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18 de novembro de 2013

Pronomes oblíquos

 
Os pronomes oblíquos e suas funções
Primeiramente observaremos a imagem a seguir, para depois conhecermos um pouco mais sobre as várias características referentes a esta classe gramatical chamada “pronome”.





Ela o faz lembrar-se de algo?


Certamente que sim, pois nosso conhecimento nos revela que os pronomes se subdividem em categorias específicas, isto é, temos os pessoais, oblíquos, de tratamento, possessivos, indefinidos, relativos, interrogativos e demonstrativos.


De forma especial, daremos um pouco mais de atenção aos pronomes oblíquos, esses descritos na imagem acima. Sabia que eles, além de substituírem algumas palavras, no caso os substantivos, também podem funcionar como complemento dos verbos em algumas circunstâncias? Isso ocorre porque alguns deles (os verbos) não possuem sentido sozinhos, razão pela qual necessitam de um complemento. Assim, para que nossa cabecinha não se sinta tão confusa, começaremos a entender passo a passo como realmente o fato ocorre. Perceba:



 
Eu vi a menina ontem. Na tentativa de substituirmos a palavra “menina” por um pronome, qual a maneira correta de dizermos?

Eu vi ela. Nossa! O som parece horrível, não é verdade?

Agora, se disséssemos:
Eu a vi.
Além de soar de forma elegante, ainda se encontra de acordo com o que chamamos de linguagem padrão – aquela exigida pela escrita.


Pois bem, o verbo ver é um exemplo daqueles verbos que precisam de complemento, pois sempre quando vemos, vemos alguém. Assim sendo, o “a”, que pertence aos pronomes oblíquos, faz companhia para esse verbo.


Dessa forma, os pronomes, ocupando a função de complementos, recebem o nome de objeto direto e objeto indireto, sendo que ambos se diferenciam apenas pela presença da preposição, ou seja, no objeto direto ela não existe, mas no indireto ela está lá... firme e forte!!! Assim, verifiquemos alguns exemplos:
* Os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas” funcionam somente como objeto direto.Exemplos: Convidei a garota para passear.
Convidei-a para passear.
Devemos arrumar a mesa para o jantar.
Devemos arrumá-la para o jantar.

Em ambos os casos, percebemos que não há preposição.


Agora, vamos observar estes outros?
Dei o recado à professora. Dei-lhe o recado, pois sempre damos algum recado a alguém.
Entreguei os convites aos colegas. Entreguei-lhes os convites, pois entregamos a alguém, concorda?
Como podemos perceber, o pronome “lhe” ocupou a função de objeto indireto, pois em todos os casos identificamos a presença da preposição.

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