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7 de outubro de 2010

O homem e os corantes amargos

É possível encontrar focos racistas em todas as partes do globo. Tal qual corantes, os homens quiseram que um pigmento prevalecesse e para isso, não pouparam seus semelhantes. Essas decisões hierárquicas marcaram profundamente a história da humanidade e até hoje tais heranças culturais afligem e demarcam disparidades.
Durante muito tempo, os brancos ratificaram suas ideias através da doutrina religiosa que afirmava que os negros eram impuros. Mas antes ainda, na Grécia antiga, Aristóteles dizia que os negros já nasciam adaptados ao regime escravagista devido ao seu porte físico, e , que só os homens brancos poderiam ser cidadãos gregos. Tais ideias são hoje consideradas crime, já que visamos a integração entre as mais diversas cores mundo afora. No entanto,muitas vezes, persistimos na ignorante crença de superioridade, como Hitler o fez, e apesar de acharmos ridículas e cruéis suas atitudes, por vezes as praticamos, Quando vemos um grupo dançando ou cantando "rap", admiramo-nos com a voz e com o movimento corpóreo, mas logo associamos tal capacidade a sua cor, e isso é segregação. Assim, acreditar que o preconceito não existe mais é utópico, porque os negros ainda são os mais pobres, mais analfabetos. E nisso devemos ser imparciais: essas disparidades não retratam inferioridade, e sim como a segregação milenar pode determinar, até nossos dias, as grandes vítimas das mazelas sociais, cujos quais foram os mesmos que , com seu labor, permitiram o crescimento econômico atual.
No conto"O Espelho" de Machado de Assis, faz uma crítica à necessidade de que as pessoas têm em dar importância à aparência e não à essência. Se pensarmos, é maravilhoso as diferentes faces que compõe à sociedade, com iguais potencialidades, o que permite que possamos ambos, coloridos, aprender a amar como irmãos. JÉSSICA HÖRING - RUYZÂO - IJUÍ - RS - TURMA 303
Uma redação considerada nota dez.

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