Ontem foi o Dia da Mentira1, dia no qual, em vários países, peças são pregadas nos amigos, a fim de obter algumas risadas. Mas iniciei o texto de hoje, para discutir a concordância nas frases que indicam datas e outros casos estranhos de concordância com o verbo SER, portanto hoje tudo o que estiver contido neste texto é a mais pura verdade!
O verbo ‘ser’ têm inúmeras funções na estrutura das frase: pode ser verbo de ligação nos predicados nominais, pode ter função expletiva (de realce) em frases como “Ele é que é feliz.”, pode apresentar sujeito ou pode compor algumas orações sem sujeito (funcionando como verbo impessoal) e esse último caso é o assunto de hoje.
A regra geral de concordância verbal diz que o verbo deve concordar com o(s) núcleo(s) do sujeito, mas esse verbo, além dessa possibilidade, apresentas particularidades em que se comporta de modo diverso. Vejamos quais são elas:
a)Nas orações que indicam DATA, HORA OU DISTÂNCIA, não há sujeito (casos de oração sem sujeitou ou de sujeito inexistente) e o SER concordará como número que indica essas informações:
b) Com sujeito que indique quantidade ou medida, mais as expressões pouco, muito, menos de, mais de, o suficiente, o bastante,… o verbo fica sempre no singular, independentemente da quantidade informada ou da utilização do plural em outros termos da oração.
Assim, é bom ficar atento, pois nem sempre sujeito e verbo concordam: pode não haver sujeito ou podemos estar diante de uma exceção.
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2 de abril de 2017
VERBO SER
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