A coriza escorre e congela. Dolo do frio. Ele é que petrifica. Certamente porque nessa época, o homem pouco se preocupa com a mulher. Ela é a culpada do nascimento da vaidade masculina. Do primeiro Amor Gaúcho. Da primeira “prestada de atenção” no rótulo do xampu. Do primeiro creme rinse.

Nessa época, a maior preocupação é a bola. “O Luisinho comprou uma bola nova, gurizada!” Beleza! Todo o cuidado com o Luisinho. Agora, ele é o dono da rua. Dono do jogo. E o bom era que o Luisinho deixava a bola quando a mãe o chamava pra fazer “os dever”.

Mas, e o ranho? Ele é o símbolo do frio. É o símbolo da criação interiorana. É o ônus da falta de coberta, do furo na casa pobre. Do vento que uiva nas frestas. Da orelha que não se sente. Se passa frio no sul do Brasil. Mas pra alguns, o inverno é sem ranho. Já viu uma criança ranhenta no Moinhos de Vento?

Eu nasci chorando, não no Moinhos, mas tive sorte. Três cobertores me acalentavam. As paredes de concreto deixavam o minuano lá fora. Mas, de tudo isso, a única coisa que ainda permanece viva depois de três décadas é algo singelo, que especialistas dizem que até saudável é: continuo enfiando o dedo no nariz. Com gosto. Com um estranho prazer.

FONTE ZERO HORA