A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a
xenofobia.
A partir da leitura dos fragmentos de textos colocados abaixo e de seus
argumentos sobre o tema, elabore um texto ‘dissertativo-argumentativo’,
com o uso da norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.
Apresente uma proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos em defesa de um ponto de vista.
PROPOSTA
TEXTO 1 - DESLOCANDO-SE ATRAVÉS DAS FRONTEIRAS A prática de conceder asilo em terras estrangeiras a pessoas que estão fugindo de perseguição é uma das
características mais antigas da civilização. Referências a essa prática foram encontradas em textos escritos há 3.500
anos, durante o florescimento dos antigos grandes impérios do Oriente Médio, como o Hitita, Babilônico, Assírio e
Egípcio antigo.
Mais de três milênios depois, a proteção de refugiados foi estabelecida como missão principal da agência de
refugiados da ONU, que foi constituída para assistir, entre outros, os refugiados que esperavam para retornar aos
seus países de origem no final da II Guerra Mundial.
A Convenção de Refugiados de 1951, que estabeleceu o ACNUR, determina que um refugiado é alguém que
“temendo ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra
fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse
país”.
Desde então, o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) tem oferecido proteção e assistência para dezenas de
milhões de refugiados, encontrando soluções duradouras para muitos deles. Os padrões da migração se tornaram
cada vez mais complexos nos tempos modernos, envolvendo não apenas refugiados, mas também milhões de
migrantes econômicos. (...)
Migrantes, especialmente migrantes econômicos, decidem deslocar-se para melhorar as perspectivas para si
mesmos e para suas famílias. Já os refugiados necessitam deslocar-se para salvar suas vidas ou preservar sua
liberdade. Eles não possuem proteção de seu próprio Estado e, de fato, muitas vezes é seu próprio governo que
ameaça persegui-los. Se outros países não os aceitarem em seus territórios, e não os auxiliarem uma vez acolhidos,
poderão estar condenando estas pessoas à morte ou à uma vida insuportável nas sombras, sem sustento e sem
direitos.
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