A redação é dividida em três estruturas: introdução, desenvolvimento e conclusão. Como você leu no artigo “conceitos iniciais”, na introdução devemos apresentar o tema, a tese e os argumentos principais (que darão origem aos parágrafos de desenvolvimento). Ora, se a introdução é o primeiro parágrafo da redação e deve apresentar o que será dito, então chegamos a uma brilhante conclusão: só é possível começar a escrever sabendo-se o que vai escrever.
A não ser que você tente psicografar um texto e dar uma de Chico Xavier, não há outro jeito de começar a redação sem saber o que escrever e, para tanto, você precisa esboçar um rascunho dos tópicos que serão abordados em seu texto. Para tanto, você deve seguir as duas etapas:
1) Depois de entender perfeitamente bem o tema (você deve ler e reler o tema até compreendê-lo bem), você deve fazer um raio-x da sua mente e verificar tudo o que você sabe sobre o assunto. Essa é a parte da “seleção natural”: as ideias mais fortes e mais seguras que você tem irão para o seu texto. Tente aproveitar tudo o que você sabe.
2) Do emaranhado de informações que você tiver, selecione os dois argumentos principais (caso a redação tenha dois parágrafos de desenvolvimento). Essas duas ideias principais serão os alicerces de sua redação, será a coluna vertebral de seu texto, será a espinha dorsal do... (bem, você entendeu: são as ideias principais).
Só depois de fazer isso você pode começar a sua redação. Se você não fizer isso e começar a escrever como se desse tiros para todos os lados você acabará “empacando” no meio do caminho. Ou então, quando estiver na metade de seu texto, você vai perceber que havia uma ideia melhor e mais fácil de desenvolver.
Portanto, antes de escrever é preciso saber perfeitamente o que você vai escrever. Pode parecer óbvio, mas existem pessoas que começam a escrever antes de pensarem no que vão escrever, colocando os burros na frente da carroça. Assim tudo se complica...
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