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11 de outubro de 2017

Texto expositivo

O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.

Um fato importante é a apresentação de bastante informação; caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.

Quando se trata de temas polêmicos, a apresentação de argumentos se faz necessária para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.

O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

O texto expositivo pode apresentar recursos como a:

- instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
- informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
- descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
- definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
- enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
- comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
- o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.


Veja um exemplo de texto expositivo:

O telefone celular

A história do celular é recente, mas remonta ao
passado –– e às telas de cinema. A mãe do telefone
móvel é a austríaca Hedwig Kiesler (mais conhecida
pelo nome artístico Hedy Lamaar), uma
atriz de Hollywood que estrelou o clássico Sansão
e Dalila (1949).
Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pela
inteligência. Ela foi casada com um austríaco nazista
fabricante de armas. O que sobrou de uma relação
desgastante foi o interesse pela tecnologia.
Já nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra
Mundial, ela soube que alguns torpedos teleguiados
da Marinha haviam sido interceptados por
inimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve a ideia:
um sistema no qual duas pessoas podiam se comunicar
mudando o canal, para que a conversa
não fosse interrompida. Era a base dos celulares,
patenteada em 1940.

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