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17 de fevereiro de 2016

CEBRASPE OU CESPE

O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CEBRASPE , antigo CESPE para os concursandos) realiza algumas das provas mais “populares” que são utilizadas para examinar os candidatos a um cargo público. A estrutura de prova mais comum utilizada pela banca é a do formato “certo e errado”, algo interessante para quem está acostumado a resolver apenas provas de múltipla escolha. Pode ficar tranquilo, caro guerreiro concursando, pois não há nada de difícil nessa formatação. Para ficar acostumado ao padrão da prova e conseguir resolver as questões sem erros ou inconvenientes, recomendo o exercício de três ou quatro blocos de trinta ou quarenta questões da banca.
           Quanto ao nível que a banca apresenta, há três básicos: “idiota”, “legal” e “capetótico”. Sua torcida deve, sempre, ser para que a prova esteja no nível capetótico, pois, dessa forma, nem todo mundo consegue gabaritar. O problema é que, às vezes, você se enquadra nesse grupo.
              Bem, deixando de trololós, vamos entender como a banca estrutura suas questões.
Quanto à MORFOLOGIA:
  •  As conjunções são as rainhas da banca, principalmente as coordenativas adversativas e as subordinativas adverbiais concessivas. Fique atento às questões que pedem para você trocar uma conjunção por outra. Verifique se há mudança de sentido, se a concordância verbal é mantida. Assim, você mata a questão.
  • A categoria dos pronomes merece atenção especial, portanto, vamos dividir o comentário. Os demonstrativos costumam cair nas questões que focalizam a retomada textual, ou seja, para que elemento ou segmento de texto cada pronome aponta. O jogo de sentido entre esse este é fundamental para essa compreensão.
  • Os pronomes relativos costumam cair em questões de substituição, nas quais você precisa entender se pode permutar os termos em questão. Cuidado! O pronome cujo costuma facilitar a resposta para os concursandos escolados no Português.
  • Os pronomes oblíquos átonos aparecem nas questões mais simples. Geralmente, basta saber que não se troca “o” e “a” por “lhe” que tudo fica sossegado!
  • As preposições são cobradas nas questões de REGÊNCIA VERBAL e NOMINAL, bem como nas questões relativas ao emprego do acento grave indicativo de CRASE. Decore-as para um bom desempenho. Costumeiramente, as questões que tematizam as preposições pedem para avaliar as possíveis permutas entre preposições e/ou supressão delas na sentença.
  • Os verbos aparecem em dois tipos de questão: flexão de voz passiva sintética para voz passiva analítica sem mudança de sentido; e CONCORDÂNCIA VERBAL (para a banca CESPE ficar de olho na forma “trata-se de”)
Quanto à SINTAXE:

  • Sabendo encontrar SUJEITO e COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO) já responde 90 % das questões.
Quanto à SEMÂNTICA: 

  • Compreender a diferença entre CONOTAÇÃO e DENOTAÇÃO garante o acerto de suas questões.
  • Questões de Concordância Verbal: basta buscar o núcleo do sujeito (se houver sujeito expresso) e fazer a concordância com o verbo. O caso é que, geralmente, nas provas da Cespe o sujeito está posposto (colocado depois) do verbo. Nada muito difícil, é só ter noção da ordem SVC – Sujeito / Verbo / Complemento. Muito cuidado, ainda, com o termo “trata-se de”, na maior parte dos casos, invariável.
  • Questões de Regência Verbal e Nominal: a maior parte das questões focaliza os casos de crase, mas quando isso não acontece, é necessário prestar atenção às preposições colocadas após verbos e termos do grupo nominal, pois isso auxilia o concursando a perceber se há transitividade direta ou indireta na palavra em questão.
  • A interpretação de textos da banca Cespe é, realmente, sem-vergonha: não que seja difícil, porém costuma apoiar-se em questões mínimas dos textos, ou seja, pode a alternativa parecer extremamente certa, mas uma palavra que indica generalização já a torna errada. Aqui, a dica é única: atenção!

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