Quando a música pode levar à paz?
Em Darfur, no Sudão, houve um tempo em que as
mulheres animavam seus maridos para a guerra cantando. Após um período de
conscientização, 50 mulheres hoje entoam canções de paz e reconciliação. Em
2005, o governo austríaco mudou a letra sexista de seu hino. Em 2009, o
colombiano Juan Esteban Aristizábal, mais conhecido por Juanes, organizou um
concerto em Cuba pedindo que a paz seja reconhecida como um direito universal.
Outro colombiano, César Lopez, criou a "escopetarra", uma guitarra
que não dispara tiros, mas música, e distribuiu exemplares para outros que
estão na mesma luta: Afroreggae, Mano Chao, Bob Geldof, Fito Paez, Eric
Wainana. E, no Brasil, o compositor Carlinhos Brown é citado como um símbolo de
união entre o som e atuação social. A música também pode ser um instrumento de
educação para a paz, descobriu Alba Sanfeliu Bardia, da Escola de Cultura de
Paz de Barcelona, que já publicou um livro sobre o tema - Las mujeres, la
música y la paz (Icaria Editorial) - e se prepara para lançar outro, com o
apoio do Ministério da Cultura da Colômbia. Manifestações artísticas podem
mobilizar, sensibilizar, provocar mudanças, acredita Alba.
Não ver o outro como inimigo
Um dos desafios da Educação para a Paz é
como educar "em" e "para" um conflito, dentro do ambiente
de uma escola, da família, da comunidade, por exemplo. Marina Caireta Sampere,
do Programa de Educação para a Paz da Escola da UAB, lembra que o grande segredo
é ser capaz e consciente do quão importante é autorrealizar-se e aprender
constantemente sobre si mesmo. "Quando falamos da educação para a paz
falamos, em boa parte, de atitudes e de habilidades para as relações e para a
comunicação, e um dos elementos importantes para trabalhar com crianças é ser
exemplo - tu podes dizer uma coisa, mas as crianças reproduzem o que elas vivem
e não o que lhes dizem", explica. (...)
As guerras do mundo moderno
Um dos desafios da Educação para a Paz é
como educar "em" e "para" um conflito, dentro do ambiente
de uma escola, da família, da comunidade, por exemplo. Marina Caireta Sampere,
do Programa de Educação para a Paz da Escola da UAB, lembra que o grande
segredo é ser capaz e consciente do quão importante é autorrealizar-se e
aprender constantemente sobre si mesmo. "Quando falamos da educação para a
paz falamos, em boa parte, de atitudes e de habilidades para as relações e para
a comunicação, e um dos elementos importantes para trabalhar com crianças é
ser exemplo - tu podes dizer uma coisa, mas as crianças reproduzem o que elas
vivem e não o que lhes dizem", explica. (...)
Considerando as ideias apresentadas, redija um texto
dissertativo-argumentativo em que fique claro o seu posicionamento sobre o
seguinte tema - Como se deve educar para a paz?
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