O imigrante brasileiro está mandando cada vez menos dinheiro para casa, diante da crise no Japão, nos EUA e na Europa e do movimento de retorno dos expatriados.
No ano passado, as remessas de brasileiros no exterior chegaram ao nível mais baixo desde 2002 -US$ 1,97 bilhão, diz o Banco Central. Na comparação com 2008, início da crise, a queda foi de 32%.
Os termos “imigrante” e “emigrante” têm significados opostos: imigrante é aquele que entra em um país, emigrante é aquele que sai de um país. Teoricamente, a distinção é muito simples.
O problema aparece, no entanto, no momento de redigir. Para empregar o termo adequado, é necessário levar em consideração o ponto de referência.
Do ponto de vista de quem está no Brasil, imigrante é o estrangeiro que vem estabelecer residência em nosso país. Já o brasileiro que sai para fixar-se em outro país, do nosso ponto de vista, é um emigrante.
No trecho em questão, é o brasileiro que está vivendo fora do país que está mandando menos dinheiro para casa, isto é, para o Brasil (este é o ponto de referência).
Num país que tenha recebido um brasileiro, este será um imigrante. O imigrante é estrangeiro no lugar onde vive. Só faz sentido falar em imigrante brasileiro num país que não seja o Brasil (algo como “Os EUA têm em sua população um grande número de imigrantes brasileiros”).
Veja abaixo:
O emigrante brasileiro está mandando cada vez menos dinheiro para casa, diante da crise no Japão, nos EUA e na Europa e do movimento de retorno dos expatriados.
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