Depois de ler os jornais nos últimos dias, veio-me à lembrança uma música que tem muito a ver (sim… ‘a ver’ é desse jeitinho, separado!) com a situação noticiada, a extinção da reserva na Amazônia:
Essa canção foi gravada por um grupo chamado Doces Bárbaros, cuja formação era Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa. E falando em bárbaros, veio o mote para o assunto de hoje: barbarismos!
Ao contrário da qualidade excepcional do grupo de artistas, os barbarismos são vícios de linguagem, devendo, portanto, ser evitados nas situações em que o emprego da norma culta é exigido. Consistem em usar uma palavra com problemas quanto à grafia, pronúncia, significação, flexão ou formação.
São divididos de acordo com a natureza da inadequação, podendo ser:
Segundo o gramático Evanildo Bechara, já foram considerados barbarismos algumas palavras, expressões e construções estrangeiras, mas, atualmente, elas são consideradas “estrangeirismos.”
Alguns concursos exigem que o candidato identifique o tipo de problema, mas para a maioria dos vestibulares e para o Enem, basta que fiquemos atentos para não os cometer, já que o domínio da norma culta é uma das exigências dessas provas. E para não ‘barbarizar’ a língua portuguesa, recomendamos muita leitura (atenta, é claro… só passar os olhos pelos textos para ter uma ideia do assunto não vale) e consultas ao dicionário sempre que houver dúvidas!
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4 de setembro de 2017
BARBARISMOS
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