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15 de novembro de 2017

Tema de redação

Quando a música pode levar à paz?

Em Darfur, no Sudão, houve um tempo em que as mulheres animavam seus maridos para a guerra cantando. Após um período de conscientização, 50 mulheres hoje entoam canções de paz e reconciliação. Em 2005, o governo austríaco mudou a letra sexista de seu hino. Em 2009, o colombiano Juan Esteban Aristizábal, mais conhecido por Juanes, organizou um concerto em Cuba pedindo que a paz seja reconhecida como um direito universal. Outro colombiano, César Lopez, criou a "escopetarra", uma guitarra que não dispara tiros, mas música, e distribuiu exemplares para outros que estão na mesma luta: Afroreggae, Mano Chao, Bob Geldof, Fito Paez, Eric Wainana. E, no Brasil, o compositor Carlinhos Brown é citado como um símbolo de união entre o som e atuação social. A música também pode ser um instrumento de educação para a paz, descobriu Alba Sanfeliu Bardia, da Escola de Cultura de Paz de Barcelona, que já publicou um livro sobre o tema - Las mujeres, la música y la paz (Icaria Editorial) - e se prepara para lançar outro, com o apoio do Ministério da Cultura da Colômbia. Manifestações artísticas podem mobilizar, sensibilizar, provocar mudanças, acredita Alba.



Não ver o outro como inimigo

Um dos desafios da Educação para a Paz é como educar "em" e "para" um conflito, dentro do ambiente de uma escola, da família, da comunidade, por exemplo. Marina Caireta Sampere, do Programa de Educação para a Paz da Escola da UAB, lembra que o grande segredo é ser capaz e consciente do quão importante é autorrealizar-se e aprender constantemente sobre si mesmo. "Quando falamos da educação para a paz falamos, em boa parte, de atitudes e de habilidades para as relações e para a comunicação, e um dos elementos importantes para trabalhar com crianças é ser exemplo - tu podes dizer uma coisa, mas as crianças reproduzem o que elas vivem e não o que lhes dizem", explica. (...)



As guerras do mundo moderno

Um dos desafios da Educação para a Paz é como educar "em" e "para" um conflito, dentro do ambiente de uma escola, da família, da comunidade, por exemplo. Marina Caireta Sampere, do Programa de Educação para a Paz da Escola da UAB, lembra que o grande segredo é ser capaz e consciente do quão importante é autorrealizar-se e aprender constantemente sobre si mesmo. "Quando falamos da educação para a paz falamos, em boa parte, de atitudes e de habilidades para as relações e para a comunicação, e um dos elementos importantes para trabalhar com crianças é ser exemplo - tu podes dizer uma coisa, mas as crianças reproduzem o que elas vivem e não o que lhes dizem", explica. (...)



Considerando as ideias apresentadas, redija um texto dissertativo-argumentativo em que fique claro o seu posicionamento sobre o seguinte tema - Como se deve educar para a paz?Bottom of Form
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