1) Cespe
O uso do sinal indicativo de crase em ‘à imediata erosão’ (L.16-17) é obrigatório.
Certo Errado
2) Cespe
A retirada do sinal indicativo de crase em "no que concerne à complexidade" (L.8) altera as relações de sentido entre os termos, mas preserva sua correção gramatical.
Certo Errado
3) Cespe
O emprego do sinal indicativo de crase em "às necessidades" (L.12) é obrigatório; a omissão desse sinal provocaria erro gramatical por desrespeitar as regras de regência estabelecidas pelo padrão culto da linguagem.
Certo Errado
4) Cespe
A ausência do sinal indicativo de crase em “a tão forte” (L.7-8) indica que nesse trecho não foi empregado artigo, mas apenas preposição.
Certo Errado
5) Cespe
O emprego do sinal indicativo de crase em “à livre consciência individual” (L. 19) justifica-se pela regência do termo “adesão” (L. 18) e pela presença de artigo feminino.
Certo Errado
6) Cespe
As passagens “o aperfeiçoamento técnico” (L.6-7) e “a reciclagem” (L.7) podem ser substituídas, respectivamente, no contexto, por à qualificação técnica e ao aprimoramento.
Certo Errado
7) Cespe
O sinal indicativo de crase em “à margem” (L.1-2) indica que o sentido com que está empregado o verbo existir exige a preposição a na sua complementação.
Certo Errado
8) Cespe
Em “direito à alimentação” (L.9), o uso de sinal indicativo de crase é um recurso imprescindível para a compreensão do texto.
Certo Errado
9) Cespe
No trecho "o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito" (L.15-16), o acento grave indica crase da preposição a, exigida pela regência de "contrária", com o pronome demonstrativo a.
Certo Errado
10) Cespe
O texto permaneceria correto caso se substituísse o trecho "que têm à disposição" (L.17-18) por que têm à sua disposição.
Certo Errado
Gabarito
1) Errado
Não haverá como ocorrer crase se a palavra que se seguir for empregada em sentido genérico, isto é, não for determinada por artigo nem pelos demonstrativos “aquele”, “aquela” ou “aquilo” e seus plurais. É o caso de “sujeito a multa” – onde não se faz referência à multa de que se trata –, de “sujeito a tudo de ruim” (expressão genérica).
2) Certo
O emprego da crase, nesta questão, é condicional à ideia que se quer passar sobre o termo "complexidade". Caso você esteja falando de uma complexidade específica, deve-se empregar o artigo definido "a", o que força a inclusão da crase. Porém, há também a colocação de uma complexidade não específica. Neste caso, não se usa o artigo definido e a crase não se inclui. Então, sabendo-se que pode manter-se a correção gramatical ao se tirar a crase da frase apresentada, porém mudando o seu sentido, a questão apresenta-se CORRETA.
3) Errado
Está errado porque o verbo "atender" tem regência oscilante, podendo usar ou não a preposição "a". Assim, está correto tanto "atender as necessidades" quanto "atende às necessidades".
Está errado porque o verbo "atender" tem regência oscilante, podendo usar ou não a preposição "a". Assim, está correto tanto "atender as necessidades" quanto "atende às necessidades".
4) Certo
O “a” se origina da complementação pedida por , não trata-se de artigo.
5) Errado
O verbo CONFIAR, nesse caso, é VTDI. Isso fica claro observando o paralelismo nas duas ocorrências do verbo CONFIAR. Na primeira, confia o destino à razão. Na segunda, confia a adesão à livre consciência.
confia a adesão a ela (objeto direto)
confia à livre consciência individual (objeto indireto)
6) Certo
O cerne da questão apresentada está na variação da regência verbal do verbo visar que antecede as duas expressões a serem substituídas, conforme o enunciado. O Dicionário Aurélio, assim apresenta:
Visar
Verbo transitivo direto.
1.Dirigir a vista ou o olhar fixamente para; mirar
2.Apontar arma de fogo contra
3.Pôr o sinal de visto em:
4.Ter por fim ou objetivo; ter em vista; mirar a:
Verbo transitivo indireto.
5.Ter por fim ou objetivo; ter em vista; mirar:
6.Dispor-se, propor-se.
No texto original, o verbo visar tem como significado "ter por fim ou objetivo", fato esse que admite para o referido verbo as duas regências, de Verbo Transitivo Direto e Verbo Transitivo Indireto, como o acima proposto. Portando a substituição da passagem "o aperfeiçoamento técnico" por "qualificação técnica" e "a reciclagem" por "ao aprimoramento" não prejudica o significado nem a correção gramatical do trecho.
7) Errado
O surgimento da crase justifica-se pela simples razão do termo em questão indicar uma circunstância adverbial, assim como: à esquerda; à direta; à frente.
8) Errado
Sem a crase temos uma generalização da palavra "alimentação", o que implica dizer que seria qualquer uma. Já quando se tem crase temos uma especificação da palavra, ou seja, não é qualquer alimentação, neste caso não há generalização. Sendo assim, temos uma mudança de sentido com o não uso da crase. Entretanto, a questão não entra no mérito se ocorre ou não mudança de sentido, ela pergunta se seria um recurso imprescindível para a compreensão do texto, e neste caso não é um recurso imprescindível, ou seja, houve uma mudança de sentido, mas mesmo com a mudança de sentido foi perfeitamente possível entender a compreensão do texto.
9) Certo
"o tempo livre tende em direção contrária a (direção) de seu próprio conceito."
O que é contrário é contrário a alguma coisa. A única forma de ainda existir crase nesse fragmento é a usada pelo texto, com o "a" como pronome demonstrativo, retomando alguma outra parte do texto, como se fosse "a aquela", logo "àquela", simplificando, "à".
10) Certo
A crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino.
11) Cespe
Preserva-se a correção gramatical ao se reescrever a expressão ‘a talhe de foice’ (L.8) com crase: à talhe de foice.
Certo Errado
12) Cespe
A omissão do sinal indicativo de crase no trecho “à razão crítica” (L.16) não prejudicaria a correção gramatical do período, mas tornaria o trecho ambíguo.
Certo Errado
13) Cespe
"Da tomada para a estrada."
Sem prejuízo para a correção gramatical, a frase poderia ser reescrita assim: .
Certo Errado
14) Cespe
A ausência de sinal indicativo de crase em “a evoluir” (L.2) indica que o fato de evoluir é considerado de maneira genérica e indeterminada; se a opção fosse pela determinação, com a presença de artigo definido, seria obrigatório o uso de crase.
Certo Errado
15) Cespe
Na linha 21, a supressão do termo ‘essas’, em ‘a essas intervenções externas’, provocaria a necessidade do uso do acento indicativo de crase em ‘a’.
Certo Errado
16) Cespe
O uso do acento grave no pronome “àquela” (L.23) é obrigatório.
Certo Errado
17) Cespe
Na linha 17, o emprego do sinal indicativo de crase no trecho "à de crianças" justifica-se pela regência de "semelhante" e pela elipse da palavra "escola", subentendida depois de "à".
Certo Errado
18) Cespe
O uso das crases em "às terças-feiras à noite" (l.16) justifica- se exclusivamente por se tratar de palavras femininas.
Certo Errado
19) Cespe
Na linha 6, o emprego do acento grave em “à gasolina” justifica-se pela regência de “repartições públicas” e pela presença de artigo definido feminino.
Certo Errado
20) Cespe
A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho "após a maceração" (L.3-4), fosse empregado acento indicativo de crase, dado que a expressão nominal está antecedida da palavra "após", a qual faculta o uso desse acento.
Certo Errado
Gabarito
11) Errado
Talhe (corte) - substantivo masculino
Não há crase antes de palavras masculinas.
O "a" inicial das locuções adverbiais de instrumento não recebe o acento grave. Vale ressaltar que alguns gramáticos consideram válido o uso se a locução adverbial provocar ambiguidade.
12) Errado
A retirada da crase implica na retirada da preposição "a" em "à razão crítica", isso fere o paralelismo já que temos a preposição em "aos impulsos da fé".
13) Certo
O termo "para" pode ser substituído pela preposição .
Da tomada a estrada = Da tomada à estrada.
14) Errado
Não se usa crase antes de verbo.
15) Errado
A questão só fala em supressão do pronome demonstrativo "essas", o "a" continuaria no singular. Tal comando demonstra a ausência de artigo (as), pois se "intervenções externas" está no plural e o "a" que antecede está no singular, é óbvio que a ocorrência é somente de PREPOSIÇÃO, que é obrigatória, logo, não há que se falar em acento indicativo de crase.
Se o comando da questão dissesse que o "a" fosse para o plural, ficaria clara a presença de artigo (as) mais preposição (a), tornando-se obrigatório o acento indicativo de crase.
16) Certo
17) Certo
"... dar a ela uma escola com qualidade semelhante à (escola) de crianças com melhores condições..."
Partindo daí podemos verificar que a ocorrência de crase ocorre pela regência do adjetivo "semelhante" (aquilo que é semelhante, é semelhante a algo) que pede a preposição "a". E como existe a palavra "escola" que pede o artigo definido "a" temos então a ocorrência da crase.
18) Errado
Justificam-se as crases não só exclusivamente por serem femininas, mas por serem locuções adverbiais femininas, tais como: às vezes, às ocultas, à vontade, às pressas, à tarde etc.
19) Errado
A frase está especificando os termos, assim:
"Vão DO cafezinho À gasolina"
Nesse caso, é ir DO cafezinho (específico) ATÉ A (gasolina). Por isso há a crase, é o sentido de ir do lugar ao outro ou até o outro.
No entanto, se estivessem o termos de forma não-especificada (genérica), teríamos o seguinte:
"Vão DE cafezinho A gasolina"
Nesse caso, é ir DE um lugar (qualquer/não especificado) ATÉ (gasolina). Aqui não há crase, pois é o sentido de IR de um lugar até outro.
O mesmo se aplica aos horários e dias da semana, por exemplo:
O evento ocorrerá de 01:00 a 05:00 horas ( DE tal hora A tal hora). NÃO HÁ CRASE
O evento ocorrerá das 02:00 às 05:00 horas ( DAQUELA hora ATÉ A outra hora)
20) Errado
A presença de uma preposição dispensa o uso de outra. Se temos a preposição , não haverá crase porque não teremos a preposição a. O mesmo ocorre com outras preposições: “Ele está aqui desde as 10h”; “A reunião ficou para as 10h”; “A reunião será entre as 10h e o meio-dia”.
A banca quis confundir o APÓS com a preposição ATÉ (caso facultativo). Ex: Cheguei até a rua ou Cheguei até à rua.
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