A Quem Pertence a Faixa de Gaza?
Para entender essa pergunta e qualquer conflito que aconteça em Israel é preciso entender um pouquinho a história.
No fim da primeira guerra mundial existia um enorme território no Oriente médio, onde vários povos coabitavam, mas não existia um país, existiam cidades, regiões e tribos, mas nada que tivesse uma administração de caráter nacional. Entre esses povos viviam judeus e árabes-palestinos.
Antes da primeira guerra esses territórios eram "geridos" pelo então Império Turco-Otomano.
Com a derrota do Império Turco-Otomano no fim da primeira-guerra, a Grã-Bretanha, apoiada por questões políticas da época decidiu administrar essa região e a essa administração se deu o nome de Mandato Britânico na Palestina.
A finalidade dessa administração, teoricamente, era preparar aqueles povos para serem independentes e conseguirem gerir seus territórios na condição de Estados.
E foi justamente a Grã-Bretanha com o apoio da Liga das Nações que criou o projeto de dois Estados, um Judaico e um Palestino, nessa região.
A verdade é que a divisão dos Estados, num primeiro momento desagradou tanto judeus, quanto árabes. Vale ressaltar que grande parte do território que integraria o Estado de Israel foi comprada por Judeus de seus antigos donos, tanto na época do Império Turco-Otomano, quanto dos próprios árabes, já durante o Mandato Britânico na Palestina.
Em 1947, após o fim da segunda-guerra mundial que devastou e enfraqueceu o povo judeu, a Grã-Bretanha solicitou à ONU a partilha formal da região em dois Estados, um judeu e um palestino.
Nesse momento, antes mesmo da criação dos Estados a liga-árabe declarou guerra aos judeus que viviam na região, assim sendo, mesmo não tendo gostado da partilha e mais uma vez pressionados por uma guerra, os judeus, representados pela Agência Judaica aceitaram o plano de criação do Estado de Israel.
Alguns meses depois, em 14 de Maio de 1948 foi declarada a independência do Estado de Israel. O Estado da Palestina não aconteceu simplesmente porque os árabes não aceitaram.
Todavia, no dia seguinte teve início a primeira guerra árabe-israelense, declarada pelos Estados Árabes ao recém-criado Estado de Israel.
Assim sendo, durante a Primeira Guerra Árabe-Israelense muitos palestinos se refugiaram na Faixa de Gaza que era uma região que naquele momento não pertencia a nenhum país, mas que possuía uma considerável população nativa de origem palestina.
A primeira guerra Árabe-Israelense começou em 1948 e terminou em 1949 já com as fronteiras alteradas, já que Israel venceu a guerra e na condição de país podia então anexar os territórios que ocupava e dominava, como fazem todos os países do mundo em situação de guerra. Também durante esta guerra a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito que passou então a controlá-la e a Jordânia ocupou a Cisjordânia. Na verdade essa guerra alteraria toda a configuração do Oriente Médio para sempre.
Em 1967, com o aumento das tensões na região, eclodiu a chamada Guerra dos 6 Dias e foi durante esse conflito e com o único objetivo de defender seu território, uma vez que Israel tinha todas as suas fronteiras cercadas por países árabes com uma força militar muito maior que a sua, Israel, sem opção, ocupou a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã com o objetivo de cercar as unidades egípcias. Sendo assim, o que parecia bastante improvável, devido as condições extremamente adversas aconteceu, e mais uma vez Israel venceu a guerra, por isso manteve o controle dos territórios que ocupou.
Em 1993, Israel e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que reivindicava a Faixa de Gaza, assinaram o Acordo de Paz de Oslo, que criou a ANP (Autoridade Nacional Palestina) e deu aos palestinos uma administração semi-autônoma de seu território.
O acordo de paz não foi cumprido, mas a Faixa de Gaza foi devolvida.
Israel se retirou e a ANP administrou a Faixa de gaza até 2005, quando por meio de um conflito armado interno, o Grupo Radical Hamas expulsou o Fattah da Faixa de Gaza.
Hoje o Hamas controla a Faixa de Gaza e o Fatah a Palestina.
No fim da primeira guerra mundial existia um enorme território no Oriente médio, onde vários povos coabitavam, mas não existia um país, existiam cidades, regiões e tribos, mas nada que tivesse uma administração de caráter nacional. Entre esses povos viviam judeus e árabes-palestinos.
Antes da primeira guerra esses territórios eram "geridos" pelo então Império Turco-Otomano.
Com a derrota do Império Turco-Otomano no fim da primeira-guerra, a Grã-Bretanha, apoiada por questões políticas da época decidiu administrar essa região e a essa administração se deu o nome de Mandato Britânico na Palestina.
A finalidade dessa administração, teoricamente, era preparar aqueles povos para serem independentes e conseguirem gerir seus territórios na condição de Estados.
E foi justamente a Grã-Bretanha com o apoio da Liga das Nações que criou o projeto de dois Estados, um Judaico e um Palestino, nessa região.
A verdade é que a divisão dos Estados, num primeiro momento desagradou tanto judeus, quanto árabes. Vale ressaltar que grande parte do território que integraria o Estado de Israel foi comprada por Judeus de seus antigos donos, tanto na época do Império Turco-Otomano, quanto dos próprios árabes, já durante o Mandato Britânico na Palestina.
Em 1947, após o fim da segunda-guerra mundial que devastou e enfraqueceu o povo judeu, a Grã-Bretanha solicitou à ONU a partilha formal da região em dois Estados, um judeu e um palestino.
Nesse momento, antes mesmo da criação dos Estados a liga-árabe declarou guerra aos judeus que viviam na região, assim sendo, mesmo não tendo gostado da partilha e mais uma vez pressionados por uma guerra, os judeus, representados pela Agência Judaica aceitaram o plano de criação do Estado de Israel.
Alguns meses depois, em 14 de Maio de 1948 foi declarada a independência do Estado de Israel. O Estado da Palestina não aconteceu simplesmente porque os árabes não aceitaram.
Todavia, no dia seguinte teve início a primeira guerra árabe-israelense, declarada pelos Estados Árabes ao recém-criado Estado de Israel.
Assim sendo, durante a Primeira Guerra Árabe-Israelense muitos palestinos se refugiaram na Faixa de Gaza que era uma região que naquele momento não pertencia a nenhum país, mas que possuía uma considerável população nativa de origem palestina.
A primeira guerra Árabe-Israelense começou em 1948 e terminou em 1949 já com as fronteiras alteradas, já que Israel venceu a guerra e na condição de país podia então anexar os territórios que ocupava e dominava, como fazem todos os países do mundo em situação de guerra. Também durante esta guerra a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito que passou então a controlá-la e a Jordânia ocupou a Cisjordânia. Na verdade essa guerra alteraria toda a configuração do Oriente Médio para sempre.
Em 1967, com o aumento das tensões na região, eclodiu a chamada Guerra dos 6 Dias e foi durante esse conflito e com o único objetivo de defender seu território, uma vez que Israel tinha todas as suas fronteiras cercadas por países árabes com uma força militar muito maior que a sua, Israel, sem opção, ocupou a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã com o objetivo de cercar as unidades egípcias. Sendo assim, o que parecia bastante improvável, devido as condições extremamente adversas aconteceu, e mais uma vez Israel venceu a guerra, por isso manteve o controle dos territórios que ocupou.
Em 1993, Israel e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que reivindicava a Faixa de Gaza, assinaram o Acordo de Paz de Oslo, que criou a ANP (Autoridade Nacional Palestina) e deu aos palestinos uma administração semi-autônoma de seu território.
O acordo de paz não foi cumprido, mas a Faixa de Gaza foi devolvida.
Israel se retirou e a ANP administrou a Faixa de gaza até 2005, quando por meio de um conflito armado interno, o Grupo Radical Hamas expulsou o Fattah da Faixa de Gaza.
Hoje o Hamas controla a Faixa de Gaza e o Fatah a Palestina.
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