Como o próprio nome diz, o maior concurso federal do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem como função de origem avaliar os estudantes ao final desta etapa escolar. Agora a prova também passará a ser utilizada na avaliação de egressos do ensino superior.
A notícia foi dada em coletiva nesta semana, na qual o ministro da educação Aloizio Mercadante informou que a novidade fará parte de um pacote de medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para aperfeiçoar a avaliação da educação superior no Brasil.
Mercadante explicou, de maneira reduzida, que o Enem será utilizado em conjunto com o Enade, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que atualmente consiste na principal avaliação dos formandos e é aplicado ao final do curso de graduação.
Juntos, os dois exames irão compor um novo dado que será criado pelo Inep, o Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). O IDD basicamente será o equivalente a diferença dos resultados dos estudantes no Enem, quando deixam o ensino médio, com o do Enade, quando se formam na universidade.
Segundo o ministro, a intenção é justamente mensurar o que o aluno aprendeu durante o curso de graduação na instituição de ensino superior, o que não era possível de se fazer somente com a aplicação do Enade.
Questionado sobre a não obrigatoriedade de se prestar o Enem, o MEC acredita que não terá problemas, uma vez que o exame consiste na maior porta de entrada para as universidades públicas através do Sisu, e que por conta disso a maioria dos estudantes se inscrevem no exame.
O Inep pretende ainda revisar algumas regras do Enade e realizar mais mudanças na avaliação do ensino superior. Para saber mais sobre o assunto, confira a matéria completa da Agência Brasil, fonte desta publicação.
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A Pró-reitoria de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) publicou comunicado informando que, a partir do processo seletivo com entrada no segundo semestre de 2016, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será usado como forma exclusiva de ingresso em seus cursos de graduação.
No documento, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Instituto não informou se haverá alteração nos pré-requisitos de desempenho do exame já exigidos pelo IFG. Portanto, subentende-se que a nota mínima de 300 pontos na redação, bem como pontuação maior que zero em cada uma das quatro provas objetivas, continuarão sendo necessárias para que o candidato possa participar da seleção.
Até o último vestibular realizado pelo instituto, para ingresso neste primeiro semestre deste ano, haviam três modalidades de ingresso para os cursos superiores: o Vestibular tradicional, que representou 41% das vagas, a seleção pelo Enem, que foi responsável pela ocupação de cerca de 20% dos postos, além do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que preencheu o restante.
Nesta mesma edição, especificamente na entrada pelo exame nacional, que agora assumiu 100% das oportunidades, foram aproveitadas as edições do Enem 2015, 2014 e 2013. O IFG ainda não informou quais provas serão aceitas no próximo processo seletivo.
Desta forma, recomenda-se aos interessados em cursar a graduação no instituto que participem do Enem 2016, cujas provas ocorrerão nos dias 5 e 6 de novembro. Para isso, será preciso fazer a inscrição, cujo prazo terá início no próximo dia 9 de maio e seguirá até 20 do mesmo mês.
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30 de abril de 2016
Avaliação do Ensino Superior Irá Incluir Enem
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