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12 de maio de 2014

Uma cultura primitiva, dolorosa.

Uma das garotas sequestradas na Nigéria no último dia 15, disse que as reféns mais jovens sofrem até 15 estupros diários no cativeiro. A menor é uma das dezenas de meninas que foram raptadas em uma escola de Chibok, que fica no nordeste do país. A menina conseguiu escapar recentemente do ativeiro. 
Autoridades locais suspeitam que o sequestro tenha sido foi praticado pelo grupo Boko Haram, nome que em língua local significa "a educação não islâmica é pecado". A milícia radical luta para instaurar a lei islâmica (sharia) no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão. 
A garota disse que os sequestradores obrigaram as meninas a se converterem ao islamismo e ameaçavam matá-las se negassem fazer sexo com eles. Elas foram levadas a um campo da milícia fundamentalista na floresta de Sambisa, no norte do país e base espiritual e de operações do grupo. Algumas garotas foram libertas, mas várias ainda seguem em cativeiro.
Foto:Reprodução
Foto:Reprodução

Em 2009, a polícia matou o líder do grupo, Mohamed Yusuf. Desde então os radicais mantém uma sangrenta campanha que já deixou mais de três mil mortos.
Entidades como a ONU e personalidades como o prêmio Nobel de Literatura, Wole Soyinka, pediram a libertação das meninas, assim como campanhas pela internet e manifestações em cidades de todo o mundo.
Família e amigos das garotas estão realizando diversos protestos para que as jovens sejam libertadas do cativeiro. 

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