Muitas vezes ouvimos dos professores de redação que não é adequado repetir os termos no texto, mas o que podemos fazer para que isso não aconteça?
Vejamos estas duas canções:
Tanto André Filho, quanto Gilberto Gil fizeram homenagens à antiga capital do Brasil em suas obras, mas nem o primeiro compositor, nem eu empregamos as mesmas palavras que Gil para fazermos referência à cidade. Nós empregamos uma figura de linguagem, bastante útil para seguir a recomendação dos professores. É a chamada perífrase!
Perífrase é, portanto, uma figura de linguagem que consiste na substituição de um termo por uma expressão mais longa, que serve para transmitir a mesma ideia. Em geral, as expressões substitutas são bastante conhecidas e costumam ser facilmente associadas às substituídas, pois carregam atributos do conceito em questão ou dizem respeito a uma característica distintiva, típica dele ou a um fato que o tornou célebre. Como ocorre abaixo:
Vejamos mais alguns exemplos:
Podemos empregar o mesmo procedimento para evitar a repetição de nomes de pessoas. Nesse caso, termos a antonomásia, uma forma de perífrase aplicada aos nomes próprios, usando expressões formadas por substantivos comuns.
O único entrave para a utilização dessas figuras é que elas só funcionam se as expressões substitutas forem conhecidas pelos receptores (leitores ou ouvintes), pois essas expressões apresentam também um caráter metonímico. Assim, aumentar o conhecimento de mundo (lendo, assistindo a filmes, acessando cultura de modo geral) será útil para compreender melhor as referências.
Vejamos alguns exemplos de antonomásia:
E, na certeza de ter contribuído um pouco para aumentar os conhecimentos sobre a Última Flor do Lácio.
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10 de setembro de 2017
FIGURAS DE LINGUAGEM
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