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25 de novembro de 2017

Questões pela metade

                    TEXTO I

                    O Ministério Público é fruto do desenvolvimento do Estado brasileiro e da democracia. A sua história é marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituição e ampliando sua área de atuação.
                    No período colônia, o Brasil foi orientado pelo direito Lusitano. Não havia o Ministério Público como instituição. Mas as Ordenações Manuelinas de 1521 e as Ordenações Filipinas de 1603 já faziam menção aos promotores de justiça, atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusação criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador da Fazenda (defensor do fisco).
                    Só no Império, em 1832, com o Código de Processo Penal do Império, iniciou-se a sistematização das ações do Ministério Público. Na República, o Decreto n.° 848.1890. ao criar e regimentar a justiça federal, dispôs, em um capitulo, sobre a estrutura e as atribuições do Ministério Público no âmbito federal.
                    Foi na área cível, com a Constituição Federal de 1988 que o Ministério Público adquiriu novas funções, com destaque para a sua atuação
 na tutela dos interesses  coletivos.  Isso deu evidência à instituição, tornando-a uma espécie de ouvidoria da sociedade brasileira.

1 Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue os itens que se seguem.
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a expressão a acusação, por à acusação, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase é opcional.

·                     C.Certo
·                     E.Errado
                Texto II



Uma casa tem muitas vezes as suas relíquias, lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da felicidade que se perdeu. Supõe que o dono pense em as arejar e expor para teu e meu desenfado. Nem todas serão interessantes, não raras serão aborrecidas, mas, se o dono tiver cuidado, pode extrair urna dúzia delas que mereçam sair cá fora.
Chama-lhe à minha vida uma casa, dá o nome de relíquias aos inéditos e impressos que aqui vejo, ideias, histórias, críticas, diálogos, e verás explicados o livro e o título. Possivelmente não terão a mesma suposta fortuna daquela dúzia de outras, nem todas valerão a pena de sair cá fora. Depende da tua impressão, leitor amigo, como dependerá de ti a absolvição da má escolha.

2. Julgue os itens que se seguem, relativos às estruturas linguísticas e aos sentidos do texto II.
No trecho Chama-lhe à minha vida uma casa, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase.

o    C.Certo
o    E.Errado

                    A ANS vai mudar a metodologia de análise de processos de consumidores contra as operadoras de planos de saúde com o objetivo de acelerar os trâmites das ações. 
                    Uma das novas medidas adotadas será a apreciação coletiva de processos abertos a partir de queixas dos usuários. Os processos serão julgados de forma conjunta, reunindo várias queixas, organizadas e agrupadas por temas e por operadora. 
                    Segundo a ANS, atualmente, 8.79 1 processos de reclamações de consumidores sobre o atendimento dos planos de saúde estão em tramitação na agência. Entre os principais motivos que levaram as queixas estão a negativa de cobertura, os reajustes de mensalidades e a mudança de operadora. 
                    No Brasil, cerca de 48,6 milhões de pessoas têm planos de saúde com cobertura de assistência médica e 18,4 milhões têm planos exclusivamente odontológicos.





No que se refere às informações e às estruturas linguísticas do texto acima,



julgue os itens subsequentes.


3 Os vocábulos organizadas e agrupadas, estão no feminino plural, porque concordam com queixas.
o    C.Certo
o    E.Errado

                    Atenção: Para responder às questões seguintes, considere o texto abaixo.



                    Trabalho como realização



                    Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, olham-me com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.



                    Pois bem, entendo perfeitamente que mutos trabalhamos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas. cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso melo de expressão, nossa identidade assumida e
resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: vê
como uma bênção, mas  não como uma brusca interrupção de uma atividade vital. Ele val adiar o quanto puder .
                    Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, 
 é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.
 4.Todos os tempos verbais estão adequadamente articulados, acatando ainda as normas de concordância, na frase:
o    A.A despeito de serem árduos e desafiadores, há trabalhos que trarão muita satisfação àqueles que se propuserem a assumi-los com seriedade.
o    B.Sempre houveram pessoas a quem pareceram inútil buscar prazer num trabalho que venha a exigir delas dedicação plena e grande esforço.
o    C.Caso desejemos que nossa personalidade viessem a se realizar num trabalho, seria necessário que não se medisse esforços para levá-lo a bom termo.
o    D.Cabe aos professores que manifestem prazer ao dar aula não deixarem que esse entusiasmo viesse a esmorecer com o passar do tempo.
o    E.Quando vierem a faltar utopias, por conta do pragmatismo do nosso mundo, que não nos venham pelo menos a faltar a memória das que já houveram.
 
Educação prisional



            No Brasil, a educaçào prisional está garantida por lei. Os mais de 500 mil detentos existentes no pals têm direito a salas de aula dentro das presdios e, a cada doze horas de frequéncia escolar de qualquer nIvel (fundamental, médio, profissionalizante ou superior), o preso tem um dia de pena remido. Desde 2012. entre os projetos voltados à recuperaçâo e à reinserçâo social, está a reeduçáo de pena por melo da leitura.
            O projeto transfoma a leitura em uma extensáo da produçao de trabalho intelectual, que já caracterizava a remiçåo de pena por dias de estudo. Os detentos têm
 acesso a mais de cem livros comprados pelo goveno e, a partir dessa seleçáo, eles têm de vinte a trinta dias para ler um livro e escrever uma resenha quese adequada aos parâmetros da lei, como circunscrição ao tema e estética, subtraem quatro dias da pena. Ao todo, os detentos podem reunir até quarenta e oito dias apenas com  as leituras. Essa possibilidade, no entanto ainda é restrita a penitenciárias federals de segurança máxima. 
            Após um ano de vigência da lei que regulamentou o projeto, dados coletados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) revelararn os hábitos de leitura nos presídios. Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias reunidos. Entre os dez livros mais lidos e retirados estavam A Menina que Roubava Livros. em primeiro lugar, 
e  O Pequeno Principe. em décimo.
            Na viso do coletivo de incentivo cultural, o projeto ë uma oportunidade de os detentas ampli arem seu universo e perceberem novas dinámicas de como analisar o mundo, além de ser um incentivo à educaçao.



5 .No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue os seguintes itens.
A substituição do conectivo, no entanto,”por , por conquanto,manteria a relação estabelecida entre a última oração do segundo parágrafo e a que a antecede.

o    C.Certo
o    E.Errado

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