Criado em 2009 pelo Ministério da Educação (MEC), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) reformulou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao usar suas notas para ingresso em institutos de tecnologia e universidades públicas.
Isso provavelmente você já saiba. Mas e quanto as notas e pesos mínimos do Enem adotados pelas instituições participantes do Sisu? O que são e para que servem? A resposta segue nos próximos parágrafos deste artigo.
Notas Mínimas
Como o próprio nome implica, são as menores pontuações necessárias para que um candidato possa se inscrever num determinado curso de um universidade/instituto. Para a carreira de medicina da universidade X, por exemplo, a nota mínima exigida pode ser 450 para as quatro provas objetivas e 500 na redação.
Desta forma, quem tiver desempenho abaixo em qualquer uma das cinco notas não pode se inscrever neste curso desta universidade. Vale esclarecer que as notas mínimas variam de instituição para instituição e, dentro de uma mesma, ainda há variação nos diferentes cursos.
Pesos das Notas do Enem
Cada instituição tem autonomia para calcular o desempenho final dos candidatos do Sisu com critérios próprios e independentes. Normalmente as universidades atribuem pesos diferenciados para as cinco notas do Enem, de acordo com o curso escolhido. Enquanto uma instituição pode atribuir peso 3 a nota de redação e 1 para ciências da natureza, para jornalismo, nesta mesma universidade engenharia pode atribuir peso 2 para matemática e 1 para linguagens e códigos.
Nesta lógica a tendência é que o desempenho do candidato varie dentro de diferentes cursos numa mesma instituição e também entre cursos iguais em universidades distintas.
Por isso é fundamental ter conhecimento destas regras e do funcionamento do Sisu. Desta forma, quando as inscrições estiverem abertas, você poderá fazer as escolhas em opções que podem potencializar suas chances de aprovação para o curso ou instituição de seu desejo.
Tenha sempre em mente que entender o processo seletivo que vai participar – no caso o Sisu – é tão importante quanto conhecer a avaliação – Enem.
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Posted: 04 Jan 2016 01:30 AM PST
No artigo de hoje, analisaremos dois conceitos fundamentais na termodinâmica, o calor e a temperatura. Estes dois conceitos, embora sejam totalmente diferentes, muitas vezes são confundidos. Assim, seu entendimento é fundamental para a continuidade do estudo da termodinâmica, assunto da disciplina de Física.
O calor pode ser definido como uma forma de transferência de energia entre dois corpos. A energia transferida é sempre externa ao corpo, e flui do mais quente para o mais frio. Sua unidade no Sistema Internacional (SI) é o joule (J).
Já a temperatura é associada a energia cinética das moléculas, ou seja, ao grau de agitação das mesmas. É possível medir a temperatura de um corpo ou objeto com o auxílio de um termômetro, que fornecerá o seu resultado em uma escala, sendo as principais a escala Celsius (°C), Fahrenheit (°C) e Kelvin (K).
A escala Celsius é a mais utilizada no Brasil e na maior parte dos países, foi apresentada em 1742, sendo seus pontos de referência o ponto de congelamento da água (0°C) e seu ponto de ebulição (100°C), medidos a pressão de 1 atmosfera.
A escala Kelvin se trata da escala dos padrões internacionais. Foi instituída por Lorde Kelvin e apresenta a mesma graduação que a escala Celsius, porém sua referência inicial é a temperatura de menor agitação das moléculas, conhecida como zero absoluto, sendo que 0K equivale a -273°C.
A escala Fahrenheit, criada em 1708, é utilizada principalmente em países de língua inglesa e possui como referências a temperatura de uma mistura de gelo e amônia, além da temperatura do corpo humano.
Conhecidas as três escalas, é fundamental saber fazer a conversão entre elas, já que muitas vezes não possuímos os valores nas escalas desejadas durante a realização de um exercício, por exemplo.
Utilizando os pontos de fusão e ebulição da água como referência, temos que:
![]()
Podemos utilizar a interpolação para obter uma relação entre as escalas, utilizando uma temperatura intermediária entre os pontos de referência utilizados. Assim:
![]()
Percebemos então que as escalas Celsius e Kelvin possuem a mesma graduação, sendo apenas o seu referencial inicial diferente. Com a utilização das equações acima, também se torna possível obter qualquer temperatura em ambas as escalas, de maneira rápida e eficaz. Além disso, utilizar a interpolação torna possível a transformação de qualquer temperatura em qualquer escala, sendo necessário apenas o conhecimento de seus pontos de referência. Com isso, temos um dos pilares fundamentais para que seja possível avançar nos estudos da termodinâmica.
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4 de janeiro de 2016
ENEM
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