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14 de fevereiro de 2015

ENEM


Em 2012, a presidenta Dilma Rousseff e o então ministro da educação Fernando Haddad cogitaram adotar um sistema de mais de uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por ano. Por diversas questões, dentre elas a logística, tal ideia não foi concretizada e atualmente o Enem é aplicado uma vez por ano e de forma presencial.
Entretanto, o novo ministro da Educação, Cid Gomes, realizou uma entrevista coletiva no dia 5 de fevereiro afirmando querer implantar um sistema de Enem online ainda em 2015. Nessa modalidade, haveria lugares credenciados para a realização da prova via internet e o aluno poderia realizar a prova em qualquer dia e horário, e quantas vezes por ano desejasse, ficando a cargo das universidades a utilização dessas notas. Clique aqui para ver mais detalhes sobre as possibilidade e as dificuldades desse sistema de aplicação do exame.
Veja abaixo a declaração feita por Cid Gomes a respeito da possível implantação do sistema:
Devemos trabalhar com a tecnologia para poder ter o Enem o tempo inteiro, toda hora, todo dia. Podemos ter diversos locais pelo país com computadores e salas seguras. Para isso é preciso termos um grande banco de questões
Da mesma forma que em 2012, logística, segurança e um grande banco de questões são os principais empecilhos que ainda dificultam (e muito!) a implantação dessa modalidade tão desejada pelas autoridades. Sobre a necessidade de um banco de questões com 8 mil questões de cada caderno, que é o desejado pelo ministro, ele disse que seria necessário realizar um grande edital para que muitos professores façam questões para o bano de dados. Ainda segundo o ministro, não haveria a necessidade do sigilo, devido principalmente a enorme quantidade de itens.
Além das 32 mil questões, ao todo, o ministro também deseja implantar uma lista com quatro ou cinco propostas de redação, para que o aluno, no momento da prova, possa escolher um tema para dissertar.
Quanto a inscrição, Gomes deseja que o governo seja responsável pelo pagamento das despesas da primeira prova, ficando o candidato isento. O candidato pagaria a taxa de inscrição somente nas demais aplicações.
Para viabilizar essa ideia, o ministro pretende realizar uma consulta pública no próximo mês, colocando em pauta a nova (e possível!) modalidade do exame.

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