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28 de outubro de 2016

QUEM SE ATREVE A JUSTIFICAR ESSAS QUESTÕES????

Família, 20 questões mistas para a galera!! NA CHINA, A RAIVA PERSEGUE OS SINDICATOS Operários da Nike, Adidas, Converse: Nunca as greves foram tão numerosas e espetaculares na China. Han Don­gfang, fundador do primeiro sindicato independente, preso após os protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, depois expulso do país em 1993, extrai ensinamentos dessas lutas para as quais sua organização contribui.
Quem ainda pode duvidar da capacidade de mobiliza­ção dos trabalhadores chineses quando seus direitos são ameaçados? Em abril, em Dongguan, cidade do sul da China, 40 mil trabalhadores da gigante fábrica de calçados Yue Yuen – que produz para marcas ocidentais como Nike, Adidas, Converse… – fizeram greve durante duas semanas. Foi um dos movimentos mais importantes dos últimos anos.
Ele revelou até que ponto, durante três décadas, os gover­nos locais contornaram os direitos trabalhistas e ignoraram suas violações a fim de atrair, e depois conservar, os inves­timentos. Tudo começou quando os empregados descobriram que havia dez anos essa empresa taiwanesa não pagava a parte do empregador das obrigações sociais. Como estas eram depositadas num fundo controlado pelo governo local, as autoridades de Dongguan forçosamente teriam de estar sabendo. Elas tinham fechado os olhos, esperando que nin­guém iria descobrir e que, se isso ocorresse, ninguém iria criar problemas. No entanto, não somente alguns trabalhadores perce­beram, como reagiram bastante mal. Diante de uma situa­ção que se deteriorava rapidamente e que elas não sabiam como resolver, as autoridades entraram em pânico. Não que elas não estivessem acostumadas com greves: elas explo­dem quase todos os dias na cidade. Mas essa de Yue Yuen, muito mais significativa que as outras, atraiu a atenção dos meios de comunicação nacionais e internacionais.
O governo local não dispunha de nenhum mecanismo de regulação para um conflito desse tipo. Até existe um sindicato na fábrica, mas ele não se manifestou. Os empregados não tinham nenhum representante habilitado para fazer valer as reivindicações deles junto à direção ou para exigir uma negociação coletiva. ONG de defesa dos direitos dos trabalhadores, como muitas que existem no país, a Shenzhen Chunfeng Labour Dispute Center interveio então para ajudar a estabelecer a eleição de delegados e elaborar uma lista de reivindicações. O movimento, porém, logo se mostrou muito vasto e complexo para que esse grupo local que tinha apenas três membros pudesse dar conta da situação. Os grevistas apelaram para o sindicato provincial que pertence à Federação dos Sindicatos de Toda a China (FSTC, ou All-China Federation of Trade Unions – ACFTU), que dispõe de recursos consideráveis: cerca de 900 mil líderes em tempo integral em todo o país. Contra tudo que se poderia esperar, ele reagiu favoravelmente no Weibo (o chinês) e prometeu ajudar. por Han Dongfang
  1. As vírgulas, presentes no segundo período do texto, antes de “fundador” e após “independente”, podem ser substituídas por um par de travessões.
  2. No segundo período do texto, o termo “dessas lutas” completa o sentido do nome “ensinamentos”.
  3. As vírgulas, que isolam o termo “em Dongguan”, no segundo período do segundo parágrafo, poderiam ser retiradas, visto que esse termo consiste em um adjunto adverbial de lugar de curta extensão.
  4. No terceiro parágrafo, nas três ocorrências, o termo “que” pertence à mesma classe gramatical.
TRECHO: Ele revelou até que ponto, durante três décadas, os gover­nos locais contornaram os direitos trabalhistas e ignoraram suas violações a fim de atrair, e depois conservar, os inves­timentos. Tudo começou quando os empregados descobriram que havia dez anos essa empresa taiwanesa não pagava a parte do empregador das obrigações sociais. Como estas eram depositadas num fundo controlado pelo governo local, as autoridades de Dongguan forçosamente teriam de estar sabendo. Elas tinham fechado os olhos, esperando que nin­guém iria descobrir e que, se isso ocorresse, ninguém iria criar problemas.
5 No segundo período do quarto parágrafo, a partícula “se” poderia ser deslocada para posição pós-verbal “de­teriorava-se”, sem prejuízo para a correção gramatical.
6 Na primeira linha do último parágrafo, o conectivo “porém” – adversativo – poderia ser substituído, sem prejuízo para a correção, por: todavia, contudo, mas, entretanto.
O Encontro Internacional sobre o Direito à Cidade tem como objetivo fomentar um debate global e local sobre as ferramentas e estratégias para implementação do direito à cidade. O evento acontece nos dias 12, 13 e 14 de novem­bro, em São Paulo. O evento é gratuito e está aberto para inscrições nacionais e internacionais; são 40 vagas para o Brasil e 80 para países internacionais. Os participantes contribuirão com a construção de uma Plataforma Global pelo Direito à Cidade que contemplará princípios, temáticas, compromissos, metas e indicadores. A plataforma será apresentada durante os debates da Agenda Pós-2015, na Conferência das Nações Unidas sobre os Assentamentos Humanos (HABITAT III), em 2016, e para os organismos do sistema global e regional de proteção dos direitos humanos.
7. No segundo período do texto, as vírgulas foram utiliza­das pela mesma razão gramatical.
8 A oração “A plataforma será apresentada durante os debates da Agenda Pós-2015, na Conferência das Na­ções Unidas sobre os Assentamentos Humanos (HA­BITAT III)” poderia ser reescrita, mantendo-se a corre­ção gramatical, da seguinte forma: “Apresentará-se a plataforma durante os debates da Agenda Pós-2015, na Conferência das Nações Unidas sobre os Assentamentos Humanos (HABITAT III)”.
JEMAA-EL-FNA, PATRIMÔNIO ORAL DA HUMANIDADE Alvo de um atentado em 27 de abril de 2011, a praça, no centro de Marrakech, resiste ao assalto do tempo e de uma modernidade degradante e limitada. Novos talentos se revelam, e o público está sempre ávido por histórias Como demonstra Mikhaïl Bakhtin em sua admirável análise da obra de Rabelais, houve um tempo em que o real e o imaginário se confundiam, os nomes superavam as coisas que designavam, as palavras inventadas tinham exis­tência própria: elas cresceram, se desenvolveram, se uniram e se reproduziram como seres de carne e osso. O mercado, a grande praça e o espaço público eram o lugar ideal para sua eclosão: os discursos se entrelaçavam, as lendas eram revividas, o sagrado era ridicularizado sem deixar de ser sagrado, as paródias mais ácidas eram conciliáveis com a liturgia, o conto bem narrado mantinha o público em sus­pense, o riso se misturava às ações de graça, o malabarista e o saltimbanco aproveitavam a ocasião para fazer a coleta. É um universo de vendedores de roupas usadas e carregadores de água, artesãos e mendigos, vigaristas e desordeiros, malandros de mãos leves, pessoas simples de espírito, mulheres de vida fácil, desbocados, velhacos, espertos, charlatães, cartomantes, impostores, doutores de ciência infusa. Todo este mundo colorido, aberto e despreo­cupado, que deu sua força vital à sociedade cristã e islâmica – muito menos diferenciada que se poderia acreditar – na época do Arcipreste de Hita, foi suprimido pouco a pouco ou de maneira radical, pela burguesia nascente e pelo Estado controlador de cidades e vidas; não é mais que uma vaga lembrança para os países tecnicamente avançados e moral­mente vazios. A influência da cibernética e do audiovisual nivela a população e o espírito, “disneylisa” a infância e atro­fia sua capacidade imaginativa. Apenas uma cidade mantém o privilégio de abrigar o falecido patrimônio oral da humani­dade, qualificado por muitos com desprezo, como coisa de Terceiro Mundo. Refiro-me a Marrakech e à praça Jemaa-el­-Fna, nas imediações da qual, há mais de vinte anos e com intervalos regulares, eu escrevo, passeio e moro. por Juan Goytisolo
 9 No primeiro período do segundo parágrafo, a expres­são “em que” poderia ser corretamente substituída por “no qual” e “onde”.
10 A oração “o riso se misturava às ações de graça” po­deria ser reescrita, mantendo a correção gramatical, da seguinte forma: “Ao riso se misturavam as ações de graça”.
11 O referente do sujeito elíptico presente no início do se­gundo parágrafo é “a praça Jemaa-el-Fna”.
12 O emprego do sinal indicativo de crase em “à socieda­de cristã e islâmica”, no terceiro parágrafo, justifica-se pela regência do termo “vital” que exige complemen­to regido da preposição “a”, e pela presença do artigo definido feminino singular que determina o substantivo “sociedade”
. 13 Os termos “da cibernética e do audiovisual”, terceiro período do segundo parágrafo, funcionam como ad­juntos adnominais, ligando-se sintaticamente ao termo “influência”.
14 A conjunção “como”, no penúltimo período do texto, possui valor de conformidade.
OS CAMINHOS DA LIBERDADE As revoltas árabes se propagaram da Tunísia ao Egito e em seguida ao conjunto do mundo árabe. Nenhum país foi poupado e, apesar das dificuldades, um período sombrio começa a dissipar-se. Em poucas semanas, e à custa de cerca de mil mortos, os povos tunisiano e egípcio se livraram pacificamente de seus ditadores. Rapidamente, o movimento se esten­deu do Marrocos à Síria, passando pela Arábia Saudita e pelo Iraque. Por todos os lados, aspirações comuns como liberdade e dignidade, além da vontade de não violência. Nenhum país árabe foi poupado, nem mesmo os ricos Emi­rados Árabes Unidos, onde opositores foram imobilizados e uma associação de defesa dos direitos humanos foi colo­cada sob tutela do governo. A rapidez com que as chamas da revo lta eclodiram e se propagaram, alimentadas principalmente pela televisão Al-Jazeera, gerou algumas ilusões: a de que as mudanças seriam rápidas; os regimes cairiam um após o outro como um castelo de cartas; o amanhã, em sentido absoluto, des­pontaria já nos novos tempos. Mas não foi exatamente assim.
15  partícula “se”, no primeiro parágrafo do texto, funcio­na como pronome reflexivo nas duas ocorrências.
16 No segundo parágrafo, a expressão “à custa de cerca de mil mortos” poderia ser reescrita da seguinte forma, mantendo a correção e o sentido, “às custas de apro­ximadamente mil mortos”.
17 A vírgula, após o termo “rapidamente”, no segundo pe­ríodo do segundo parágrafo, poderia ter sido retirada, sem prejuízo para a correção gramatical.
18 No último parágrafo, em todas as ocorrências, os sinais de ponto-e-vírgula podem ser substituídos por vírgulas, manten­do-se a correção gramatical do período.
19 O termo “onde”, no último período do segundo pará­grafo, pode ser corretamente substituído por “em que” e “no qual”.
20 O termo “apesar das”, no segundo período do texto, pode ser substituído por “a despeito das”. GABARITO
  1. C
  2. E
  3. E
  4. C
  5. E
  6. E
  7. E
  8. E
  9. E
  10. C
  11. C
  12. E
  13. C
  14. E
  15. C
  16. E
  17. C
  18. E
  19. E
  20. C

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