Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Em 1999, em um discurso na sede das Nações Unidas, Elie Wiesel, sobrevivente dos campos de concentração de Auchwitz Bierkenau, discursou sobre o personagem do século XX e como ele seria julgado pelas gerações futuras. Mais do que isso, citou os males advindos da indiferença das pessoas com relação às guerras e à perseguição que muitos sofrem, seja por motivo de credo, opinião ou escolha, citando que hoje existe uma liberdade muito maior da existente no começo do século.
Liberdade: uma palavra que adquiriu significados diferentes no decorrer da história, e um valor sobre o qual, teoricamente, edificam-se as democracias e de forma abrangente engloba o exercício da livre expressão, da opinião, religião e opção sexual. A possibilidade de escolha é fugir daquilo que se considera normal em uma sociedade ainda mal vista pelos conservadores que defendem o "status quo" que o conjectura presente. Sobre tal preceito, continuamos a viver "democraticamente" de sangue e perseguições, inflamado, muitas vezes, por discursos políticos, religiosos ou grupos dissidentes do mesmo padrão.
O advento dos direitos civis e, estando os mesmos assegurados por uma constituição, significou, em muitos países, o início de uma convivência diferente entre grupos de discordantes pensamentos e expressões. Essa mudança conquistada, a grande custo, tornou -se necessária e, mais, obrigatório o respeito às opiniões de cada indivíduo, de forma que a paz, imperante na sociedade, não seja molestada e que as pessoas , de modo justo, sejam julgadas pelo conteúdo de seu caráter, e nunca por sua visão política ou escolha de vida.
O respeito pela liberdade de cada um é um pilar fundamental para a criação de uma sociedade igualitária. Lembrando-se de que os direitos de um não podem ferir aos dos demais, configurando-se, deste modo, uma deturpação das palavras justiça e liberdade.
Hugo Luis Nast Lourenzon
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