Interpretação de Textos: As questões do Cespe-Unb de interpretação de textos, em sua maioria, são simples. Há três grupos básicos de questões: as de referência, as de inferência e as de reescrituras. As de referência são simples de resolver: basta uma leitura atenta do co-texto para se saber onde se localiza o referente. Quanto à questão de ter que se determinar se houve anáfora (nela, o referente está antes) e/ou catáfora (nela, o referente está depois) não há uma requisição tão frequente desses pormenores. Às vezes, há itens, ou alternativas que requisitam tal especificação.
As questões de inferências se limitam na maior parte das vezes a simplesmente serem reescrituras de momentos do texto, ou de uma dada passagem do texto. Nessa hora, é muito mais necessário atenção à leitura do que o texto disse, para ver se é possível admitir tal possibilidade de reedição do texto. Pouquíssimas são as questões que, de fato, sejam de fato para se inferir algo. Lembrando que inferir não é reescrever, mas sim saber o que avaliar o que tal passagem do texto tem como pré-argumento a permitir que tal afirmação seja veiculada, ou avaliar se tal argumento é uma decorrência possível de ser afirmada tão-somente em função do co-texto.
As questões de reescrituras interpretativas são questões que tratam de brincar com as noções de paráfrases (reescrever), perífrases (reescrever ampliando o volume de texto) e resumos (reescrever diminuindo o volume de texto), nada além disso. Nessa hora, há muito mais uma reedição do texto utilizando sinônimos e/ou antônimos e expressões equivalentes ou não, para que você confira se é ou não aquilo mesmo que editado no original. Mas, a propósito, nem a definição desses três itens são necessárias. A banca apresenta essas questões na maior parte dos casos junto a questões que seriam as de “inferências”, mas na verdade são de meras reescrituras. Então, o recado é voltar ao texto atentamente e conferir o que foi efetivamente dito. Não viagem na maionese, pensando mil coisas. Não façam isso.
Enfim, para você sempre ter certeza acerca de com quem você estará lidando na hora da prova, na hora do seu concurso, estude a teoria, pois ela é necessária, mas nunca deixe de pegar questões da banca para treinar. Outra coisa: pegue sempre as provas mais recentes possíveis, pois elas sempre mostrarão a você como a banca está articulando os conhecimentos atualmente. Não pegue questões muito antigas, apenas porque elas são relativas ao mesmo concurso que você vai prestar. Às vezes, acontece de a banca não estar mais perguntando tal assunto daquela maneira. E isso pode te atrapalhar. Enfim, faça questões da banca relativas, no máximo, aos três últimos anos. Isso já vai ser para lá de suficiente. Pode acreditar. Salvo o caso de você querer treinar exaustivamente, treine tudo de todos os anos. Aí, você se prepara para toda e qualquer aventura. Inclusive se você for pegar questões de outras bancas para treinar. Isso ajuda, a propósito, a se precaver para qualquer intempérie, qualquer imprevisto. As outras bancas, ao perguntarem cada qual a seu modo, fazem com que a gente saiba lidar com outros modos de ver o mesmo assunto. Aí é para ficar craque e à vera.
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