Ante tantas denúncias de corrupção, deve-se analisar a realidade brasileira para se perceber que há dois países dentro de um Brasil gigantesco. No centro, tendo com o sede Brasília, destacam-se riqueza e desperdício como se o resto da nação devesse trabalhar para manter mordomias, altos salários e vida nababesca com que vivem políticos e funcionários do alto escalão. Lá tudo lembra Primeiro Mundo.
Disso se deduz que há o Brazil com z para inglês ver, modelo de país riquíssimo movido a bilhões de reais, protótipo de terra sem dono gerenciada por empreiteiros e empresários privilegiados que fazem negociatas com governos e políticos, cujas fortunas crescem num passe de mágica.
Em contrapartida, existe o outro país, o Brasil com s, desvalido, repleto das mais variadas carências, porque o s parece lhe diminuir a importância.
Se forem analisados esses dois brasis, as diferenças entre ambos são estarrecedoras. O Brasil com z confere-lhe um status diferenciado, contudo apodrecido, que cheira a falcatrua e desvio do dinheiro público.
Já o Brasil com s lembra descaso com as reais necessidades da gente que trabalha, que sofre a falta de vagas em hospitais e mostra-se indiferente à insegurança quase absoluta em grandes e até pequenas cidades. Um país submisso à vontade dos poderosos e que desconhece os reais problemas que proliferam de Norte a Sul.
Um país que trocou o progresso individual por questionáveis subsídios financeiros como a Bolsa-Família e todas as bolsas distribuídas às pampas em troca do voto e do conformismo de uma suposta leva de ex-miseráveis? Em lugar de auxílios de todo tipo e carimbo, deveriam investir com competência e responsabilidade em obras como escolas, hospitais, moradias populares, presídios e estradas.
Com isso, além de gerar mais empregos, sobrariam verbas para a criação de programas voltados para atender às reais e imediatas necessidades da população. Assim o Brasil com s tornar-se-ia o país desenvolvido com que todos sonham desde que se dê prioridade à educação capaz de fazer o povo reagir contra o conformismo que o envolve.
Só quem não conhece o país sem fantasia pode afirmar que tudo está bem!
Baseado no texto acima, numa redação de 20 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo à pergunta.
VOCÊ CONCORDA COM A POSIÇÃO DA AUTORA QUE O MELHOR CAMINHO PARA APROXIMAR O BRASIL COM “Z”, RICO, DO BRASIL COM “S”, POBRE É A EDUCAÇÃO?
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