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20 de novembro de 2009

O caso do mim e do eu; do tu e do te

Oi, Gurizada!
Hoje o assunto é aquele, polêmico prá caramba, ah, que fique bem claro; NÃO estou escrevendo um texto, logo "prá".
É comum as pessoas dizerem"este livro é para mim ler". Qual o equívoco? O certo é para eu ler. Simplesmente não observamos que o mim torna-se sujeito de ler. Pelas leis gramaticais, mim e te não funcionam como sujeitos da ação. Logo"para eu fazer, para eu ler, para eu escrever". Mim e te não praticam ação. Logo, mim não namora, mim não vai ao jogo de futebol. Eu, sim, passo no vestibular. Estudo para eu passar no vestibular. Na verdade, isso parece língua de índio: mim Jane, tim Tarzã...
Os alunos irão reclamar. Que diferença faz, todo o mundo entende quando a gente diz"prá mim fazer"? Ah, sim, vocês acham mesmo isso? Então vejamos.
Imaginem que um colega faça o seguinte convite.
Vou te convidar para tu comeres lá em casa.
Tu é sujeito de comer. Logo, praticará a ação de degustar o alimento cozido. Trocando para o pronome oblíquo.
Vou te convidar para te comer lá em casa.
Mudou alguma coisa? Penso que sim. Agora o convidado de agente da ação de comer passa a ser cardápio. Moral da história.
Quando convidarem vocês para comer, perguntem se é com o reto ou com o oblíquo. Deu prá sacar? Portanto, contextualizem mais essa, lá na redação. Ok

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