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8 de agosto de 2017

SIMULADO 7

ESCOLA: ________________________
Prof.:____________________________
Nome: ___________________________


D1    Questão  1 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda.

E o rap virou escola
Gilberto Dimenstein

Surge, em São Paulo, uma nova versão da escola de lata. Desta vez, vem equipada com uma mesa de som de 16 canais, dez caixas de som, três microfones sem fio, um telão de 41 polegadas, iluminação e palco. Montada sobre rodas, é ambulante e percorre a periferia da cidade.
Começou nesta semana a funcionar, naquela unidade móvel, a “Escola de Rap”, com shows e oficinas de música. Seu professor, Antônio Luiz Júnior, de 29 anos, cresceu nas redondezas da favela de Heliópolis. Depois de trabalhar como office-boy e como ajudante de pedreiro, conseguiu entrar numa faculdade privada, mas teve de abandoná-la por falta de dinheiro. Boa parte de seus amigos hoje estão presos no Carandiru – ele preferiu o caminho da educação musical alternativa, fazendo de um caminhão uma sala de aula.
Destaque da atual geração de rappers, virou estrela do mundo hip hop paulistano e ganhou o apelido de “Rappin Hood”, numa alusão a Hobin Hood. “Só não caí nas drogas e no crime por causa do rap”, conta.
Com o apoio da gravadora Trama e da Secretaria Municipal da Cultura, ele, acompanhado de DJs e rappers, deu a aula inaugural de seu curso no domingo passado, no Capão Redondo, um dos bairros mais violentos do Brasil. Diante de uma plateia de 200 crianças e adolescentes, ensinou a batida rapper, comentou as letras das músicas, mostrou os recursos tecnológicos e, ao mesmo tempo, levantou questionamentos políticos e sociais. Grupos locais são, então, convidados a fazer suas apresentações.
Rappin Hood sabe que, na paisagem da periferia, quase não há horizonte para os jovens, e a música torna-se um elemento na construção da auto-estima. Ele próprio passou muito tempo sem acreditar em seu talento. Uma de suas alavancas foi Mano Brown, vocalista do grupo Racionais MC’s, que, ao perceber a sua indecisão, lhe disse: “Você é um dos nossos”.
Para muitos, na periferia, a música é uma das poucas chances de sonhar com dinheiro. “É lógico que nem todo mundo que sabe fazer rap consegue ganhar dinheiro. Conheci muita gente boa que não teve oportunidade. Mas pelo menos fazemos da música um jeito de sonhar – o que, na periferia, já é muita coisa”.
Disponível em:
menstein/urbanidade/gd130602.htm>. Acesso em: 03 fev. 2016.

Segundo o texto, quem é o destaque da atual geração de rappers?
(A) Robin Hood.
(B) Mano Brown.
(C) Rappin Hood.
(D) DJs e rappers.
(E) Racionais MC’s.




Leia o texto e, a seguir, responda as questões 2 e 3.
Notícias do Brasil (Os pássaros trazem)
Milton Nascimento & Fernando Brant

Uma notícia tá chegando lá do Maranhão
não deu no rádio, no jornal ou na televisão
veio no vento que soprava lá no litoral
de Fortaleza, de Recife e de Natal

A boa-nova foi ouvida em Belém, Manaus,
João Pessoa, Teresina e Aracaju
e lá do norte foi descendo pro Brasil central
chegou em Minas, já bateu bem lá no sul

Aqui vive um povo que merece mais respeito, sabe?
e belo é o povo como é belo todo amor
aqui vive um povo que é mar e que é rio
e seu destino é um dia se juntar

O canto mais belo será sempre mais sincero, sabe?
e tudo quanto é belo será sempre de espantar
aqui vive um povo que cultiva a qualidade
ser mais sábio que quem o quer governar

A novidade é que o Brasil não é só litoral
é muito mais, é muito mais que qualquer zona sul
tem gente boa espalhada por esse Brasil
que vai fazer desse lugar um bom país

Uma notícia tá chegando lá do interior
não deu no rádio, no jornal ou na televisão
ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil
não vai fazer desse lugar um bom país
Disponível em:. Acesso em: 03 fev. 2016.

D13    Questão  2 ––––––––––––––––––––––––––|
Em qual verso há marcas de uma linguagem informal?
(A) “e lá do norte foi descendo pro Brasil central”
(B) “boa-nova foi ouvida em Belém, Manaus,”
(C) “e belo é o povo como é belo todo amor”
(D) “ser mais sábio que quem o quer governar”
(E) “A novidade é que o Brasil não é só litoral”


D18    Questão  3 ––––––––––––––––––––––––––|
No poema: “Notícias do Brasil (Os pássaros trazem)”, qual o efeito de sentido da expressão “... ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil...”?
(A) Enfatizar os aspectos naturais do Brasil.
(B) Ressaltar a importância das capitais brasileiras.
(C) Valorizar o Brasil com suas qualidades e problemas.
(D) Criticar a desvalorização da cultura do interior do Brasil.
(E) Enaltecer a participação do povo na construção do país.
D17    Questão  4 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda.

Situando-se no tempo... e nas ideias
João Evangelista Domingues

To be or not to be, that is the question.
Ser ou não ser, eis a questão.
(Wiliam Shakespeare)

Essa frase se tornou tão emblemática e simbólica que, mesmo que a expressemos em língua original, ela se torna razoavelmente fácil de ser entendida. Entendida, mas não bem explicada. Afinal, como explicar satisfatoriamente algo tão complexo: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
O mesmo Shakespeare colocou na voz de outro personagem a seguinte afirmação: “há mais mistérios entre o céu e a terra, do que sonha a nossa vã filosofia”. Juntas, as duas frases parecem que caracterizam muitos dilemas não resolvidos até hoje.
Após as “certezas” do período chamado Idade Média, quando a humanidade ocidental buscou valorizar o divino em detrimento do racional, após uma breve procura desse racional com o classicismo, que buscou resgatar os antigos deuses pagãos (porque, afinal de contas, eram deuses com defeitos humanos), eis que a sociedade ocidental do século XVII se viu às voltas com os mesmos dilemas citados acima, porém com a novidade de se sentir muito mais atraída pelos bens materiais. Sim, porque a chamada classe burguesa mercantil europeia estava enriquecendo cada vez mais, tornando-se burguesia fabril, explorando o “novo mundo” e suas riquezas, escravizando o africano e o nativo das Américas, o que alguns historiadores chamam de levar a civilização, e outros, de genocídio sob a conivência de instituições religiosas.
Os conflitos religiosos da época (católicos e protestantes) acentuaram ainda mais as incertezas sobre o futuro. Pecado e pureza se misturaram, gerando os contrastes, os paradoxos. Conflitos que extrapolaram o religioso e invadiram as artes em todas as suas manifestações. As igrejas, as pinturas, as letras refletem esse período, o barroco. As obras de Pe. Antônio Vieira, em Portugal e no Brasil, e de Gregóriode Matos Guerra pertencem a tal período.
Escritores com mentalidade aberta foram além das ideias conflitantes de seu tempo, como Vieira, lutando contra o antissemitismo e contra a escravização e o extermínio dos índios e observando a decadência moral das elites (existe algo mais atual?), ou denunciando com humor corrosivo a corrupção explícita, como Gregório fazia.
Tudo isso se remete ao nosso tempo. Ainda lutamos contra os mesmos fantasmas: discriminações, racismo, corrupção. Ainda buscamos heróis similares para nos redimir, num mundo cada vez mais em busca do material e menos do espiritual.
SILVA, Antônio de Siqueira e; BERTOLIN, Rafael. Língua, literatura e produção de texto. São Paulo: IBEP, 2005, p. 290 [Adaptado].

No trecho: “Após as “certezas” do período chamado Idade Média, quando a humanidade ocidental buscou valorizar o divino em detrimento do racional...”, as aspas na palavra “certezas” foram utilizadas para
(A) destacar as certezas do período.
(B) valorizar as certezas da Idade Média.
(C) chamar atenção para a palavra certezas.
(D) criticar o destaque dado à palavra certezas.
(E) realçar, ironicamente, que as “certezas” eram relativas.





D5    Questão  5 ––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto e, a seguir, responda.
Disponível em:
mafalda-completa-47-anos.html>. Acesso em: 03 fev. 2016.

A leitura do último quadrinho permite afirmar que Mafalda

(A) pretende trabalhar de intérprete na ONU.
(B) quer propor um acordo de paz para o mundo.
(C) deseja amenizar os conflitos e as guerras do mundo.
(D) teme que o mundo acabe antes de ela se tornar adulta.
(E) quer tornar-se adulta em um mundo sem conflitos e guerras.



Leia o texto e, a seguir, responda as questões 6 e 7.
O homem; as viagens
Carlos Drummond de Andrade

O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte – ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro – diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto – é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:

mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas
entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de com-viver.
Disponível em: . Acesso em 05 fev. 2016.


D2    Questão  6 ––––––––––––––––––––––––––|
Nos versos: “Vamos para Marte – ordena a suas máquinas. / Elas obedecem, desce em Marte...”; “O homem chega ao Sol ou dá uma volta / só para tever? / Não-vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol.”, a que se referem os pronomes pessoais “elas” e “ele”, respectivamente?
(A) Terra/Lua e Sol.
(B) Viagens e foguete.
(C) Máquinas e homem.
(D) Miséria/diversão e bicho.
(E) Cápsula/bandeirola e espaço.


D6    Questão  7 ––––––––––––––––––––––––––|
O tema do texto “O homem; as viagens” é
(A) o desejo de justiça do homem.
(B) a chegada do homem em Marte.
(C) a constante insatisfação do homem.
(D) a valorização das grandes conquistas.
(E) o homem e sua tentativa de humanizar a Lua.


D20    Questão  8 –––––––––––––––––––––––––|
Leia os textos I e II e, a seguir, responda.

TEXTO I
O açúcar
Ferreira Gullar

O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro

e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem
de fome aos vinte e sete anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.

Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Disponível em:
02/16/o-acucar-ferreira-gullar/>. Acesso em: 04 fev. 2016.

TEXTO II
O acendedor de lampiões
Jorge de Lima

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
COUTINHO, Afrânio (org.). Jorge de Lima. Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. Vol. I, p.208.

Que ponto em comum tem os textos I e II: “O açúcar” e “O acendedor de lampiões”?
(A) Ambos os textos foram escritos em forma de prosa.
(B) Os dois textos apresentam variantes de uma linguagem popular.
(C) Os dois textos fazem uma descrição das condições precárias nas usinas de açúcar.
(D) Ambos os textos abordam a desvalorização social e econômica do trabalhador brasileiro.
(E) Os dois textos transmitem a ideia de um trabalhador que consumiu sua vida no trabalho duro do campo.



Leia o texto e, a seguir, responda as questões 9 e 10.
Uma certa pergunta
Affonso Romano de Sant’Anna

“Que país é este?” – José de Alencar
“Que país é este?” – Machado de Assis
“Que país é este?” – Deputado Francelino Pereira
“Nenhum Brasil existe. Acaso existirão os brasileiros?” – Carlos Drummond de Andrade

Em 1980 publiquei um poema intitulado “Que país é este?” Primeiro, no Jornal do Brasil – ainda no clima da ditadura e do governo do general Figueiredo, e, depois, em livro. O poema foi transformado em pôster, reproduzido em espetáculos, foi musicado, declamado em comícios, missas etc. A questão exposta no texto parecia (ou parece?) bater no nervo da questão da identidade nacional, além de ser um exercício da perplexidade de ser brasileiro.
Quem primeiramente fez a tal pergunta, se ela já estava em Machado de Assis e José de Alencar?
Possivelmente, estava inscrita no rosto dos marinheiros de Cabral que aqui aportaram em 1500. Não é uma pergunta que alguém sozinho possa responder. Nem mesmo uma geração, num esforço coletivo, seria suficiente. Talvez todo o país seja apenas um ajuntamento e o consequente aviltamento, e uma insolvente cicatriz. Mas é este o que me deram, e este é o que eu lamento, e é neste que espero livrar-me de meu tormento. (...)
Há 500 anos dizemos:
Que o futuro a Deus pertence,
Que Deus nasceu na Bahia,
Que São Jorge é guerreiro,
Que do amanhã ninguém sabe,
Que conosco ninguém pode,
Que quem não pode sacode. (...)
Há 500 anos somos pretos de alma branca,
Não somos nada violentos, quem espera sempre alcança
E quem não chora não mama
Ou quem tem padrinho vivo
Não morre pagão.
Há 500 anos propalamos:
Este é o país do futuro,
Antes tarde do que nunca,
Mais vale quem Deus ajuda
E a Europa ainda se curva. (...)
O Brasil tem mudado de pele. E, certamente, de ossatura. Sendo um ser em metamorfose há 500 anos, é legítimo que o Brasil de hoje não seja exatamente o de ontem, assim como o de amanhã não será o de agora. Isto contraria aquela definição de brasilidade como uma essência algo imutável, idêntica a si mesmo no fluir dos anos (...).
Ao cruzarmos as fronteiras do século XX para o XXI, configurou-se uma quarta situação onde a questão da globalização e do impacto da internet exigem cautelosa reflexão.
Seja como for, como dizia no poema Que país é este?
Uma coisa é um país,
Outra – um ajuntamento.
Uma coisa é um país,
Outra – o aviltamento.
Ah, sim, meus sonhos para o país...
Quero um país onde o presidente fale menos generalidades e atue, seja menos teórico e mais administrador; uma Justiça que saia da Idade Média e puna; uma polícia que chegue quando for chamada, e não faça extorsão; estradas decentes; um sistema de saúde, como por exemplo, o que existe na França, onde até as despesas com farmácia são reembolsadas pelo correio em 10 dias; em termos de cultura, algo como a Dinamarca, que tem uma biblioteca em cada bairro; em que uma cidade como o Rio, ou Fortaleza, não tenha de se envergonhar de praias poluídas; em que os migrantes nas periferias das grandes cidades não fiquem totalmente órfão de identidade, ou que, aliás, nem migrem; que essas favelas que se alastram se convertam em comunidades saudáveis e que a gente possa como na Europa e em muitos outros lugares nos Estados Unidos, entrar e sair de uma cidade sem ter de ver miséria. Enfim, como já disse numa crônica, “eu quero um país pronto”, estou cansado de ver adiado o mínimo de conforto e segurança.
Quero o mínimo: emprego e paz.
SANT’ ANNA, Affonso Romano de. Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001.

D7    Questão  9 ––––––––––––––––––––––––––|
Qual é a tese do texto ?
(A) O impacto da internet.
(B) O processo de globalização.
(C) A chegada dos portugueses ao Brasil.
(D) A mudança na estrutura política do país.
(E) A questão da falta de identidade nacional.



D8    Questão  10 –––––––––––––––––––––––––|
Que argumento melhor sustenta a tese defendida pelo autor do texto?
(A) “Quem primeiramente fez a tal pergunta, se ela já estava em Machado de Assis e José de Alencar”.
(B) “Não é uma pergunta que alguém sozinho possa responder. Nem mesmo uma geração...”.
(C) “Possivelmente, estava inscrita no rosto dos marinheiros de Cabral que aqui aportaram em 1500”.
(D) “Talvez todo o país seja apenas um ajuntamento e o consequente aviltamento, e uma insolvente cicatriz”.
(E) “Isto contraria aquela definição de brasilidade como uma essência algo imutável, idêntica a si mesmo no fluir dos anos (...)”.



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