Segundo as Gramáticas, regência é a relação entre um termo regente (p.ex.: o verbo) e outro termo que o complementa (p.ex.: o objeto), estabelecida por meio de uma preposição. Assim, para que alguns termos façam sentido nos enunciados em que são empregados, eles precisam de complementos (complemento nominal, no caso de se ligar a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio ou objeto direto, no caso de se ligar a um verbo sem preposição e objeto indireto, quando se liga por meio de preposição; ou ainda um adjunto adverbial, que estabelece em que circunstância ocorre a ação do verbo).
Isso posto, vamos discutir especificamente os casos de termos preposicionados que funcionam como OI ou Adj. Adv., mas que, de acordo com a escolha que se faz da preposição para ligá-los aos verbos a que se referem, podem ter o significado alterado (passarão ideia diferente ou ficarão incorretos de acordo com a norma culta).
No primeiro caso, dos verbos que mudam de sentido, podemos destacar estes:
ASSISTIR:
ASPIRAR:
IMPLICAR:
Já no segundo caso, ficarão em desacordo com a norma culta (embora sejam encontrados com uma frequência muito grande, infelizmente): PREFERIR:
É transitivo direto e indireto, mas deve ser empregado nesta ordem: “Prefiro Gramática A Física.” “Prefiro o cinema AO teatro.” (não se usa ‘mais’, nem ‘do que’)
NAMORAR:
É transitivo direto: “Romeu namorava Julieta.” “Eu namorava aquele vestido lindo na vitrine.” ( não se namora com…)
IR ou CHEGAR:
Verbos que indicam deslocamento vão empregar sempre a preposição A no sentido da IDA e a preposição DE no sentido da VOLTA (é uma questão vetorial, diriam os físicos: mesma direção, sentidos opostos hehe) e a preposição EM dá ideia de ausência de movimento:
“Vou À praia sempre que posso.” “Voltei cedo DA festa.” “Fiquei EM casa no domingo.”
Não são apenas esses verbos que levantam dúvidas, mas vamos por partes
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11 de abril de 2016
Regência Verbal – Alguns Casos de Mudança de Sentido
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