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13 de setembro de 2016

TEMA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo? Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. O que é ciberativismo? É uma forma de ativismo pela internet, também chamada de ativismo online ou digital, usada para divulgar causas, fazer reivindicações e organizar mobilizações.

TEXTO 1 Diante da onda de manifestações políticas ao redor do mundo, a influência das redes sociais no ativismo político foi assunto no jornal americano The New York Times. No Brasil, o Facebook teve participação importante nos protestos como ferramenta para que ativistas combinassem detalhes das passeatas através das redes sociais. A reportagem defende que o uso das redes sociais ajuda a aumentar o número de adeptos às manifestações e também esclarecer e discutir os principais pontos reivindicados. De acordo com o jornal americano, grandes mobilizações de cidadãos tendem a murchar sem o impacto sobre a política. Contudo, as redes sociais fortalecem os movimentos, uma vez que repercutem os fatos diária e intensamente. A publicação afirma que, antes da Internet, o trabalho tedioso de organizar o que era necessário para contornar a censura ou para organizar um protesto também ajudou a construir infraestrutura para a tomada de decisões e estratégias para sustentar as manifestações. O New York times alegou que a força das mídias sociais está na democracia e na liberdade de expressão. O ativismo cibernético gerou situações constrangedoras para muitos políticos, como lembrou o jornal. Na Turquia, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, definiu as redes sociais como “ameaça para a sociedade”. Conforme lembrou o The New York Times, o Parlamento da Turquia aprovou uma lei aumentando a capacidade do governo para censurar conteúdo online e expandir a vigilância e Erdogan disse que consideraria bloquear o acesso ao Facebook e YouTube. O texto diz que a mídia nas mãos dos cidadãos pode sacudir regimes e isso torna muito mais difícil para os governantes manter a legitimidade por meio do controle da esfera pública. A publicação alerta ainda que os ativistas que fizeram tal uso eficaz da tecnologia para reunir torcedores, ainda precisam descobrir como converter essa energia em um maior impacto.

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