Antes de iniciarmos nossos estudos sobre o uso da vírgula nas orações coordenadas, que tal uma perguntinha?
Você concorda que o uso da vírgula, assim como tantos outros assuntos de que já falamos, encontra-se relacionado àquelas regrinhas gramaticais?
Se sua resposta foi afirmativa... adivinhe: ACERTOU EM CHEIO!!!
Partindo então dessa ideia, nosso objetivo é falar um pouquinho mais sobre o uso desse sinal de pontuação naquelas que também já conhecemos: as orações coordenadas.Se, porventura, você já tenha se esquecido de como usar a vírgula, é só acessar o texto “Quando devemos ou não usar a vírgula” que tudo será relembrado, ok? Vamos lá, então?
# As orações coordenadas assindéticas, ou seja, aquelas que não possuem conjunções, são sempre separadas por vírgulas. Exemplos? Confira:
Mamãe é linda, meiga, carinhosa, amiga de todas as horas.
# As orações coordenadas sindéticas, isto é, aquelas que possuem conjunções, são sempre acompanhadas da vírgula, menos as aditivas – aquelas que dão uma ideia de adição. Vamos ver alguns exemplos?
Não fui ao seu aniversário, mas trouxe o presente hoje.
Não fomos ao cinema, pois estava chovendo bastante.
Pedro é sincero e leal, logo ele é um melhor amigo.
Ou você estuda bastante para a avaliação, ou correrá o risco de sair mal.
Mas atenção a dois detalhes importantíssimos:
Como pôde perceber, falamos que a vírgula não se encontra presente nas orações aditivas, não é mesmo? Pois bem, quando se tratar de sujeitos diferentes na oração, você pode perfeitamente fazer uso da vírgula. Observe:
Beatriz é campeã de natação, e a irmã dela de basquete.
Outro caso se refere ao emprego repetido da conjunção “e” – o que se caracteriza por uma figura de linguagem denominada polissíndeto. Veja:
E ria, e chorava, e dava pulos, e fazia aquela algazarra quando soube da notícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário