Filme: VALENTE 3D
Resumo: Filha do rei Fergus e da rainha Elinor, Merida é uma jovem impetuosa que vai contra as tradições e costumes do reino e se recusa a ficar dentro do castelo, aprendendo tarefas femininas para se tornar apenas mais uma esposa para o filho de algum lorde. Ela sonha com a liberdade e desafia até seus pais para conquistá-la.
Porém, a habilidosa arqueira não poderia imaginar que suas ações poderiam desencadear graves acontecimentos para o reino, causando caos e fúria. Em busca de ajuda, ela recorre a uma feiticeira, que concede um desejo mal-aventurado à garota. Os perigos resultantes a forçam a descobrir o significado da verdadeira valentia para poder desfazer o brutal curso dos acontecimentos, antes que seja tarde demais.
Filme: BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR
Resumo: Numa releitura muito mais sombria do que a doce versão da Disney de Branca de Neve e os Sete Anões, agora a fábula ganha ares misteriosos, elementos fantásticos e clima épico de ação e aventura.
Na trama, Kristen Stewart (a Bela da Saga Crepúsculo) é Branca de Neve, a jovem que provoca ira da Rainha Ravenna (Charlize Theron, de Jovens Adultos) por roubar dela o posto de mulher mais bonita da Terra. Por este motivo, a Rainha ordena que o caçador Eric (Chris Hemsworth, o Thor) mate a sua enteada.
Porém, ele faz o contrário, e passa a ser o defensor de Snow White, protegendo-a durante a fuga, apoiando-a na batalha de retomada do trono e até ensinando alguns golpes de guerra e defesa. De armadura e espada na mão, ela dá início a uma grande aventura.
No elenco do filme ainda estão Sam Claflin, que interpreta o príncipe, eLiberty Ross e Noah Huntley, que fazem os pais de Branca de Neve.
Filme: HOMENS DE PRETO 3
Resumo: Para começar, o falante agente J (Will Smith) e o sério agente K (Tommy Lee Jones) estão em mais um "dia normal" de fiscalização de trabalho alienígena na Terra quando descobrem que Boris, o Animal (Jemaine Clement) conseguiu fugir da prisão lunar e pretende se vingar de K, responsávem por sua aparência atual e pela perda de um dos braços. Para isso, o alienígena planeja voltar no tempo, especificamente no dia em que aconteceu o confronto entre ele o agente do MIB, e matar K antes que seu braço seja dilacerado.
J descobre o plano do vilão quando chega para mais um dia de trabalho e ninguém mais se lembra de K, já que ele está morto há 40 anos. Mas por que só ele sabe de sua existência? Essa é a parte emocionante que será revelada no final do filme.
Com a ajuda da agente O (Emma Thompson), J encontra a forma de voltar a 1969 e evitar a morte de seu parceiro e amigo. O roteiro não deixa passar batido que essa era uma época em que os negros não eram bem vistos, criando situações bem divertidas. No passado ele encontra um K interpretado por Josh Brolin (Bravura Indômita) e uma O na pele de Alice Eve (O Corvo). O tempo é curto e eles devem correr para conseguir salvar o mundo das maldades do terrível Boris.
Filme: O DITADOR
Resumo: A trama traz a heroica história do General Aladeen, o ditador de um país localizado no Oriente Médio que é capaz de colocar a própria vida em risco para garantir que a democracia nunca chegue ao país que governa.
Assim, ao lado de um pastor de cabras, Aladeen resolve viajar aos Estados Unidos e cruzar o país para conhecê-lo melhor.
No elenco do filme ainda estão Anna Faris (Qual Seu Número?), John C. Reilly (Deus da Carnificina), Ben Kingsley (A Invenção de Hugo Cabret) e Megan Fox (Solteiros com Filhos).
Filme: MADAGASCAR 3
Resumo: No terceiro episódio da franquia, os animais deixam a África para trás, decididos a voltar para o Zoológico do Central Park, em Nova York. Para isso, eles resolvem pegar um desvio, mas acabam emergindo na Europa.
Logo, a turma é descoberta pela obstinada agente de controle de animais francesa Capitão Chantel DuBois (Frances McDormand), que não quer ver animais de zoológico andando pela cidade. Além disso, ela ainda fica entusiasmada pela ideia de caçar seu primeiro leão.
Na fuga, os animais encontram o esconderijo ideal em um circo itinerante em crise, onde bolam um plano para erguer o circo, descobrir alguns novos talentos e voltar pra Nova York.
Filme: O ESPETACULAR HOMEM ARANHA
Resumo:Peter Parker (Andrew Garfield) é um rapaz tímido e estudioso, que inicou há pouco tempo um namoro com a bela Gwen Stacy (Emma Stone), sua colega de colégio. Ele vive com os tios, May (Sally Field) e Ben (Martin Sheen), desde que foi deixado pelos pais, Richard (Campbell Scott) e Mary (Embeth Davidtz). Certo dia, o jovem encontra uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai. O artefato faz com que visite o laboratório do dr. Curt Connors (Rhys Ifans) na Oscorp. Parker está em busca de respostas sobre o que aconteceu com os pais, só que acaba entrando em rota de colisão com o perigoso alter-ego de Connors, o vilão Lagarto.
Atividade sócio-cultural: Resenha de obra literária, divulgadas em blog, sendo 8 resenhas valendo 10 horas cada, dando um total de 80 horas.
RESENHA: “O Monge Negro”, Anton Tchekhov
ALUCINAÇÃO E LOUCURA
TCHEKHOV, Anton. O Monge Negro, Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 2012, 84 pág.
Lançado pela editora Rocco,faz parte da coleção “novelas imortais”. A tradução é de Moacir Werneck de Castro e a apresentação de ninguém menos que Fernando Sabino (que já havia o apresentado anteriormente para a coleção), mestre brasileiro em relatar o cotidiano da vida humana, fiel exemplo da literatura tchekhoviana.
Anton Pavlovitch Tchekhov nasceu em 1860 na pequena cidade russa de Taganrog e teve uma infância muito dura. Apesar das dificuldades conseguiu graduar-se em medicina, porém a literatura falou mais alto. Ao lado de Tolstoi, Gorki, Gogol e Dostoieski é um dos maiores escritores russos de todos os tempos. No gênero “conto” o maior! Quando morreu precocemente em 1904, deixou extensa obra, entre elas muitas peças teatrais.
No início sua literatura era voltada para o cômico, com textos recheados de ironia. Nessa fase Tchekhov explora com minúcia o cotidiano, relatando situações comuns a todos mas ao mesmo tempo imperceptíveis. A objetividade de sua escrita impressiona e cada palavra supérflua é retirada do texto, tornando-o simples e preciso.
Como reflexo de seu amadurecimento literário, o escritor passa a se voltar para o ser humano, buscando apresentar a essência de cada indivíduo, seus conflitos, suas emoções, suas loucuras.
Nessa fase escreve a novela “O Monge Negro”, onde o persongem principal, Kovrin, um escritor talentoso e amado por todos, em certa oportunidade depara-se com uma figura fantasmagórica que o faz mergular em sua própria imaginação. Movido pela euforia que lhe proporcionam os contatos com esta aparição, Kovrin se sente bem, porém, ao ser tratado por sua esposa e pela família dela, que julgou estar Kovrin sofrendo transtornos psicológicos, conversando com quem não existia, algo visível apenas para ele, passa a não ter mais contato com essa alucinação e acaba por colocar fim ao seu relacionamento, tornando-se uma pessoa fria, sem sentimento e insensível aos desdobramentos de seu comportamento.
Tchekhov nos mostra dois lados de um mesmo tema, a locura como ferramenta construtiva e libertadora da imaginação e seu lado perverso, aniquilando e destrindo o “louco” do seu convívio social.
Segundo “O Monge Negro” para Kovrin,“quem lhe disse que os homens de gênio, respeitados pelo mundo inteiro, não tiveram visões? Diz a ciência de hoje que o gênio está muito próximo da loucura. Creia-me, as pessoas saudáveis e normais são vulgares: o rebanho.”
A leitura é rápida, de um só fôlego. A capa é bem elaborada, excelente projeto gráfico, se apresentando como mais um convite para a leitura. Uma grande oportunidade para aqueles que ainda não conhecem a magia da literatura russa.
RESENHA: “O Piloto de Hitler”, C. G. Sweeting
NOTAS SOBRE O DIA-A-DIA DO FÜHRER SWEETING, C. G., O Piloto de Hitler: A vida e época de Hans Baur (tradução Elvira Serapicos), São Paulo: Ed. Jardim dos Livros, 2011, 437 pág.
O livro de Sweeting tem como mote a vida de Hans Baur, piloto da força aérea alemã e amigo pessoal de Hitler, todavia, narra com detalhes o desenrolar da segunda Guerra Mundial, o crescimento do nazismo após o termino da primeira grande guerra, o envolvimento do povo alemão, a derrota dos “nazi” e o suicídio de Hitler (1889-1945) e sua amante, então esposa, Eva Braun.
Tanto Baur como Hitler lutaram na primeira Guerra Mundial, o primeiro como piloto e o segundo na condição de cabo do 16o. Regimento de Infantaria da Reserva do exército bávaro. Com a assinatura do Tratado de Versalhes, que colocou fim à primeira guerra, à Alemanha mergulhou no caos, miséria e humilhação. Nesse quadro, Hitler, líder do Partido Nacional-Socialista, surgiu como uma alternativa para a reconstrução do país, gerando emprego para a construção de estradas e material bélico, ainda que de forma clandestina face as restrições impostas pelo Tratado de Versalhes. A “Luftwaffe”, nova força aérea alemã, igualmente treinava pilotos e pessoal de apoio sem o conhecimento das autoridades internacionais.
Como sua pretensão era tornar-se presidente, Hitler necessitava voar, encurtar distâncias, e para esse mister ninguém melhor que Hans Baur.
Em 25 de fevereiro de 1932, Hitler adquiriu a cidadania alemã (era austríaco, nascido em Braunau), o que lhe proporcionou concorrer a um cargo público alemão. Assim, antes mesmo de tornar-se o líder máximo da Alemanha, Hans Baur já conquistara a confiança e respeito do Führer, que lhe convidava para jantares, reuniões e, entre outros presentes, lhe entregou sua pintura favorita, o retrato do rei Frederico, O Grande, da Prússia, de autoria de Anton Graf. Hitler ainda foi seu padrinho de casamento (primeira núpcias), enfim, mantinham estreita amizade e confiança. Baur lhe foi fiel até o último momento, inclusive após o término da II Guerra Mundial.
O livro ainda narra os fatos que antecederam os eventos da grande guerra, como a “noite das longas facas”, o controle da imprensa mantido pelo governo alemão e a forte máquina propagandista do Reich.
Independente a isso, a população o considerava um grande estadista, capaz de devolver à Alemanha o orgulho e a grandeza que possuía antes da primeira Guerra Mundial.
Em razão da proximidade de Baur com o Führer, o livro menciona fatos pitorescos da personalidade e hábitos de Hitler, como o fato de ser vegetariano e não ingerir bebidas alcoólicas, Ser contra o fumo, sequer permitindo que fumassem na sua presença, tomar dois banhos por dia, jamais permitir ser visto sem paletó e gravata, gostar de levantar após as dez horas da manhã e ficar acordado até altas horas, sempre se despedindo do último convidado em jantares, ainda que as quatro ou cinco da manhã. Hitler tinha 1,75m de altura e pesava 70 Kg.
Com riqueza de detalhes o livro narra os principais episódios da Segunda Guerra Mundial, o relacionamento do Führer com seus comandantes de alta patente, como Goering, Keitel, Jodl, Himmler, Heydrich, von Ribbentrop, o indigesto Goebbels, responsável pela propaganda nazista, ente outros. Fala sobre a SS, a Gestapo, as reuniões no “Ninho da Águia”, a estratégia de guerra, o Dia D, a batalha de Bastogne, o Bunker, campos de concentração, a “solução final”, as tentativas de assassinato do Führer, como a “Operação Valkíria”, os blefes de Hitler, a Berlim sitiada, sobre Mussolini, o pacto mútuo de não-agressão entre Hitler e Stalin, igualmente quebrado pelo alemão e que levou à completa derrota da Alemanha ante a ocupação pelas tropas russas de Berlim e o suicídio de Hitler após perceber que não havia outra saída.
Segundo relatos, Hitler havia dito ue tinha medo de ser capturado vivo e exibido em um zoológico de Moscou, temendo fim similar ao de Mussolini, que foi executado e pendurado de cabeça para baixo numa praça pública de Milão. Hitler teria dito em seus momentos finais quando estava no Bunker: “Meus generais me traíram e me venderam, meus soldados não querem mais continuar e eu não posso mais continuar!” (…) “Ficarei de pé ou cairei com Berlim. É preciso ter coragem para sofrer as consequencias dos próprios aos. Pretendo tirar minha vida ainda hoje!”.
Como se percebe, até no final da vida o Fürher se mostrava midiático, porém, sem a coragem suficiente para responder por seus atos em vida, optando pela alternativa covarde de ceifar sua própria vida.
Hans Baur ainda tentou fugir ao cerco russo, porém foi capturado e permaneceu preso por longo período na prisão de Butyrka, Moscou, onde os alemães eram interrogados e torturados.
O piloto de Hitler foi julgado por um tribunal russo em maio de 1950 e condenado por assessorar os crimes cometidos contra o povo soviético e prisioneiros de guerra, sendo condenado a uma pena de 25 anos de prisão num campo de trabalho. Em 1955, porém, teve a notícia de que seria repatriado pelo fato da URSS haver declarado o fim do estado de guerra com a Alemanha.
Retornando para Munique encontrou suas filhas e sua mãe, então com 80 anos. Havia perdido parte de uma perna e foi considerado veterano de guerra ferido, tendo direito a uma pensão vitalícia. Faleceu em 1993, aos 95 anos de idade.
Como se pode perceber, o livro é um verdadeiro mergulho na segunda Guerra Mundial, um grande manual sobre o assunto.
Resenha: “O Cemitério de Praga”, Umberto Eco
COMPENDIO SOBRE FALSIFICAÇÕES E COMPLOS
ECO, Umberto. O Cemitério de Praga, Rio de Janeiro: Ed. Record, 2011, 479 pág. (tradução de Joana Angélica d’Avila Melo).
Não sou de ler os livros que costumam figurar na lista dos mais vendidos, mas confesso que o título do último romance de Umberto Eco despertou a minha atenção. Por ser descendente de tchecos, tudo que diz respeito a esse país da Europa Central me aguça a curiosidade.
Umberto Eco é um erudito e parte de seus livros, tal como ocorre com seu romance de maior sucesso – O Nome da Rosa -, nos remete há tempos antigos, sem a tecnologia de celulares, sensores de presença, GPS, armas automáticas ou internet. Dentro desse contexto, O Cemitério de Praga conduz o leitor a um passeio pelo período oitocentista, onde o protagonista principal, o único que realmente não existiu, de nome Simone Simonini, interage com figuras do calibre de Dumas e Freud.
Ainda que o início do livro possa parecer até certo ponto entediante, é necessário para a compreensão da história e a fantástica construção do personagem de Simone Simonini. É no começo da obra que o autor lança impressões sobre os jesuítas, os maços e os judeus, categorias essas que terão papel fundamental no decorrer da trama e no desenrolar dos acontecimentos. Simone Simonini é quem mais desperta a atenção e sua trajetória é contada na forma de um diário, através de notas lançadas por ele e pelo misterioso abade Dalla Piccolla, cuja existência é colocada em dúvida pelo “Narrador”, que em diversos capítulos nos relata acontecimentos que se passaram e que foram relatados por Simone Simonini e Dalla Piccola (duas pessoas ou uma só?) no mesmo diário.
Como se pode perceber, a trama criada por Umberto Eco nos envolve de tal maneira que fica difícil largar o livro sem saciar a curiosidade do que está por vir.
Apenas para que o leitor dessa resenha despretensiosa tenha vontade de se aventurar pelas páginas do romance, posso adiantar que durante a trama Simone Simonini, mestre em falsificação de documentos e perito em reproduzir a grafia de terceiros, envolve-se em diversos complôs envolvendo judeus e maçons, conversões religiosas, conspirações, rituais satanistas, mortes, explosões, entre outros eventos, tudo movido por dinheiro e a base de informações falsas e inventadas por solicitação daqueles que buscam o controle de tudo e todos.
Já quanto ao Cemitério de Praga, basta informar que “graças a certas gravuras mais imaginativas que o retratavam à luz da lua, logo me pareceu claro o partido que eu podia tirar de uma atmosfera de sabá, se, entre aquelas que pareciam lajes de um pavimento soerguidas em todos os sentidos por um abalo telúrico, se dispusessem, curvados, encapotados e encapuzados, com as barbas grisalhas e caprinas, rabinos dedicados a um complô, inclinados também eles como as lápides em que se apoiavam, formado na noite uma floresta de fantasmas crispados.”
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