A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre
o tema: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.
O que é ciberativismo?
É uma forma de ativismo pela internet, também chamada de ativismo online ou digital, usada para divulgar causas,
fazer reivindicações e organizar mobilizações.
TEXTO 1
Diante da onda de manifestações políticas ao redor do mundo, a influência das redes sociais no ativismo político foi
assunto no jornal americano The New York Times. No Brasil, o Facebook teve participação importante nos protestos
como ferramenta para que ativistas combinassem detalhes das passeatas através das redes sociais. A reportagem
defende que o uso das redes sociais ajuda a aumentar o número de adeptos às manifestações e também esclarecer e
discutir os principais pontos reivindicados.
De acordo com o jornal americano, grandes mobilizações de cidadãos tendem a murchar sem o impacto sobre a
política. Contudo, as redes sociais fortalecem os movimentos, uma vez que repercutem os fatos diária e intensamente.
A publicação afirma que, antes da Internet, o trabalho tedioso de organizar o que era necessário para contornar a
censura ou para organizar um protesto também ajudou a construir infraestrutura para a tomada de decisões e
estratégias para sustentar as manifestações.
O New York times alegou que a força das mídias sociais está na democracia e na liberdade de expressão. O ativismo
cibernético gerou situações constrangedoras para muitos políticos, como lembrou o jornal. Na Turquia, o
primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, definiu as redes sociais como “ameaça para a sociedade”. Conforme lembrou
o The New York Times, o Parlamento da Turquia aprovou uma lei aumentando a capacidade do governo para censurar
conteúdo online e expandir a vigilância e Erdogan disse que consideraria bloquear o acesso ao Facebook e YouTube.
O texto diz que a mídia nas mãos dos cidadãos pode sacudir regimes e isso torna muito mais difícil para os governantes
manter a legitimidade por meio do controle da esfera pública. A publicação alerta ainda que os ativistas que fizeram tal
uso eficaz da tecnologia para reunir torcedores, ainda precisam descobrir como converter essa energia em um maior
impacto.
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