Incessantemente ouvimos dizer que os pronomes pessoais se subdividem em pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo. Assim sendo, ao estabelecermos familiaridade com a imagem subsequente, provavelmente todos os pressupostos que nela constarem, não serão para nós nenhuma novidade. Observemos, pois:
Pois bem, elencados tais pormenores, torna-se importante ressaltar que somente essa noção não se concebe como suficiente, pois ainda temos de estar cientes quanto ao correto emprego desses pronomes em se tratando da variedade padrão da linguagem. Em face dessa razão, o presente artigo tem por finalidade apontar algumas dicas imprescindíveis à nossa compreensão. Ei-las, portanto:
* Os pronomes oblíquos apresentam-se sob duas formas:
- Átonos – são empregados sem preposição:
Indaguei-lhe acerca do acontecido.
- Tônicos – são obrigatoriamente regidos de preposição:
Disseram a mim toda a verdade.
* Após as formas verbais terminadas em som nasal, os pronomes átonos o(s), a(s) assumem as formas “no(s)” e “na(s)”:
Todos davam a menina por perdida.
Todos davam-na por perdida.
Puseram o livro sobre a mesa.
Puseram-no sobre a mesa.
* Os pronomes “me, te, se, nos e vos”, a depender da regência expressa pelo verbo, atuam, ora como objeto direto, ora como indireto:
Os alunos sempre me respeitaram. Constatamos que o verbo respeitar se classifica como transitivo direto, pois quem respeita, respeita alguém. Daí o fato de o pronome “me” representar o objeto direto do referido verbo.
Os alunos sempre me obedeceram. Inferimos que o verbo obedecer se classifica como transitivo indireto, haja vista que quando obedecemos, obedecemos a alguém. Assim sendo, o pronome “me” representa o objeto indireto.
* Os pronomes o(s), a(s) exercem a função de objeto direto, ao substituírem o complemento verbal não regido de preposição obrigatória:
Comprei o presente para você. Comprei-o para você. (objeto direto)
Encontrei a garota passeando pelo shopping.
Encontrei-a passeando pelo shopping. (objeto direto)
* Os pronomes o(s), a(s) assumem as formas lo(s), la(s), após as formas verbais terminadas em “r”, “s” ou “z”, bem como depois da partícula “eis”:
Eis a presente afirmação, portanto.
Ei-la, portanto.
Devo analisar esse caso o quanto antes.
Devo analisá-lo o quanto antes.
Consideramos louvável a sua atitude.
Consideramo-la louvável.
Fiz as tarefas apressadamente.
Fi-las apressadamente.
* Em se tratando de complemento verbal, o pronome “lhe” sempre funciona como objeto indireto.
Entregamos-lhe as encomendas. (objeto indireto – entregamos a quem?)
* Os pronomes nos, vos e se, no sentido de indicarem ação mútua, denominam-se recíprocos:
Todos nós, fiéis assíduos, demo-nos as mãos.
Os formandos saudaram-se alegremente.
Pois bem, elencados tais pormenores, torna-se importante ressaltar que somente essa noção não se concebe como suficiente, pois ainda temos de estar cientes quanto ao correto emprego desses pronomes em se tratando da variedade padrão da linguagem. Em face dessa razão, o presente artigo tem por finalidade apontar algumas dicas imprescindíveis à nossa compreensão. Ei-las, portanto:
* Os pronomes oblíquos apresentam-se sob duas formas:
- Átonos – são empregados sem preposição:
Indaguei-lhe acerca do acontecido.
- Tônicos – são obrigatoriamente regidos de preposição:
Disseram a mim toda a verdade.
* Após as formas verbais terminadas em som nasal, os pronomes átonos o(s), a(s) assumem as formas “no(s)” e “na(s)”:
Todos davam a menina por perdida.
Todos davam-na por perdida.
Puseram o livro sobre a mesa.
Puseram-no sobre a mesa.
* Os pronomes “me, te, se, nos e vos”, a depender da regência expressa pelo verbo, atuam, ora como objeto direto, ora como indireto:
Os alunos sempre me respeitaram. Constatamos que o verbo respeitar se classifica como transitivo direto, pois quem respeita, respeita alguém. Daí o fato de o pronome “me” representar o objeto direto do referido verbo.
Os alunos sempre me obedeceram. Inferimos que o verbo obedecer se classifica como transitivo indireto, haja vista que quando obedecemos, obedecemos a alguém. Assim sendo, o pronome “me” representa o objeto indireto.
* Os pronomes o(s), a(s) exercem a função de objeto direto, ao substituírem o complemento verbal não regido de preposição obrigatória:
Comprei o presente para você. Comprei-o para você. (objeto direto)
Encontrei a garota passeando pelo shopping.
Encontrei-a passeando pelo shopping. (objeto direto)
* Os pronomes o(s), a(s) assumem as formas lo(s), la(s), após as formas verbais terminadas em “r”, “s” ou “z”, bem como depois da partícula “eis”:
Eis a presente afirmação, portanto.
Ei-la, portanto.
Devo analisar esse caso o quanto antes.
Devo analisá-lo o quanto antes.
Consideramos louvável a sua atitude.
Consideramo-la louvável.
Fiz as tarefas apressadamente.
Fi-las apressadamente.
* Em se tratando de complemento verbal, o pronome “lhe” sempre funciona como objeto indireto.
Entregamos-lhe as encomendas. (objeto indireto – entregamos a quem?)
* Os pronomes nos, vos e se, no sentido de indicarem ação mútua, denominam-se recíprocos:
Todos nós, fiéis assíduos, demo-nos as mãos.
Os formandos saudaram-se alegremente.
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