A prova de redação da edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicada há duas semanas, no primeiro dia do exame, e causou uma certa polêmica que, por sua vez, perdura até hoje. Talvez a banca elaboradora não imaginou tamanha repercussão quando decidiu por abordar a questão dos desafios da educação de pessoas surdas no Brasil.
Muitas pessoas, inclusive professores e participantes do Enem criticaram o tema não pela sua notável importância, mas pela sua suposta incoerência com o nível de ensino e de conhecimento dos candidatos do exame, já que a grande maioria está se formando no Ensino Médio e se debateu inclusão na escola o fez de modo geral, não especificando o caso dos surdos.
A esse respeito, o Ministério da Educação (MEC) tem se manifestado na mídia e nas redes sociais que a correção será realizada seguindo critérios que respeitem o nível de escolaridade do participante do Enem. Isso significa que a banca corretora da prova de redação não exigirá das dissertações-argumentativas um conhecimento técnico ou específico em relação aos surdos e os respectivos desafios da sua inclusão na esfera escolar e no mercado de trabalho. Assim como não haverá desconto de pontos dos candidatos que usaram termos como “deficientes auditivos”.
Os profissionais especializados em surdos e em problemas de surdez sabem que há diferentes casos, mas isso não será exigido das redações do Enem 2017. Obviamente que abordar outros tipos de deficiências, como por exemplo, deficiência visual, motora, intelectual etc. ou abordar deficiências de uma maneira genérica configura tangenciamento ou até fuga do tema; o pedido era abordar os desafios educacionais dos surdos no Brasil, como escrevemos na coluna da semana passada.
Já em relação a polêmica sobre o respeito ou desrespeito aos Direitos Humanos, acreditamos ser praticamente impossível desrespeitá-los em um tema como esse, a não ser que algum candidato tenha defendido a ideia de que surdos não devem ter acesso à educação e ao mercado de trabalho ou algo mais grave, de cunho violento. Alguns professores já imaginavam que a prova de redação do Enem 2017 não seria polêmica no que concerne os Direitos Humanos como foram as provas anteriores, até pela reforma que o MEC passou nos últimos tempos.
Por outro lado, páginas nas redes sociais que fazem humor com praticamente qualquer assunto publicaram que candidatos ao Enem 2017 escreveram, na prova de redação, sobre o signo de Libra e não sobre Libras, a Língua Brasileira de Sinais, e muitas pessoas levaram isso a sério, isto é, tomaram como verdade. Não passa de uma piada.
Na verdade, só teremos informações se algo do tipo ocorreu em janeiro, quando as notas e os espelhos dos textos saírem, até porque leva um tempo considerável para todas as redações serem digitalizadas e enviadas aos corretores de todo o Brasil; eles devem começar a ter acesso aos textos a partir da próxima semana
Muitas pessoas, inclusive professores e participantes do Enem criticaram o tema não pela sua notável importância, mas pela sua suposta incoerência com o nível de ensino e de conhecimento dos candidatos do exame, já que a grande maioria está se formando no Ensino Médio e se debateu inclusão na escola o fez de modo geral, não especificando o caso dos surdos.
A esse respeito, o Ministério da Educação (MEC) tem se manifestado na mídia e nas redes sociais que a correção será realizada seguindo critérios que respeitem o nível de escolaridade do participante do Enem. Isso significa que a banca corretora da prova de redação não exigirá das dissertações-argumentativas um conhecimento técnico ou específico em relação aos surdos e os respectivos desafios da sua inclusão na esfera escolar e no mercado de trabalho. Assim como não haverá desconto de pontos dos candidatos que usaram termos como “deficientes auditivos”.
Os profissionais especializados em surdos e em problemas de surdez sabem que há diferentes casos, mas isso não será exigido das redações do Enem 2017. Obviamente que abordar outros tipos de deficiências, como por exemplo, deficiência visual, motora, intelectual etc. ou abordar deficiências de uma maneira genérica configura tangenciamento ou até fuga do tema; o pedido era abordar os desafios educacionais dos surdos no Brasil, como escrevemos na coluna da semana passada.
Já em relação a polêmica sobre o respeito ou desrespeito aos Direitos Humanos, acreditamos ser praticamente impossível desrespeitá-los em um tema como esse, a não ser que algum candidato tenha defendido a ideia de que surdos não devem ter acesso à educação e ao mercado de trabalho ou algo mais grave, de cunho violento. Alguns professores já imaginavam que a prova de redação do Enem 2017 não seria polêmica no que concerne os Direitos Humanos como foram as provas anteriores, até pela reforma que o MEC passou nos últimos tempos.
Por outro lado, páginas nas redes sociais que fazem humor com praticamente qualquer assunto publicaram que candidatos ao Enem 2017 escreveram, na prova de redação, sobre o signo de Libra e não sobre Libras, a Língua Brasileira de Sinais, e muitas pessoas levaram isso a sério, isto é, tomaram como verdade. Não passa de uma piada.
Na verdade, só teremos informações se algo do tipo ocorreu em janeiro, quando as notas e os espelhos dos textos saírem, até porque leva um tempo considerável para todas as redações serem digitalizadas e enviadas aos corretores de todo o Brasil; eles devem começar a ter acesso aos textos a partir da próxima semana
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