Somos dependentes, influentes e como consequência exemplos de imagens. Às vezes, bem distintas, no entanto, em grande parte, comprometedoras de nossas próprias atitudes. Ser ou não ser, difícil de compreender, porque buscamos 0 objetivo que designa nossa imagem em relação ao mundo. Hoje podemos escolher um ídolo, amanhã buscaremos ser a sua semelhança, a sua imagem, pois o que influencia não desafia a mente, mas o ser, a sua característica única e incomparável.
Segundo Carlos Drummond de Andrade:"Ninguém é igual a ninguém, todo ser humano é um estranho ímpar." O que é um desafio para nós, talvez seja perplexidade para outros, porque enquanto buscamos o reflexo de uma imagem, deixamos de lado o mais importante: o concreto. Esquecemos, muitas vezes, quem somos de verdade.
Uma imagem também pode ser o caminho que muitos se sujeitam, para poder sobreviver, porém conceituo que temos que ser o que realmente somos. Existem casos em que não reconhecemos o que a suposta imagem quer nos mostrar. Outros casos percebemos o que não gostaríamos de ver: uma imagem, um conceito, crer ou não crer que a dupla personalidade seja uma saída.
Julgo uma imagem como uma técnica, inventada, testada, contudo nem sempre resultado do que se espera, no real é a mesma questão. Embora tenhamos que levar em conta, antes a sobrevivência do que a sociedade transmite, e relevar a figura como fundamental ao ser humano, temos que pôr em mente a questão: imagem é a diferença ou a semelhança do que somos realmente? Faz parte da vida , porque precisamos ou por quê queremos? Julgar qualquer um nem sempre se faz de forma justa, pois teríamos que saber o que é necessário do que é supérfluo a cada um quando se fala em imagens: um conceito que caracteriza única e literalmente a individualidade do homem. Daiana Bonini
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