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18 de maio de 2010

Combate ao Bullying

A morte do jovem Matheus, na semana passada em Porto alegre, desvenda como tragédia um problema que cresce silencioso na sociedade gaúcha e brasileira, especialmente no ambiente escolar. As práticas repetidas de agressões entre crianças e jovens, denominadas de bullying, são materializadas através da violência em ataques reais e virtuais, resultam em sofrimento físico, problemas psicológicos, afastamento da escola, depressão e até suicídio.
O tema vem sendo debatido pelas escolas e entidades educacionais, tanto públicas quanto privadas. Levanta-se o questionamento quanto à responsabilidade pelo enfrentamento da prática nefasta, se das escolas, da família ou da sociedade. Especialistas apontam para as consequências da desestruturação familiar, com pais omissos gerando crianças e adolescentes vítimas ou, então, pais que estimulam a agressividade e, assim, educam para a agressão. Pesquisas revelam que muitos dos agressores na prática do bullying atacam para não serem atacados, agridem para não se tornarem a próxima vítima.
Estudos e pesquisas em escolas públicas apontam para o círculo de agressividade e vitimização envolvendo praticamente a metade dos alunos com a prática do bullying, motivados em sua maioria pela conceituação da moralidade sexual. Pré-adolescentes e adolescentes, estimulados pela mídia através de programas em tempo real, repetem as fórmulas preconceituosas e agressivas especialmente contra os homossexuais, contra os que são diferentes. Foi o caso de Matheus, a vítima, perseguido na escola por ser alto e gordo e, talvez, por ter reagido às agressões que sofria.
A espiral de violência que permeia a nossa sociedade está materializada na prática do bullying. Crianças expostas a agressões por gangues, marginais sem escrúpulos que buscam nessas atrocidades resposta a fatores que a família deveria ser responsável. Carinho, diálogo, compreensão e , principalmente educação a fim de que se respeite o semelhante. Fonte Zero Hora - Adaptado

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