Prova de Interpretação de Texto com Gabarito para Concursos Públicos Federais
1. No primeiro parágrafo, a frase “Nada disso se entendia comigo” pode ser traduzida por:
A) Todas as imagens associadas ao cometa antecipavam a possibilidade de fim do mundo.
B) Ela era apenas uma criança. Sabia que o universo dos adultos deveria proteger a pureza, peculiar aos que não entendiam de cometa nem de medo.
C) O espanto e o medo – provocados pelo prenúncio do fim do mundo – eram construções de imagens e sentidos dissociados do universo infantil.
D) Criança não precisa entender de medo.
E) O cometa era um fenômeno telúrico, distante do mundo das crianças, por isso somente deveria provocar espanto aos adultos.
2. Cecília Meireles diz: “Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio
desgrenhadas, e aludiam a um cometa”. Essa lembrança
A) constitui na memória da autora o prenúncio do que, para ela, suscitava a ideia de fim de mundo.
B) complementa a ideia que a autora construiu do que seria a realidade no ponto de vista das crianças.
C) confirma na memória da autora a inconsistência do medo das mulheres, pois a passagem do cometa era algo improvável.
D) substancializa o medo das crianças diante da possibilidade do fim do mundo.
E) define a forma a partir da qual o cometa passaria sobre as pessoas.
Exercícios da Prova de Interpretação de Texto com Gabarito
3. Nas correlações de significados entre o ponto de vista dos adultos e das crianças, pode-se concluir que o cometa
A) seria apenas um ato efêmero, uma luz insignificante que vagava pela imensidão do universo.
B) representa no imaginário infantil um construto simbólico totalmente associado às coisas medonhas, terríveis e catastróficas.
C) estabelece nas consciências uma percepção ilusória de mundo.
D) estabelece um contraste: o que é medonho e terrível para os adultos é arrefecido pelo imaginário fantástico das crianças.
E) provoca uma similaridade entre as percepções das mulheres, por exemplo, e a forma como as crianças reagem diante da possibilidade de fim de mundo.
4. A construção imaginária da tragédia anunciada que poderia ser provocada a partir da passagem do cometa adquire essa perspectiva
A) quando o cometa desaparece no céu.
B) no momento em que o cometa se assemelha a um pavão branco ou a uma noiva que caminhava pela noite.
C) associada ao conflito que se estabelece entre o sentimento das mulheres e a imagem de algo maravilhoso percebida pela criança.
D) nas correlações simbólicas do universo infantil.
E) no ponto de vista catastrófico dos adultos.
Gabarito da Prova de Interpretação de Texto com Gabarito:
1.C 2.A 3.D 4.E
A) seria apenas um ato efêmero, uma luz insignificante que vagava pela imensidão do universo.
B) representa no imaginário infantil um construto simbólico totalmente associado às coisas medonhas, terríveis e catastróficas.
C) estabelece nas consciências uma percepção ilusória de mundo.
D) estabelece um contraste: o que é medonho e terrível para os adultos é arrefecido pelo imaginário fantástico das crianças.
E) provoca uma similaridade entre as percepções das mulheres, por exemplo, e a forma como as crianças reagem diante da possibilidade de fim de mundo.
4. A construção imaginária da tragédia anunciada que poderia ser provocada a partir da passagem do cometa adquire essa perspectiva
A) quando o cometa desaparece no céu.
B) no momento em que o cometa se assemelha a um pavão branco ou a uma noiva que caminhava pela noite.
C) associada ao conflito que se estabelece entre o sentimento das mulheres e a imagem de algo maravilhoso percebida pela criança.
D) nas correlações simbólicas do universo infantil.
E) no ponto de vista catastrófico dos adultos.
Gabarito da Prova de Interpretação de Texto com Gabarito:
1.C 2.A 3.D 4.E
Prova de Interpretação de Texto 2 com Gabarito para Concursos Públicos
1. No texto, os termos “[...] riam à socapa” e “comborça” podem ser substituídos sem prejuízo na construção de sentido do texto pelos equivalentes:
A) riam desvairadamente e amante.
B) riam intermitentemente e manteúda.
C) riam sem controle e meretriz.
D) gargalhavam e namorada.
E) riam sorrateiramente e amante.
2. No excerto retirado do texto: “Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio.
Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar”, qual a função textual do termo
grifado?
A) É um recurso que estabelece a associação semântica, pois cria ligações entre seus diferentes segmentos, além de emprestar ao texto interesse, relevância e, por vezes, graça.
B) É um recurso de conexão entre as partes do texto, pois estabelece uma relação de adição.
C) É um recurso reiterativo, pois promove a retomada de referências feitas em segmentos presentes no texto, estabelecendo a continuidade referencial.
D) É um recurso de repetição gramatical, pois corresponde a marcar a ênfase que se pretende atribuir a um determinado
segmento.
E) É uma expressão descritiva – que não é sinônimo, nem hiperônimo, mas no texto funciona como se fosse um sinônimo ou equivalente.
3. Quanto à compreensão geral do texto e aos elementos que compõem a narrativa, verifique as seguintes asserções:
I. O foco narrativo é de terceira pessoa e o narrador é onisciente, pois implica uma visão mais distanciada da narrativa, já que ele (o narrador) nos informa sobre o
estado de espírito das personagens, seus sentimentos, intenções e pensamentos.
II. O narrador é em primeira pessoa, cujo indício formal é dado não apenas pela flexão dos verbos e pronomes(pude, tive, contava eu...) como também pela observação
de que ele é uma personagem da narrativa.
III. O narrador-protagonista cria, no presente da narrativa, um espaço de reflexão para que, por meio da reconstrução dos acontecimentos, o homem de hoje entenda o que se passou com o jovem de ontem.
IV. O narrador em primeira pessoa nos informa sobre o juízo que ele faz sobre as demais personagens e acontecimentos do texto. Portanto, ter consciência de que
estamos tomando contato com uma história através do olhar particularizado do narrador é importante.
V. O narrador-protagonista é uma personagem secundária da sua própria narrativa, pelo fato de ele contar uma história que testemunhou, mas que está centrada em outra
personagem.
São corretas
A) II, III e IV.
B) I, II e IV.
C) II e V, apenas.
D) I, II e III.
E) I e V, apenas.
Gabarito da Prova de Interpretação de Texto para Concursos Públicos:
1.E 2.C 3.A
A) riam desvairadamente e amante.
B) riam intermitentemente e manteúda.
C) riam sem controle e meretriz.
D) gargalhavam e namorada.
E) riam sorrateiramente e amante.
2. No excerto retirado do texto: “Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio.
Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar”, qual a função textual do termo
grifado?
A) É um recurso que estabelece a associação semântica, pois cria ligações entre seus diferentes segmentos, além de emprestar ao texto interesse, relevância e, por vezes, graça.
B) É um recurso de conexão entre as partes do texto, pois estabelece uma relação de adição.
C) É um recurso reiterativo, pois promove a retomada de referências feitas em segmentos presentes no texto, estabelecendo a continuidade referencial.
D) É um recurso de repetição gramatical, pois corresponde a marcar a ênfase que se pretende atribuir a um determinado
segmento.
E) É uma expressão descritiva – que não é sinônimo, nem hiperônimo, mas no texto funciona como se fosse um sinônimo ou equivalente.
3. Quanto à compreensão geral do texto e aos elementos que compõem a narrativa, verifique as seguintes asserções:
I. O foco narrativo é de terceira pessoa e o narrador é onisciente, pois implica uma visão mais distanciada da narrativa, já que ele (o narrador) nos informa sobre o
estado de espírito das personagens, seus sentimentos, intenções e pensamentos.
II. O narrador é em primeira pessoa, cujo indício formal é dado não apenas pela flexão dos verbos e pronomes(pude, tive, contava eu...) como também pela observação
de que ele é uma personagem da narrativa.
III. O narrador-protagonista cria, no presente da narrativa, um espaço de reflexão para que, por meio da reconstrução dos acontecimentos, o homem de hoje entenda o que se passou com o jovem de ontem.
IV. O narrador em primeira pessoa nos informa sobre o juízo que ele faz sobre as demais personagens e acontecimentos do texto. Portanto, ter consciência de que
estamos tomando contato com uma história através do olhar particularizado do narrador é importante.
V. O narrador-protagonista é uma personagem secundária da sua própria narrativa, pelo fato de ele contar uma história que testemunhou, mas que está centrada em outra
personagem.
São corretas
A) II, III e IV.
B) I, II e IV.
C) II e V, apenas.
D) I, II e III.
E) I e V, apenas.
Gabarito da Prova de Interpretação de Texto para Concursos Públicos:
1.E 2.C 3.A
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